RESUMO:A construção do conhecimento social, sob o enfoque piagetiano, vem sendo alvo de pesquisas recentes no contexto brasileiro. Nessa perspectiva, o presente artigo traz dados parciais de um estudo evolutivo a respeito das ideias de crianças e adolescentes sobre a não aprendizagem. Apresentamos aqui os dados obtidos a partir do segundo instrumento metodológico utilizado na pesquisa: a análise de uma história envolvendo uma situação de não aprendizagem, aplicado em 80 escolares entre 06 e 16 anos. Os principais resultados indicam que a maioria dos sujeitos tende a responsabilizar somente os alunos pela não aprendizagem, justificando-a por meio de fatores como desinteresse, indisciplina, entre outros. As crenças dos sujeitos são analisadas também conforme os níveis de compreensão da realidade social e se apresentam, para a maioria deles, no nível mais elementar. Palavras-Chave: Conhecimento Social; Estudo Evolutivo; Aprendizagem.
Neste trabalho apresentamos um recorte de uma pesquisa que investiga as idéias e concepções de psicopedagogos e pedagogos em relação às dificuldades de aprendizagem. Analisamos aqui as respostas de estudantes dos cursos de Psicopedagogia de instituições particulares do interior do estado de São Paulo e Minas Gerais. Foram selecionados aleatoriamente estudantes que estavam no início, no meio e no final do curso de especialização, totalizando 52 sujeitos participantes da pesquisa. Todos os sujeitos responderam a um questionário contendo nove questões discursivas. Apresentaremos aqui os dados referentes a três delas: 1) O que é dificuldade de aprendizagem; 2) Em que momento você julga necessário encaminhar um aluno para atendimento especializado? 3) Você já encontrou em sua prática alunos com dificuldades de aprendizagem? Se sim, emita um parecer sobre uma criança, seu aluno, que apresentou dificuldade. Se não, explique hipoteticamente. Os dados obtidos a partir das respostas foram categorizados segundo a análise de conteúdo e análise estatística simples. Os principais resultados indicam que 56% dos futuros psicopedagogos acreditam que a dificuldade de aprendizagem refere-se sempre e somente a uma incapacidade do sujeito que não aprende; 46% sentem-se incapazes diante do quadro de um aluno que não aprende e não sabem intervir, necessitando recorrer a atendimentos especializados e 33% descrevem alunos com dificuldades de aprendizagem como aqueles que possuem problemas relacionados aos conteúdos abordados em sala de aula, principalmente matemática e leitura e escrita. Estes dados iniciais apresentam as idéias e concepções que futuros profissionais têm e chamam a atenção para a importância da discussão destes temas nos cursos de formação de psicopedagogos.In this paper we present a part of research which investigates the ideas and conceptions of psycopedagogues and pedagogues in relation to learning difficulties. Here we analyze the answers of students 0in psychopedagogy courses from private institutions in the States of São Paulo and Minas Gerais, Brazil. Students who were in the beginning, middle and end of a specialization course were chosen at random, giving a total of 52 participants in the research. All participants answered a questionnaire with nine essay questions. Here we present data regarding three of them: 1) What is a learning difficulty? 2) At what moment do you judge it necessary to direct a student to specialized attention? 3) Have you already met students with learning difficulties in your teaching practice? If yes, give your opinion regarding the child, your student, that presented difficulties. If not, give a hypothetical explanation. Data obtained from the responses were categorized according to content analysis and simple statistical analysis. The principal results indicated that 56% of future psychopedagogues believe that learning difficulties refer always and only to the incapacity of the subject who doesn't learn; 46% feel incapable in the face of a situation of a student who doesn't learn and t...
Muitas pessoas contribuíram direta ou indiretamente para o desenvolvimento deste trabalho, meu carinho e meu sincero agradecimento a todas elas, em especial: À querida Profa Dra. Rosely Palermo Brenelli, pela sua imensurável dedicação, que com todo rigor científico me acompanhou durante todos esses anos com muito carinho, amizade e serenidade. À minha família, em especial aos meus pais, Morvan e Isabel, às minhas irmãs, Érika e Cláudia, e à tia Joana, que sempre entenderam, cada um a sua maneira, minhas ausências e me incentivaram durante toda a realização deste estudo. Às professoras Dra. Orly Zucatto Mantovani de Assis e Dra. Márcia Regina F. de Brito, pelas valiosas contribuições e sugestões ao trabalho no Exame de Qualificação. Às professoras Dra. Maria Lúcia Moro e Dra. Shiderlene Vieira de Almeida Lopes pelo acolhimento carinhoso em Curitiba durante a visita de G. Vergnaud ao Brasil. A todos os graduandos e professores do Curso de Pedagogia e à direção da Faculdade Integrada de Mirassol (FAIMI), que entenderam minhas ausências e sempre colaboraram, cada um a sua maneira e fazendo o que estava ao alcance, para que eu pudesse desenvolver meus estudos de doutorado. Às crianças muito especiais, aos professores, funcionários, coordenadores e diretora da Escola Municipal Prof. Darcy Amâncio (Mirassol-SP) pela participação na pesquisa e por terem me recebido tão carinhosamente, procurando garantir que os objetivos do trabalho pudessem ser atingidos. v Aos funcionários da Pós-graduação da Faculdade de Educação da UNICAMP, pela responsabilidade, atenção e carinho dedicados a mim neste período. São tantos amigos que ficaria difícil um agradecimento para cada um, mas meu profundo carinho e obrigada de coração pelas diferentes e valiosas contribuições dos amigos Ana
O objetivo do presente estudo consistiu em verificar em que medida uma intervenção pedagógica, via Jogo de Argolas, pode ser favorável à construção da noção de multiplicação em crianças. A fundamentação teórica baseia-se na Epistemologia Genética de Piaget, cujo pressuposto teórico central destaca a construção do conhecimento pelo sujeito a partir das trocas com o meio e a importância do processo de equilibração. Foram estudados 17 sujeitos, que compunham uma classe de 4º ano do Ensino Fundamental, de uma escola cooperativa do interior de São Paulo. Aplicou-se o pré-teste individualmente nos sujeitos, com o objetivo de avaliar o nível de construção da noção de multiplicação e divisão aritméticas. O pós-teste consistiu em verificar a evolução dos sujeitos, após serem submetidos a uma intervenção com Jogo de Argolas, realizada pelo professor e pelo experimentador. Para o pré-teste e o pós-teste foi utilizada a “Prova de Multiplicação e Divisão Aritméticas.” Organizaram-se seis sessões de intervenção com o Jogo de Argolas, o qual, previamente analisado, permitiu destacar situações-problema que envolviam a multiplicação. Durante a intervenção, os sujeitos foram organizados em quatro grupos, escolhidos aleatoriamente. A análise qualitativa dos dados permitiu verificar mudanças expressivas em grande parte dos sujeitos, no que concerne à construção da noção de multiplicação, o que foi favorecido pelo trabalho de intervenção pedagógica, via Jogo de Argolas.
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