ResumoEste artigo apresenta uma pesquisa em que foram identificadas e analisadas as concepções sobre Geometrias não Euclidianas de um grupo de 27 professores de Matemática, da Educação Básica, que atuam em escolas públicas do Estado do Paraná. Para atingir o objetivo, procurou-se averiguar os conhecimentos, as opiniões, as preferências e as ideias que os participantes da pesquisa apresentam a respeito dessas Geometrias. A escolha desses participantes realizou-se por meio de um questionário, e a coleta dos dados adveio de uma entrevista semiestruturada. Constatou-se que seis professores não apresentam concepções sobre o assunto e, dentre estes, um professor não sabia da inclusão das Geometrias não Euclidianas na estrutura curricular do estado do Paraná. Treze professores apresentam algumas ideias e opiniões sobre as Geometrias não Euclidianas. Os resultados mostram que a inserção e o estudo das Geometrias não Euclidianas ainda não instauraram novas concepções, uma vez que somente oito professores apresentam suas concepções fundamentadas em resultados e/ou conceitos dessas Geometrias.
Palavras-chave:Geometrias não Euclidianas. Concepções de Geometrias. Formação de Professores. Educação Básica.
AbstractCurrent research identified and analyzed the concepts of non-Euclidean geometries of a group of 27 primary school Math teachers who work in government schools in the state of Paraná, Brazil. Knowledge, opinions, preferences, and ideas on the geometries of the participants were verified. The participants were chosen through a questionnaire and data collection was retrieved from a half-structured interview. Six teachers did not provide any ideas on the subject matter and one male teacher was not aware of the inclusion of non-Euclidean geometries in the curriculum. Thirteen teachers presented some ideas and opinions on non-Euclidean geometries. Results show that the insertion and the study of non-Euclidean geometries have not introduced new concepts since only eight teachers provided concepts based on results and concepts of these geometries.
Este artigo tem como objetivo apresentar uma investigação a respeito das razões que levam estudantes da microrregião de Capanema (Paraná) a evadir do curso de Licenciatura em Matemática. Para tanto, um questionário foi encaminhado para os 55 alunos evadidos do curso com perguntas a respeito de quando entraram no curso, de sua situação atual e de sua evasão. Obteve-se um total de 36 respostas e, a partir das orientações da Análise de Conteúdo, agrupou-se as razões que levaram os alunos a evadir do curso. Observou-se que as principais razões para a evasão escolar foram questões pessoais e a Pandemia do Covid-19 no Brasil, o que caracteriza evasão por externalidades. Além disso, aproximadamente um terço dos ex-alunos está matriculado em outro curso superior, o que indica evasão para inserção.
O objetivo deste artigo é descrever as dificuldades e os obstáculos apresentados por um grupo de professores de Matemática da Educação Básica observados durante um minicurso introdutório sobre a Geometria Hiperbólica. Os sujeitos da pesquisa são quarenta e um professores de Matemática de cidades da região norte do estado do Paraná. Para obter os dados da pesquisa, realizou-se um minicurso sobre a Geometria Hiperbólica, especificamente o Modelo de Poincaré, e o GeoGebra, no qual foram gravadas, em áudio e vídeo, as falas dos professores e as atividades por eles realizadas. Da análise, destaca-se que as dificuldades e os obstáculos para a compreensão de conceitos básicos da Geometria Hiperbólica estão relacionados à representação dos objetos geométricos nesta Geometria, bem como à “contaminação” que a Geometria Euclidiana desempenha no momento do aprendizado da Geometria Hiperbólica. Observou-se também dois obstáculos epistemológicos: geral e verbal.
O objetivo deste trabalho é descrever uma experiência desenvolvida com alunos do 3º ano do Ensino Médio de um Colégio Estadual localizado em uma cidade no Norte do Estado do Paraná. Sua finalidade foi investigar as contribuições do software GeoGebra no estudo de conceitos da geometria hiperbólica, mais precisamente a construção do triângulo hiperbólico, de modo a explorar o resultado sobre a soma dos ângulos internos de um triângulo nesta geometria. Para tanto, foi oferecido uma oficina que teve duração de 12 (doze) horas, e neste texto serão apresentadas algumas análises da realização das atividades intituladas “Comprovação do Axioma Hiperbólico” e “Construindo o Triângulo Hiperbólico”. Dentre os resultados obtidos, destaca-se a compreensão dos alunos quanto ao fato de que as geometrias não euclidianas não obedecem, necessariamente, todos os padrões da geometria euclidiana. Os alunos também perceberam a diferença entre a representação de uma reta euclidiana e de uma reta hiperbólica. Nesse sentido, acredita-se que suas concepções a respeito de retas mudaram no momento em que se depararam com retas em forma de curvas e, consequentemente, reconheceram a existência de um triângulo diferente do triângulo euclidiano, cuja soma dos ângulos internos é menor que 180º.
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