Objetivo: Identificar os fatores que se relacionam à sobrecarga produzida sobre cuidador no cuidado de idosos dependentes e sua correlação com a qualidade de vida. Métodos: Estudo transversal, que avaliou variáveis sócio-demográficas (sexo, faixa etária, escolaridade, grau de parentesco com o idoso e remuneração da atividade cuidador), a sobrecarga (Zarit Burden Interview) e a qualidade de vida (WHOQOL- Abbreviated) dos cuidadores de pacientes idosos do Hospital Dia do Idoso de Anápolis. Foram obtidas informações sobre o perfil do idoso dependente: o nível de dependência (índice de Katz) e variáveis demográficas (sexo e faixa etária). As médias das variáveis categóricas foram analisadas estatisticamente pelo teste T-Student e ANOVA e entre as variáveis quantitativas foi calculada correlação Pearson. Resultados: De 35 cuidadores incluídos, 83% apresentaram grau de sobrecarga no mínimo moderada. Cuidadores do sexo feminino, alfabetizadas, sem grau de parentesco com idoso obtiveram maiores médias de sobrecarga. Idosos muito dependentes estiveram relacionados também a maiores índices de sobrecarga. Evidenciou-se associação entre altos níveis de sobrecarga e baixos escores na percepção da qualidade de vida. Conclusões: Conclui-se que sobrecarga vivenciada pelos cuidadores de idosos com maior dependência influencia na pior percepção de qualidade de vida e que há um perfil de cuidadores mais suscetível à sobrecarga, contribuindo para conscientização da equipe de saúde sobre a importância de formular medidas de apoio ao cuidador e até de tratamento para que o cuidado seja exercido de forma eficiente no Hospital Dia do Idoso de Anápolis.
INTRODUÇÃO: A pandemia pelo coronavírus (COVID-19), teve impacto significativo nos centros de saúde e hospitais, com redistribuição de profissionais, equipamentos e estrutura médica, com déficits significativos nos setores primários de prevenção. Por sua gravidade e prevalência é fundamental a avaliação do contexto do diagnóstico de Câncer de Próstata (CaP) durante a pandemia de COVID-19. OBJETIVOS: Analisar o impacto da pandemia de COVID-19 no diagnóstico de Câncer de Próstata no Brasil em 2020. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional, ecológico, avaliando o número de diagnósticos de CaP nas diferentes regiões do Brasil em 2020 comparando com os anos de 2018 e 2019. Os dados foram obtidos por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A Análise de Variância (ANOVA), foi feita utilizando-se o software estatístico RStudio observando-se a significância ao nível de 5%. RESULTADOS: No caso de Neoplasia Maligna da Próstata, ao nível de 5%, o p-valor foi estimado em 1.58e-05 < 0,05, ao comparar os anos de 2018 e 2020, e de 6.32e-07 < 0,05, quando comparados os anos de 2019 e 2020 indicando redução significativa no número de diagnósticos entre nos anos avaliados. A análise regional indicou que a região mais impactada foi a Região Sudeste com uma redução de 15,7% seguida da Região Sul, com 15,4% e Região Nordeste com 13,4% de decréscimo de diagnósticos no ano de 2020, quando comparado com 2019. As Regiões Centro-Oeste e Norte não apresentaram, diferenças significativas no período avaliado. CONCLUSÃO: Conclui-se que a pandemia de COVID-19 causou impacto significativo sobre o diagnóstico de CaP no Brasil. Determinar as regiões onde o número de diagnósticos reduziu de forma acentuada é essencial para determinar os pontos prioritários de fortalecimento da atenção primária com a finalidade de minimizar os prejuízos causados pela pandemia no diagnóstico precoce de Câncer de Próstata. PALAVRAS-CHAVE: COVID-19, Câncer de Próstata, Diagnóstico precoce, Urologia
RESUMOO transplante de Medula Óssea é marcado por uma série de empecilhos que interferem no número de doadores, precisando assim de intervenções. Assim, a Liga de Transplantes FM-UFG (LT-FMUFG) atua em campanhas abertas ao público, levando informações e esclarecendo dúvidas, buscando desconstruir mitos e apresentar uma visão humanitária da doação de órgãos. Contudo, com a pandemia do COVID-19 essas campanhas não ocorreram, impactando no número de doadores. Nesse sentido, faz necessário demonstrar os impactos causados pela pandemia no número de doadores de medula óssea. Para isso realizou-se estudo observacional longitudinal retrospectivo de dados secundários fornecidos pelo REDOME, os quais foram relacionados às atividades de extensão da LT-FMUFG. Observou-se um decréscimo de 40,4% e 31,2% no país e no estado de Goiás, respectivamente, em relação a 2019 nos cadastros de doadores de medula óssea. A pandemia influenciou essa redução ao criar um contexto de isolamento social e dificultar a realização de campanhas que conscientizem e incentivem as doações. É através de campanhas que a população consegue informações sobre o processo de doação e cadastro.
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