O pênfigo vulgar caracteriza-se por ser uma doença vesicobolhosa autoimune que acomete a mucosa e pele. A sua forma mucosa tem como etiologia a produção de autoanticorpos contra a desmogleína 3, já a forma muco-cutânea a produção de autoanticorpo é contra a desmogleína 1 e 3. Quando atingidas essas proteínas formam-se bolhas intraepidérmicas, geralmente logo acima da membrana basal. (SOUTOR, HORDINSKY, 2014). Esta condição acomete todas as faixas etárias sem distinção de sexo e etnias, tendo preferência pela idade adulta e predisposição genética. Os objetivos deste artigo é de destacar a importância do médico generalista em saber diagnosticar o pênfigo vulgar. A presente pesquisa é em forma de estudo de caso exploratório, investigativo, qualitativo e descritivo com uma análise retrospectiva de um paciente diagnosticado com pênfigo vulgar, realizada na cidade de Diamantino- MT. Os dados foram coletados por meio de entrevista. O estudo de caso é referente a um masculino, 46 anos com queixa de lesões bolhosas em dorso na altura da escapula, com diagnostico de varicela-zoster tratado com sintomáticos e aciclovir, após algumas semanas com progressão e piora dos sintomas é encaminhado para dermatologista que retira todas as medicações e realiza uma biópsia das lesões, com a espera da biopsia as lesões apresentaram uma piora, a biopsia revelou o diagnóstico de pênfigo vulgar. Após diagnostico errôneo e tratamento não efetivo para a queixa de um paciente com lesões cutâneas, a experiência de um médico que já havia presenciado um diagnóstico anterior com lesões similares as do paciente foi capaz de reconhecer e encaminha-lo para um especialista a fim de receber um diagnóstico e tratamento adequado. Este trabalho é, assim sendo, uma circunstância pertinente para compartilhar conhecimentos a respeito da investigação diagnóstica e de sua relevância quanto a tratamento empregado posteriormente ao diagnóstico.
O termo síndrome da leucoencefalopatia posterior reversível foi descrito por Hinchey no ano de 1996, com propósito de contemplar a encefalopatia hipertensiva e suas particularidades a uma única síndrome clínica e neurorradiológica. O objetivo deste estudo foi apresentar os aspectos clínicos e de neuroimagem da síndrome da encefalopatia posterior reversível (PRES) presentes na literatura. Para isso foi realizado trabalho de revisão bibliográfica da literatura. A busca dos trabalhos na literatura foi realizada por meio de pesquisa nas seguintes bases de dados: Medline/Pubmed, Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Scielo, Lilacs e Google Scholar. O corte temporal aplicado foi de 6 anos. Os resultados demostraram que os sintomas clínicos mais comuns da PRES estão caracterizados por cefaleia, alteração do estado de consciência, que pode levar a estupor e coma, convulsões, náuseas, vômitos, déficits neurológicos focais e alterações. Foi possível identificar quatro padrões principais de PRES, sendo eles: padrão de distribuição holo-hemisférica, padrão do sulco frontal superior, padrão parietal-occipital dominante, expressão parcial e/ou assimétrica dos padrões primários. Conclui-se que a PRES é uma síndrome neurológica que pode surgir em vários contextos, muitas vezes sem qualquer fator de risco habituais diagnosticados sendo encontrada na prática de várias especialidades e estando provavelmente muito subdiagnosticada. A familiarização com esta entidade permitirá o reconhecimento e instituição de terapêutica precocemente, com o objetivo de melhorar o prognóstico destes doentes.
Os cistos ou abscessos de Bartholin são predominantemente encontrados em mulheres em idade fértil, sua incidência é mais frequente e observada no início da puberdade aumentando com a idade até a menopausa, podendo afetar significativamente a vida de uma mulher. A dor e o inchaço podem impedir atos do cotidiano como sentar, caminhar e ter relações sexuais. O diagnóstico é frequentemente clínico porém massas atípicas podem exigir imagens adicionais, biópsia de tecido ou excisão completa. Em alguns casos, os cistos podem ficar aumentados e dolorosos ou infectados. As opções de tratamento estão disponíveis para alívio dos sintomas, bem como para preocupações cosméticas. Antibióticos podem ser necessários em caso de infecção secundária. Pacientes na pós-menopausa podem precisar de mais investigações para descartar a possibilidade de câncer. Cistos e abscessos de Bartholin sintomáticos são responsáveis por um número significativo de todas as consultas ginecológicas por ano.
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No ano de 2019 deu início a uma pandemia causada pelo SARS-COV-2, um vírus da família Coronaviridae. A principal manifestação da doença são sintomas gripais e respiratórios, que podem rapidamente evoluir para Síndrome Respiratória Aguda Grave e levar o paciente a óbito. As taxas de infecção em criança e jovens são baixas em comparação as outras faixas etárias. Porém, uma nova síndrome que acomete crianças e jovens está preocupando pais e médicos pediatras. Trata-se da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, uma nova doença que tem os sintomas parecidos com a Doença de Kawasaki e pode levar à morte. O objetivo geral do presente trabalho é reunir estudos e apresentar quais as principais manifestações do COVID-19 em crianças e adolescentes, os objetivos específicos foram descrever e caracterizar a síndrome, além de demonstrar o diagnóstico e as principais formas de manejo adotadas. O trabalho foi feito em forma de revisão bibliográfica, reunindo e analisando dados em outros artigos científicos. Foram encontrados dados que a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica no momento é mais letal que o COVID-19 para a faixa etária de 0 a 19 anos, podendo matar até 2,6 vezes mais. O tratamento é feito de forma que reduza os sintomas e diminua as chances de complicações. Logo, necessita-se ainda de muitos estudos para compreender melhor a SIM, entender qual a origem, uma forma de diagnóstico precisa e o tratamento mais eficiente para que ocorra a diminuição no número de mortes. Também é necessário um acompanhamento dos pacientes, para saber se a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica deixará sequelas ao decorrer do tempo.
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