ResumoA criança hospitalizada precisa lidar com estressores que geram ansiedade e sofrimento. Com o objetivo de descrever comportamentos de coping de crianças hospitalizadas e suas relações com idade, sexo e motivo da hospitalização, foram analisadas respostas ao Instrumento de Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização de 148 crianças (6-12 anos, M = 9,5 anos), a partir de um banco de dados integrado. Os resultados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Tomar remédio, conversar, assistir televisão, rezar e brincar foram os comportamentos mais referidos. Houve correlação entre comportamentos de coping e diferenças decorrentes do motivo da hospitalização. Meninas cantam mais e referiram mais choro, tristeza e medo do que meninos. Não foram verificadas diferenças em relação à idade, mas o comportamento de chantagem diminuiu em função da maior idade. Sugere-se que variáveis como sexo, motivo da hospitalização e idade sejam consideradas em intervenções com foco no coping da hospitalização. Palavras-chave:Coping; Criança hospitalizada; Hospitalização.
O estresse tem sido associado a problemas de saúde em professores, sendo importante compreender suas estratégias de enfrentamento (coping). Assim, o presente estudo revisou a literatura sobre estresse e coping em professores, com a análise dos principais resultados de pesquisas da área e de suas características metodológicas. Foram analisados artigos publicados entre 2006-2011 em bases internacionais do Portal Periódicos/CAPES, com as palavras-chave: stress, coping e teacher. Os 19 artigos sobre o tema disponíveis integralmente foram analisados. A partir desse material, procedeu-se análise relacionada ao estresse, às estratégias de enfrentamento e às suas implicações para o trabalho docente. É evidenciada a necessidade de práticas avaliativas e interventivas em atenção ao coping e aos sintomas de estresse, de modo a ampliar a compreensão sobre os processos que levem ao bem-estar docente e, consequentemente, à qualidade do ensino ofertado.
RESUMO: a educação inclusiva tem sido um desafio para diferentes profissionais que trabalham na promoção do desenvolvimento de alunos com deficiência. Estes têm a escola como um espaço fundamental para promover o desenvolvimento social, emocional e acadêmico, a partir de oportunidades de vivências estimuladoras da interação e mediação para a aprendizagem de significados e sentidos e que contribuem para processos de resiliência. Este estudo analisou o conteúdo de publicações nacionais da última década (2000)(2001)(2002)(2003)(2004)(2005)(2006)(2007)(2008)(2009)(2010) sobre concepções de professores a respeito da inclusão de alunos com alguma necessidade educativa especial (NEE) e interações no contexto educacional inclusivo, também identificando fatores facilitadores e impeditivos da efetivação das diretrizes educacionais existentes. Após busca sistemática na Biblioteca Virtual em Saúde -Psicologia (BVS-PSI), com as palavras-chave: professor, educação inclusiva, interação, educação especial, escola, aprendizagem, concepções, deficiência intelectual, mediação, desenvolvimento e relacionamento, 29 artigos foram recuperados e lidos na íntegra. Verificou-se um predomínio de autores da área da Psicologia e de coletas de dados realizadas via entrevista e questionário. Os estudos apresentaram concepções sobre deficiência ligadas a características individuais que causam limitações. A falta de apoio de equipe especializada, de materiais didáticos e assistivos, de formação e preparo foram apontados como principais fatores que dificultam a efetivação dos princípios inclusivos. A literatura mostra a necessidade de capacitação dos professores. Diante disso, sugerem-se novos estudos sobre a saúde do professor e suas concepções sobre a inclusão escolar, além da necessidade de intervenções escolares baseadas na problematização dos determinantes sociais e históricos associados às deficiências apresentadas e ao mal-estar docente. PALAVRAS-CHAVE:Educação Inclusiva. Professores. Deficiências. Interação professor-aluno. ABSTRACT:Inclusive education has been a challenge for different professionals engaged in promoting the development of students with disabilities. Schools have been an essential place for promoting social, emotional and academic development, because they enable opportunities for experiences that stimulate interaction and mediation of learning of significant content, while contributing towards resilience processes. This study analyzed the content of national studies published between 2000 and 2010 on teachers' conceptions of inclusion of pupils with educational needs and interactions in the context of inclusive education; it also aimed to identify factors that facilitate and hinder effectiveness of educational guidelines. After a systematic search of the BVS-PSI portal using the keywords teacher, inclusive education, interaction, special education, school, learning, conceptions, mental disability, mediation, development and relationship, 29 articles were encountered. There was a predominance of authors in the field o...
ResumoEnsinar em classes multisseriadas pode ser estressante, especialmente em zonas rurais, devido ao deslocamento e falta de recursos. Este estudo identificou estressores percebidos no trabalho, avaliou o estresse, a ansiedade e as estratégias de enfrentamento correlacionando-os com variáveis pessoais e do trabalho de 21 professores responsáveis por duas a três séries/classe, com 16,4 alunos, em média. Identificou-se, em 57% da amostra, estresse relacionado à ansiedade (moderada a grave em 30%). Os estressores mais frequentes foram pouco acompanhamento familiar e problemas motivacionais e comportamentais dos alunos. Predominaram estratégias de enfrentamento baseadas na solução de problemas, especialmente entre professores sem estresse e/ou com mais séries/classe, seguidas de busca de práticas religiosas. Estas se correlacionaram com a busca de suporte social e com o tempo de serviço, especialmente entre os casados e aqueles com menos séries/turmas. São necessários mais estudos sobre o impacto do contexto de ensino multisseriado na saúde mental dos docentes. Palavras-chave:Estresse; ensino; professores. AbstractTeaching in multigrade classes can be stressful, especially in rural areas caused by factors such as displacement and lack of resources. This study identified stressors at work, evaluated the stress, anxiety and coping behaviors, correlating with personal and work variables. We studies 21 teachers who were responsible for 2-3 series/class, with 16.4 students, on average. Stress was identified in 57% of the sample correlated with anxiety (moderate to severe in 30%). More common stressors were: little family monitoring and motivational and behavioral problems of students.Coping behaviors based on problem solving was predominant, especially among teachers without stress and/or more series/class, followed by search for religious practices. These are correlated with seeking social support and time of service, especially among married people and those with fewer grades/classes. There is a need for more studies on the impact of multigrade teaching in the context of teachers´ mental health.Krywords: Stress; teaching; teachers. Indicadores de estrese y estrategias de enfrentamiento en profesores de enseñanza multiseriadaResumen Enseñar en clases multiseriadas puede ser estresante, especialmente en zonas rurales, debido al desplazamiento y falta de recursos. Este estudio identificó estresores percibidos en el trabajo, evaluó el estrese, la ansiedad y las estrategias de enfrentamiento correlacionándolos con variables personales y del trabajo de 21 profesores responsables por dos a tres series/clase, con 16,4 alumnos, en promedio. Se identificó, en el 57% del muestreo, estrese relacionado a la ansiedad (moderada a grave en el 30%). Los estresores más frecuentes fueron poco acompañamiento familiar y problemas motivacionales y comportamentales de los alumnos. Predominaron estrategias de enfrentamiento basadas en la solución de problemas, especialmente entre profesores sin estrese y/o con más series/aula, seguidas de bú...
A prematuridade (PT) e o baixo peso ao nascimento (BP) são fatores de risco para o desenvolvimento, assim como as variáveis psicossociais. Este estudo teve por objetivo descrever e analisar as relações entre variáveis psicossociais e de nascimento e o desempenho cognitivo, linguístico, motor e comportamental em crianças nascidas PTBP, com idade de 12 a 36 meses. Essas relações foram estudadas em 40 crianças PTBP, com 12-36 meses de idade, avaliadas pela Bayley-III Screening Test (BSID-III), e também em seus pais, que responderam ao Child Behavior Checklist (CBCL 1½-5 anos) e à entrevista para identificação de riscos biopsicossociais. Prontuários médicos também foram consultados. Identificou-se maior frequência de risco para problemas de desenvolvimento na área cognitiva e de linguagem expressiva. Destacam-se as correlações entre condições de nascimento e problemas de desenvolvimento, risco psicossocial severo e riscos à linguagem receptiva e a problemas comportamentais, bem como entre os últimos e riscos à linguagem expressiva e à cognição. Aponta-se a necessidade de monitoramento do desenvolvimento dessas crianças, com atividades de avaliação, estimulação precoce e atendimento familiar.
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