O ensino de citologia é de complexo entendimento pelos alunos, pois é abstrato. Dentro desse contexto, o uso de modelos didáticos são ferramentas que colaboram com o docente para tornar o conteúdo mais concreto. A fim de propor uma sistematização dessa abstração, fora proposto aos acadêmicos do curso de educação física, a realização de maquetes celulares e que pudessem concomitantemente à facilitação didática, permitir ao docente meios de mensurar o processo de aprendizagem. O relato de experiência procurou verificar se houve compreensão das funções celulares, após a construção dos modelos, de célula eucarionte animal, e se essa metodologia contribui para diminuir a abstração em relação ao conteúdo. Pôde-se perceber através dos relatos dos alunos que a metodologia foi positiva, possibilitou a associação entre organelas celulares e suas funções, favorecendo a compreensão e a aprendizagem.

Este artigo trata de uma revisão integrativa da literatura que tem o objetivo de evidenciar as principais características da utilização de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) para o suporte visual didático-pedagógico utilizado no ensino de alunos surdos, como ferramenta disponível para oportunizar novas relações de comunicação em contextos sociais cotidianos. Foram consultadas publicações da comunidade científica nas bases de dados Medical Literature and Retrivial System onLine e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, no período de 2010 a 2020. Onze estudos foram selecionados para a análise, dos quais, sete deles foram obtidos em periódicos internacionais. A revisão identificou duas concepções acerca da surdez e como elas são abordadas temporalmente. A primeira, clínico-terapêutica, ocupa-se com o diagnóstico da surdez e a reabilitação do surdo. A segunda, socioantropológica, ocupa-se em perceber a surdez como diferença cultural e não como uma patologia. Desse modo, evidenciou-se nesta pesquisa que as TDIC são utilizadas por duas perspectivas diferentes ambas com o foco na qualidade de vida do sujeito surdo. A primeira como ferramentas didático-pedagógicas sendo suporte visual para o aluno surdo e a outra como tecnologia para fins de reparo no defeito orgânico do indivíduo, a surdez.