Resumo O objetivo deste artigo é analisar o impacto da obesidade adulta de homens e mulheres no mercado de trabalho brasileiro e nos rendimentos salariais. A base teórica corresponde ao modelo de Grossman e são utilizados os microdados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013. Como metodologia, são usados os modelos Probit e Heckit e o método Propensity Score Matching (PSM). Evidenciou-se associação negativa entre obesidade e a participação no mercado de trabalho e nos salários apenas para as mulheres. Considerando os resultados do PSM, houve a confirmação que ser obeso exerce impacto negativo para as mulheres participarem desse mercado e buscarem maiores rendimentos, já para os homens, esse efeito é positivo. Ações mais efetivas de prevenção à obesidade adulta e redução na desigualdade de gênero devem ser adotadas, pois essa doença crônica gera ônus socioeconômico, especialmente, para trabalhadores do sexo feminino.
O artigo propõe uma nova forma de estimar o estoque de capital humano e capital físico nos âmbitos público e privado dos estados brasileiros e com isso analisa a importância dessa acumulação para o crescimento da produtividade do Brasil, o período compreendido na análise se refere aos anos de 2001 a 2008. A metodologia aplicada é a de Painéis Dinâmicos e os resultados mostram que, em todas as especificações, a taxa de crescimento do estoque de capital físico privado possui impacto positivo, e significativo, sobre o crescimento econômico. Já o estoque de capital humano mostrou-se significativo apenas nas estimativas realizadas com coeficientes individuais na equação de salário para cada um dos estados. Constatou-se ainda que a taxa de crescimento do capital humano é positiva e significativa e seu papel sobre o crescimento é maior que o do capital físico.
O objetivo deste artigo é analisar os efeitos da educação nos rendimentos dos indivíduos residentes no Brasil e, de forma específica, os das regiões Sul e Nordeste. As estimativas são realizadas a partir da base de dados da PNAD contínua para o ano de 2017, utilizando-se da equação de rendimentos proposta por Mincer (1974) e do procedimento de Heckman (1979) para corrigir o viés de seleção. Utiliza-se também o método de Trostel (2004) para o cálculo dos retornos da escolaridade tanto do Brasil quanto das regiões Sul e Nordeste. Como resultado principal, o modelo teórico e suas estimativas indicam que, em todas as regiões analisadas, o capital humano apresenta retornos crescentes, sendo estes cada vez maiores à medida que o indivíduo alcança graus mais elevados de educação, apontando que no Brasil pessoas com 4 anos de estudo têm retornos de 2,9% em seus salários; já com 15 anos de estudo, os retornos são de 33,2%. No Sul e Nordeste, os valores são, respectivamente, de 1,8% e 2,7% para 4 anos e 26,3% e 33,2% para 15 anos de estudo, apontando retornos maiores para a região Nordeste. Portanto os resultados sugerem que é de fundamental importância se delinearem políticas que incentivem a conclusão de níveis mais elevados de educação, a fim de se aumentar a renda dos trabalhadores.
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