O presente estudo avaliou extratos da pimenta rosa preparados em etanol e acetona quanto ao teor de fenólicos totais e a capacidade antioxidante (métodos DPPH e FRAP). Visando a possível aplicação da pimenta rosa como antioxidante natural em alimentos, investigou-se o efeito da adição da pimenta rosa frente à oxidação lipídica em hambúrgueres de tilápia preparados termicamente (grelha, forno convencional, micro-ondas e cozimento em água). Para tal, foi realizada a quantificação de malonaldeído, produto secundário da oxidação lipídica, pela análise de TBARS (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico). O extrato em etanol apresentou o teor de 137,73 ± 6,63 mg AGE/g, o qual foi superior ao determinado no extrato em acetona (61,01 ± 6,09 mg AGE/g). Ambos extratos apresentaram capacidade antioxidante para os métodos utilizados; entretanto, diferenças significativas foram observadas para os diferentes solventes extratores (p<0,05). A adição de pimenta rosa aos hambúrgueres reduziu a formação de malonaldeido nas amostras grelhadas e nas amostras preparadas em micro-ondas (p<0,05), sugerindo o efeito protetor da pimenta rosa sob a degradação de hidroperóxidos durante os processos oxidativos. Tais resultados destacam a possível aplicação deste fruto como aditivo natural em alimentos, representando uma alternativa para a substituição de antioxidantes sintéticos. Entretanto, estudos futuros são necessários para avaliar parâmetros como a dose-efeito e os aspectos sensoriais para a aplicação industrial. Mediante o potencial tecnológico da pimenta rosa e as perspectivas promissoras para a geração de renda de agricultores familiares, as características do sistema de produção da pimenta rosa também foram discutidas.
O objetivo deste artigo é analisar os efeitos da educação nos rendimentos dos indivíduos residentes no Brasil e, de forma específica, os das regiões Sul e Nordeste. As estimativas são realizadas a partir da base de dados da PNAD contínua para o ano de 2017, utilizando-se da equação de rendimentos proposta por Mincer (1974) e do procedimento de Heckman (1979) para corrigir o viés de seleção. Utiliza-se também o método de Trostel (2004) para o cálculo dos retornos da escolaridade tanto do Brasil quanto das regiões Sul e Nordeste. Como resultado principal, o modelo teórico e suas estimativas indicam que, em todas as regiões analisadas, o capital humano apresenta retornos crescentes, sendo estes cada vez maiores à medida que o indivíduo alcança graus mais elevados de educação, apontando que no Brasil pessoas com 4 anos de estudo têm retornos de 2,9% em seus salários; já com 15 anos de estudo, os retornos são de 33,2%. No Sul e Nordeste, os valores são, respectivamente, de 1,8% e 2,7% para 4 anos e 26,3% e 33,2% para 15 anos de estudo, apontando retornos maiores para a região Nordeste. Portanto os resultados sugerem que é de fundamental importância se delinearem políticas que incentivem a conclusão de níveis mais elevados de educação, a fim de se aumentar a renda dos trabalhadores.
O presente artigo tem como objetivo estudar o mercado de feijão brasileiro com a finalidade de avaliar a viabilidade de implantação de um contrato futuro de feijão comum no Brasil. Para verificar quais fatores afetam a viabilidade, foi utilizada a Teoria do Sucesso ou Fracasso de Contratos Futuros de Pennings e Leuthold (1999), enfocando na abordagem macro desta teoria. Os dados utilizados no trabalho são obtidos a partir da base de dados da FAOSTAT, IBGE, CONAB e CEPEA. Analisando a característica do produto e do mercado, os resultados mostram que dos oito aspectos analisados, quatro apresentam situações favoráveis (volatilidade de preços, tamanho do mercado físico, grau de concentração do mercado e integração vertical) e quatro desfavoráveis (perecibilidade e possibilidade de estocagem, homogeneidade e capacidade de mensuração, formas de comercialização e intervenção governamental). Portanto, de acordo com os resultados encontrados na abordagem macro não é possível uma implementação de um contrato futuro de feijão comum no Brasil.
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