Apesar das nascentes e olhos d’água serem considerados como área de preservação permanente (APP) desde 1965, o legislador por meio da Lei nº 12.651, de 2012, retirou a proteção ambiental dos afloramentos intermitentes. Essa proteção foi restabelecida pelo Supremo Tribunal Federal em fevereiro de 2018. O conhecimento pela comunidade técnico-científica da nova interpretação jurídica fixada para o diagnóstico e proteção destas feições é fundamental para a realização de estudos ambientais. Este artigo apresenta a evolução histórica da legislação de proteção ambiental no entorno de afloramentos de águas subterrâneas no Brasil e suas lacunas técnicas atuais. Por meio de dois exemplos apresenta-se as lacunas na legislação regulatória quanto à delimitação precisa de nascentes e olhos d’água móveis ou sujeitos à variação sazonal de nível. Sem a definição científica clara, a delimitação precisa desta modalidade de APP pode ficar comprometida. Espera-se que o tema incentive trabalhos futuros para investigação de soluções que contribuam para o aperfeiçoamento da proteção e restauração de ecossistemas relacionados com a água.
En el contexto de una emergencia climática, las ciudades son territorios vulnerables propensos a varios riesgos de desastres de diferente naturaleza. Las ciudades latinoamericanas son especialmente vulnerables, con altas tasas de urbanización y graves problemas socioambientales. En este contexto, este trabajo aborda las estrategias para la reducción del riesgo de desastres (RRD) con énfasis en aquellos riesgos intensificados por los cambios climáticos, centrándose en el espacio urbano brasileño. Para observar estos vínculos, se llevó a cabo un estudio de caso: la cuenca hidrográfica ubicada en un área urbana de Brasil – Florianópolis. El artículo examina la interacción existente entre las políticas sectoriales para el uso del suelo urbano, el cambio climático y la RRD mediante el análisis de documentos internacionales y la legislación nacional y los marcos de políticas seleccionados en todas las áreas de gobernanza. Además, explora la disponibilidad y accesibilidad de datos oficiales en términos de eventos de desastres, riesgos climáticos, demografía de las poblaciones afectadas y áreas ambientalmente protegidas. Finalmente, arroja luz sobre el papel de la cartografía, en particular de los mapas de riesgo, en la coordinación de las reglas de uso del suelo y las políticas de RRD.
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