Analisamos o processo de aprender a ensinar nos primeiros anos da docência, nas dimensões de conhecimento do conteúdo e do conhecimento didático de cinco professoras em início de carreira integrantes de um grupo colaborativo. A metodologia inscreve-se no campo dos estudos qualitativos de cariz colaborativo. Tomamos por base dois episódios de vídeos de aulas de Matemática envolvendo a classificação de formas geométricas na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Analisamos as interações ocorridas no grupo e descrevemos como a reflexão sobre a prática docente e o compartilhamento de experiências contribuem para desenvolvimento do conhecimento das professoras. Os resultados mostram que a vivência colaborativa oportunizou a identificação de lacunas conceituais decorrentes da formação inicial das professoras e desencadeou questões no âmbito da colaboração que levaram o grupo a formular princípios pertinentes para a abordagem deste tema em suas próximas aulas.
Na perspectiva de contribuir com discussões no campo da formação humana e das possibilidades de construção da qualidade social dos processos educacionais, este estudo estrutura-se nos moldes de um ensaio teórico que tem como pressuposto basilar práticas interculturais que buscam a equidade a partir de reflexões acerca das relações étnico-raciais na Educação Básica e no Ensino Superior. O objetivo deste ensaio é compartilhar ações de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do município de Naviraí, interior do Estado de Mato Grosso do Sul (MS), com base em práticas de projetos desenvolvidos tanto pela Gerência Municipal de Educação e Cultura (GEMED) quanto na Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul -(UFMS). Para este fim, tomamos como ponto de partida, a título de contextualização e ilustração, a descrição das potencialidades de duas propostas de estudos por nós realizadas anteriormente, as quais visaram promover ambientes formativos e fomentar discussões teórico-metodológicas acerca das relações étnico-raciais, a saber: 1) o projeto de ensino "Ciclo de cinema: dimensões da luta pela igualdade racial"; e 2) a atividade curricular de extensão universitária "Infância, Interculturalidade e Etnomatemática na Educação Infantil: o atendimento à criança indígena". No escopo das atividades mencionadas, o eixo catalisador que as fundamentaram, em termos de encaminhamentos, revelam caminhos promissores que acreditamos, na condição de professores-pesquisadores, somar esforços para consolidação de argumentos que fincam estacas do campo pessoal e profissional dos envolvidos diretamente aos processos de ensino e elementos reflexivos da pesquisa e extensão universitária propiciadas ao público-alvo e seus respectivos implementadores. Face a conclusão, defendemos que atividades como as aqui relatadas identificam problemas ainda abertos no cenário histórico-social-político vivenciados pela população brasileira frente às "duras lutas" para garantia do direito e acesso à educação, como Direito Humano, historicamente negado aos grupos étnicos-raciais considerados a minoria.
O artigo localiza-se no núcleo de uma pesquisa mais ampla, desenvolvida na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus Naviraí (UFMS/CPNV), em que se busca analisar a produção do conhecimento na área de Psicologia da Educação Matemática, especificamente, no campo das “atitudes”. A abordagem metodológica refere-se à pesquisa qualitativa, de caráter descritivo-analítico, do tipo Estado da Arte, junto às bases de dados de dois grupos de pesquisas brasileiros e, portanto, referências no assunto. Os dados coletados mostram ser papel da formação inicial, ao menos em tese, desmitificar as impressões negativas que os estudantes têm em relação à Matemática. Devido à proporcionalidade dos estudos, parece existir uma carência em pesquisas com este descritor (atitudes) na formação inicial de professores, razão pela qual não nos vemos dissociados da temática e defendemos o fortalecimento desta linha de investigação.
Palavras-chave: Psicologia da Educação Matemática. Atitudes. Formação Inicial de Professores.
Na busca por uma aproximação entre Educação Estatística e Educação Infantil, objetivamos: 1) identificar artigos publicados em edições de eventos científicos da área da Educação Matemática para caracterizar práticas a serem desenvolvidas (2013-2017); e 2) estabelecer pontos de articulação da temática investigada a partir a percepção da professora Celi Espasandin Lopes, referência no Brasil quando o assunto é Estocástica na infância. A metodologia se enquadra nos estudos qualitativos em que se utilizou questionário com perguntas abertas à pesquisadora. Ao concluir, identificamos: a) poucos referenciais teórico-metodológicos para orientar o professor sobre noções de Estatística e Probabilidade com a criança; e b) necessidade de estudos/pesquisas, em experiências interventivas, para auxiliar professores e futuros professores para o trabalho com estes conceitos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.