Na perspectiva de contribuir com discussões no campo da formação humana e das possibilidades de construção da qualidade social dos processos educacionais, este estudo estrutura-se nos moldes de um ensaio teórico que tem como pressuposto basilar práticas interculturais que buscam a equidade a partir de reflexões acerca das relações étnico-raciais na Educação Básica e no Ensino Superior. O objetivo deste ensaio é compartilhar ações de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do município de Naviraí, interior do Estado de Mato Grosso do Sul (MS), com base em práticas de projetos desenvolvidos tanto pela Gerência Municipal de Educação e Cultura (GEMED) quanto na Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul -(UFMS). Para este fim, tomamos como ponto de partida, a título de contextualização e ilustração, a descrição das potencialidades de duas propostas de estudos por nós realizadas anteriormente, as quais visaram promover ambientes formativos e fomentar discussões teórico-metodológicas acerca das relações étnico-raciais, a saber: 1) o projeto de ensino "Ciclo de cinema: dimensões da luta pela igualdade racial"; e 2) a atividade curricular de extensão universitária "Infância, Interculturalidade e Etnomatemática na Educação Infantil: o atendimento à criança indígena". No escopo das atividades mencionadas, o eixo catalisador que as fundamentaram, em termos de encaminhamentos, revelam caminhos promissores que acreditamos, na condição de professores-pesquisadores, somar esforços para consolidação de argumentos que fincam estacas do campo pessoal e profissional dos envolvidos diretamente aos processos de ensino e elementos reflexivos da pesquisa e extensão universitária propiciadas ao público-alvo e seus respectivos implementadores. Face a conclusão, defendemos que atividades como as aqui relatadas identificam problemas ainda abertos no cenário histórico-social-político vivenciados pela população brasileira frente às "duras lutas" para garantia do direito e acesso à educação, como Direito Humano, historicamente negado aos grupos étnicos-raciais considerados a minoria.
Mestre em Educação pelo PPGE -Uninove.São Paulo -SP [Brasil] O objetivo deste artigo é discutir alguns aspectos das questões éticas envolvidas no uso da internet no ensino superior presencial, especificamente com relação ao plágio e à cópia. Nesse debate, privilegiaram-se três questões: a relação entre a tecnologia a educação e a ética, a ética no ciberespaço como uma questão emergente no âmbito acadêmico e o problema do plágio e da cópia no ciberespaço como questão ética.Palavras-chave: Ciberespaço. Educação. Ética.
O presente estudo tem como objetivo refletir sobre as características e contribuições da Análise de Discurso de linha francesa para a pesquisa em educação. Nossos pressupostos estão pautados na compreensão de que os discursos são organizadores sociais e que, por isso, carecem de estudos e debates, sobretudo nos espaços escolares. O texto apresenta a teoria da Análise de Discurso de linha francesa, aborda as contribuições de Michel Foucault para uma teoria do discurso e encerra expondo duas pesquisas realizadas a partir desse referencial. Os resultados apontam para a relevância da temática e sua contribuição para o entendimento de questões que o ambiente escolar nos coloca enquanto professores, pesquisadores e estudantes.
A Revista “Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade” (PDRES), dos cursos de Pedagogia e Ciências Sociais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)-Campus de Naviraí (CPNV), encerra o ano de 2022 com o Dossiê temático “Lutas e Resistências em Michel Foucault”, homenagem ao filósofo, filólogo, historiador, crítico literário, teórico social e professor Michel Foucault (1926-1984), ao legado de seu pensamento e às duradouras sementes de resistência que permanecem frutíferas, conclamando-nos ao debate. Michel Foucault nos possibilita refletir e indagar sobre diferentes processos e mecanismos de assujeitamento, sobre possibilidades que resgatam o sentido do cuidado de si e formas de resistências em um momento político histórico no Brasil. Com a eleição de 2022, que consagra a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e resgata a esperança em meio às constantes ameaças à democracia, orientadas pela extrema direita, encampadas e difundidas pela elite ultraconservadora, este dossiê é, por si só, uma forma de resistência. A proposta do dossiê é fazer esse enfrentamento com toda a potência revolucionária presente em Foucault, o filósofo que pensa o poder, o saber e o discurso, o pensador da biopolítica, da luta e da resistência que nos oferece caminhos possíveis a partir das ideias de liberdade, de contracondutas e do cuidado de si como formas de resistência. Foucault nos inspira nas mais diversas áreas do conhecimento conforme podemos conferir nos quinze artigos deste dossiê, manuscritos que discutem os dispositivos de poder em Michel Foucault, a partir de diferentes olhares e perspectivas. Os textos aqui apresentados são marcados, especialmente, pela produção de Foucault em seus estudos sobre o biopoder, pelo conceitos de governamentalidade, cuidados de si, corpo e corporeidade, buscando interlocuções com problemáticas contemporâneas que perpassam por questões de gênero, racismo, arte e educação.
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