Prezad@s, Satisfação! Esse é o sentimento que vem ao meu ser ao escrever a apresentação deste atraente livro. Não apenas porque se trata do volume 9 da Coleção Pesquisas em Temas de Ciências da Saúde, publicado pela RFB Editora, mas pela importância que essa área possui para a promoção da qualidade de vida das pessoas. Segundo a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fazem parte dessa área: MEDICINA, NUTRIÇÃO, ODONTOLOGIA, FARMÁCIA, ENFERMAGEM, SAÚDE COLETIVA, EDUCAÇÃO FÍSICA, FO-NOAUDIOLOGIA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. Tal área suscita, portanto, uma gama de possibilidades de pesquisas e de relações dialógicas que certamente podem ser relevantes para o desenvolvimento social brasileiro.Desse modo, os artigos apresentados neste livro -em sua maioria frutos de árduos trabalhos acadêmicos (TCC, monografia, dissertação, tese) -decerto contribuem, cada um a seu modo, para o aprofundamento de discussões na área da Saúde Brasileira, pois são pesquisas germinadas, frutificadas e colhidas de temas atuais que vêm sendo debatidos nas principais universidades nacionais e que refletem o interesse de pesquisadores no desenvolvimento social e científico que possa melhorar a qualidade de vida de homens e de mulheres.Acredito, verdadeiramente, que a ampla divulgação do conhecimento científico pode mudar para melhor o mundo em que vivemos! Esse livro é parte da materialização dessa utopia.
O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) caracteriza-se pela intolerância à glicose e hiperglicemia, o que favorece a manifestação do estresse oxidativo e inflamação, condições consideradas como um dos principais fatores envolvidos na fisiopatologia das complicações diabéticas. Medidas que possam reduzir o estresse oxidativo e a inflamação constituem-se em uma estratégia viável para o controle do DM2. O artigo teve como objetivo identificar a relação entre o potencial antioxidante do pequi (Caryocar brasiliense Camb) e a prevenção do processo inflamatório/oxidativo presente no DM2. Trata-se de uma revisão de literatura de caráter narrativo, na qual realizou-se uma pesquisa bibliográfica durantes os meses de janeiro a junho de 2021 nas bases de dados PubMed, Scielo e portal periódicos CAPES, utilizando os termos descritos no DeSC: Pequi, Diabetes Mellitus tipo 2, Inflamação e Estresse oxidativo, em português, inglês e espanhol. A partir da leitura, observou-se que o pequi é um fruto rico em ácidos graxos, tais como os ácidos oleico, palmítico e esteárico, sendo que pesquisas recentes indicam que esse fruto também possui quantidades significativas de carotenoides e compostos fenólicos, demonstrando um forte potencial antioxidante natural, com propriedades comerciais, e possíveis aplicações tecnológicas e funcionais exploráveis. O consumo de alimentos fontes de antioxidantes como frutos do cerrado, especificamente o pequi podem contribuir para prevenção da cascata patológica presente no DM2, entretanto são necessários mais estudos que verifiquem a influência dos compostos antioxidantes presentes no óleo de pequi sobre o sistema de defesa antioxidante e atividade inflamatória na presença de hiperglicemia crônica.
A alimentação e nutrição são condições importantes para o desenvolvimento e crescimento das crianças permitindo aquisições cognitivas e motoras adequadas, além da formação de hábitos alimentares saudáveis. Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a amamentação e a alimentação complementar em crianças de 0 a 24 meses de idade, atendidas na Atenção Básica de Saúde no município de Bocaina/PI. A pesquisa é epidemiológica, descritiva, transversal com coletas de dados ocorrida entre outubro de 2021 a janeiro de 2022, a partir de um formulário estruturado on line aplicado às mães cadastradas na Estratégia de Saúde da Família. A amostra foi composta por 25 crianças, contudo 18 participaram deste estudo, sendo 72% do sexo feminino, 61% brancas, 88% nasceram a termo, 94% de parto cirúrgico. Aproximadamente 94% das mães apresentaram baixa renda, com composição familiar entre 4 a 5 pessoas, 33,3% com ensino fundamental incompleto e mesma proporção com ensino superior completo. Das 7 crianças com idade menor de 6 meses, todas estavam fazendo uso de leite materno, contudo, 28,6 % tomavam água e chá e 28,6% fórmula infantil. Quanto as 11 crianças de 6 até 24 meses, 54,5% consumiam açúcar, salgadinhos, leite e derivados e 63,6% receberam frutas como primeiro alimento e mais da metade 54,6% de consistência pastosa. O aleitamento materno não foi exclusivo, para crianças menores de 6 meses, sendo predominante e complementada. As crianças acima de 6 até 24 meses, a introdução alimentar foi ofertada com alimentos inadequados, inclusive com consumo de alimentos ultraprocessados.
A organização do II Congresso On-line Nacional de Saúde Multidisciplinar (II CONASMULTI) não assume qualquer responsabilidade pelo teor ou possíveis erros de linguagem dos trabalhos divulgados na presente obra, a qual recai, com exclusividade, sobre seus respectivos autores.
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