Juntaremos tantos grilhõesQuanto for possível E mais quatrocentas misérias Então trocaremos tudo por flores Para enfeitar o enterro Dessa coisa estranha: racismo (Canção para um negro abandonado, de Ele Semog) RESUMO: Numa sala de aula de história para crianças de 9 a 11 anos, do Centro Pedagógico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), durante o 2 o semestre de 2001, realizamos uma pesquisa com o objetivo de identificar e analisar as representações dessas crianças acerca dos negros na história do Brasil. Na primeira e última aula desenvolvida sobre a temática "Os negros na formação de nossa história", solicitamos às crianças que desenhassem "Os negros e seus modos de vida" e que escrevessem o que significava seus desenhos. O que teria mudado, o que teria permanecido nas representações das crianças? Haveria relações entre as representações e práticas que circulam sobre os negros nos espaços de relações sociais dessas crianças, nos meios de comunicação, na escola e outros espaços e as representações por elas incorporadas? Que contribuições os estudos sobre representações sociais podem oferecer aos professores de história na sua tarefa de formação de uma nova cidadania e novas identidades sociais? São essas as questões que estaremos discutindo nesse artigo.Palavras-chave: Ensino de história. Representações sociais. Aprendizagem.
o que clizern os professores sobre o sisterna de cotas para negros !léIS universidades públicas Lorene dos SANTOS' Lana Mara de Castro SIMAN" RESIMOEste trabalho apresenta uma análise do conteúdo de um fórum de discussão, em meio virtual, onde um grupo de professores de uma rede pública de ensino, em Minas Gerais expressou, sob a forma de depoimentos, opiniões e posicionamentos, suas representações e saberes acerca do tema "cotas para negros em universidades públicas brasileiras". Para melhor compreender oque dizem os professores acerca deste tema traçamos, inicialmente, um brevíssimo panorama das discussões envolvendo a questão racial em nosso país para, em seguida, identificar e problematizar os argumentos que apóiam os posicionamentos dos professores, assim como os pontos sobre os quais se situam alguns dos embates, tensões e polêmicas em tomo dessa questão.Palavras-chave: representações, saberes docentes, cotas raciais, educação anti racista.Nas últimas décadas, vimos ampliar o debate sobre o racismo e a posição dos afro-descendentes na sociedade brasileira, ao mesmo tempo em que se multiplicam ações de combate ao preconceito e diferentes formas de discriminação racial, ainda presentes em nossa sociedade. Adiscussão sobre a implementação das chamadas ações afirmativas, em especial oestabelecimentos de cotas para negros em universidades públicas brasileiras, vem ocupando cada vez mais espaço nos meios de comunicação de massa e em diferentes instâncias da vida social. Para além das projeções que acompanham tanto os " Graduada em História pela fIFMG; Doutoranda em Educação pela UFMG; Professora da pue Minas; Assessora de História do CEfOR pue Minas.*"' Doutora em Didática da História pela Universidade de Lavai, Canadá. Professora do Programa de PósGraduação em Educação da UFMG; Assessora Pedagógica do CEFOR pue Minas.HIST6RiA & ENSI~O, Londrina, v. 14, p. 95 -114 ago. 2008 95 96 argumentos favoráveis quanto aqueles contrários às cotas e demais ações afirmativas trabalhamos com a hipótese de que este processo tem possibilitado uma maior mobilização da sociedade brasileira diante da questão racial, potencializando a discussão sobre a crença de que seríamos uma sociedade marcada por maior tolerância racial, por um racismo considerado "mais brando", ou como nos acostumamos a nomear, por uma "democracia racial". Oimpacto causado pelo anúncio e o início do processo de implementação de cotas raciais em algumas universidades brasileiras vem provocando, assim, uma nova configuração do debate, instigando o posicionamento de diferentes sujeitos e promovendo, em alguns casos, polêmicas e discussões acirradas. Para muitos brasileiros, essa discussão é uma novidade e não são poucos os que estão começando a refletir e a construir posicionamentos a esse respeito, muitas vezes instigados por situações formais de debate ou por se depararem com a questão em suas experiências cotidianas. Oque dizem os professores da educação básica a esse respeito? Onde se situam os pontos polêmicos, os pontos de embate, as concordâncias? Qual ...
RESUMOAeducação escolar vem buscando cada vez fuais estabelecer um diálogo COtn outros espaços culturais com vistas aexplorar oque esses espaços oferecem para a aquisição de conhecimento por meio do emprego de outras linguagens e ferramentas. Ao aproximar os alunos desses espaços a escola espera também que os conhecimentos ali adquiridos e vivenciados contribuam para o desenvolvimento de uma atitude cidadã, ou seja, de problematização dos usos sociais da memória edas ações, relações eproduções materiais esimból icas do homem, ao longo do tempo, em diferentes sociedades eculturas. Neste trabalho, pretendemos oferecer algumas contribuições conceituais e metodológicas que possam orientar a prática educativa de professores de História e de educadores de museus na perspectiva da construção de conhecimentos histórico. 1\0 entanto, antes de apresentar essas possibilidades, problematizaremos a maneira como vem se dando essa relação de modo 90 lançarmos luzes para construção de novas Palavras-chaves: educação escolar, memória,museus, conhecimen[o bistórico Escola e museu: Uma relação marcada pela escolarização?Em artigo que se tornou referência para as reflexões dos museus em relação às suas práticas com o público escolar Maria Margaret Lopes (991) utilizou o temlO escolarizar para dizer do "processo de incorporação pelos museus das finalidades emétodos do ensino escolar, cujas manifestações iniciais surgiram com os movimentos escolanovistas e vêm se aprofundando no bojo das propostas de educação pemlanente para museus".
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