INTRODUÇÃO: A gravidez ectópica é definida como o evento em que a nidação se dá fora da superfície endometrial da cavidade uterina que ocorre principalmente nas tubas uterinas. METODOLOGIA: O estudo é uma revisão narrativa de literatura, a partir da base de dados MEDLINE, via PubMed, utilizando os descritores “Pregnancy, Ectopic” e “Conservative Treatment”. Foram incluídos artigos entre 2016 e 2021 nos idiomas português e inglês. RESULTADOS: Dos dezesseis artigos selecionados, cinco mostraram maior relevância para este estudo e correspondem a uma síntese dos principais referenciais teóricos obtidos nesta busca bibliográfica. DISCUSSÃO: A maioria das gestações ectópicas podem ser identificadas precocemente e tratadas com métodos conservadores, possibilitando a manutenção das tubas uterinas e evitando um procedimento invasivo, minimizando os riscos e os altos custos associados à cirurgia. Dentre as técnicas conservadoras, podemos citar o uso de metotrexato, uma terapia combinada ou terapia expectante. CONCLUSÃO: Conclui-se que o tratamento não invasivo se mostra relevante por meio da segurança e eficácia do MTX e pela alternativa da terapia expectante, determinados a partir do valor preditivo do beta-HCG, em contraste com os riscos inerentes ao tratamento invasivo.
Objetivo: determinar as indicações e vantagens da transfusão sanguínea autóloga. Método: Revisão sistemática de estudos, que abordaram a autotransfusão sanguínea, publicados entre o período de 2015 a 2020. Resultados: A pesquisa gerou 8.696 resultados e destes, foram selecionados 2 artigos que preencheram os critérios de seleção pré-estabelecidos. Nos estudos, autotransfusão foi indicada em casos de anemia hemolítica imune induzida por drogas, pressão arterial e frequência cardíaca baixas (devido a perda sanguínea), antecipação de perda de sangue > 1 litro, necessidade de uma ou mais unidades de transfusão de sangue alogênicas no período pós-operatório, recusas religiosas, hemotórax traumático e choque hemorrágico seguido de cirurgia toracoscópica. As vantagens descritas foram: ausência de reações transfusionais, tratamento de vítimas que requerem sangue no ponto de lesão e redução da necessidade de doadores. Não foram observadas complicações relacionadas. Conclusão: Apesar das vantagens da transfusão autóloga, ainda há uma quantidade escassa de artigos publicados sobre o tema. Dessa forma, é visto necessário a realização de ensaios clínicos adicionais que comparem os dois métodos, para esclarecer elegibilidade das diversas perspectivas de aplicação clínica de cada método no cenário de trauma.
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