OBJETIVO: comparar o desempenho em prova específica de vocabulário de crianças com e sem desvio fonológico. MÉTODOS: participaram da pesquisa 150 crianças, 75 do Grupo com Desvio Fonológico (GDF) e 75 do Grupo com Desenvolvimento Fonológico Normal (GDFN), entre 6:0 e 6:11, de ambos os gêneros, pertencentes ao nível socioeconômico médio. Realizaram-se as triagens fonoaudiológica e auditiva, a Avaliação Fonológica da Criança e a avaliação do Vocabulário. As respostas das crianças foram analisadas considerando o número de Designações Verbais Usuais (DVU), Não Designações (ND) e Processos de Substituição (PS), por campo conceitual. Posteriormente, os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística através do Teste T para amostras independentes, considerando-se p<0,05. RESULTADOS: verificou-se que o GDF obteve menor número de DVU que o GDFN, sendo esta diferença estatisticamente significante para todos os campos conceituais. Além disso, a ocorrência de PS e ND foi maior para o GDF, em todos os campos conceituais, havendo diferença estatisticamente significante respectivamente, para oito e quatro campos conceituais. Ainda, a ocorrência de PS foi maior que a de ND para ambos os grupos. CONCLUSÃO: o GDF apresentou desempenho inferior na prova do vocabulário, verificado pela menor ocorrência de DVU e maior de ND e PS que o GDFN. Esses achados mostram haver relação entre desvio fonológico e déficit no vocabulário. Assim, é importante avaliar o vocabulário das crianças com desvio fonológico para auxiliar na terapia.
OBJETIVO: Verificar a prevalência de desvio fonológico conforme idade, gênero e nível sócio econômico de crianças da cidade de Salvador, Bahia, Brasil. MÉTODOS: A amostra foi composta por 2880 crianças de ambos os gêneros, na faixa etária de 4 anos a 6 anos e 11 meses, de nível socioeconômico baixo, médio e alto, matriculadas nas escolas municipais de Salvador. Inicialmente, todas as crianças foram submetidas, de forma individual, à triagem fonoaudiológica e triagem auditiva. Além disso, foi realizada uma anamnese com os responsáveis e uma entrevista com os professores. Em seguida, foi realizada a avaliação fonológica e análise contrastiva, a fim de diagnosticar crianças com desvio fonológico. Calculou-se a prevalência do desvio fonológico e foi realizado tratamento estatístico. RESULTADOS: A prevalência do desvio fonológico foi de 9,17%. Verificou-se maior prevalência do desvio fonológico no gênero masculino. Além disso, ao associar os gêneros às variáveis "idade" e "nível socioeconômico", a prevalência variou estatisticamente. CONCLUSÃO: Fatores biológicos e sociais podem influenciar na aquisição das habilidades fonológicas da linguagem oral. Medidas de prevenção e ações voltadas para identificar e tratar o desvio fonológico devem considerar as diferentes classes de desenvolvimento socioeconômico.
Bacterial meningitis is still a major public health threat inside developing countries. In Brazil, the Department of Public Health estimates that the prevalence of bacterial meningitis is 22 cases per 100,000 persons. During the neonatal period, the bacterial meningitis develops special characteristics that can result in hearing problems and movement loss due to neurological and psychological damages. This study had the aim to analyze the prevalence of bacterial meningitis and sepsis in newborns during the pregnancy period for those using the public health care system in Salvador-Bahia. One of the goal was to describe the risk factors of bacterial meningitis and sepsis in newborns. A second goal was to identify, based on newborn health records, the difficulties to predict issues with the hearing, neurological and psychological problems. This study has a cross-sectional design. The newborns that were included in this study had bacterial meningitis or sepsis within 0-28 days of life. They were admitted in the maternity wards between June-December 2005 at the newborn intensive unit care. We analyzed 72 reports of newborns and only 11 (17%) were bacterial meningitis or sepsis newborn cases. These cases were associated to high intake of ototoxic drugs that can cause oto and nephrotoxicity, and cause serious sequels on the child development. Nervous system infection is one of the 2 major problems in clinical practice, especially during the first month after birth. During this first month, the nervous system infection develops special characteristics, which are different from regular symptoms and it requires treatment due to the increased risk to develop complications. It is strongly recommended to monitor ototoxic drugs use to prevent effects on the hearing system. Key-Words: Newborn meningitis, sepsis, prevalence, prediction, complications.The neonatal meningitis is an illness characterized as a result of infection and inflammation of the meninges and it typically happens between birth and the first 28 days of life [1].The bacterial infection is more common during the first month after birth compared to other stages of newborns. It has an incidence that varies from 0.22 to 2.66/1,000 newborns in different countries and it tends to be more common in developing countries [2].During the neonatal period, the illness has special characteristics. The etiology, the clinical symptoms and the mortality appear to be different from the observed in older children [3].The mortality varies based on the treatment, with survival rates of 17% to 29% and with complications rate of 15% to 68%. Among the predictive factors for determining the diagnosis of this condition are the premature birth, newborn weight, type of bacteria, predisposition for the microbial germ, the length of the treatment and complications [4].Although there have been medical advances of medicines and preventive medicine, the incidence of newborn bacterial meningitis for the last 30 years has been barely affected. This minor change in the incidence can be linked po...
OBJETIVO: Verificar a eficácia de um Programa Fonoaudiológico de Estimulação do Letramento - PFEL, em crianças do 1° ano do Ensino Fundamental, em relação à efetividade deste nas habilidades de letramento, consciência fonológica, vocabulário e leitura. MÉTODOS: Trinta e sete crianças, de ambos os gêneros, com média de idade de sete anos e um mês, cursando o 1º ano do Ensino Fundamental realizaram avaliação, pré e após intervenção fonoaudiológica, do letramento, consciência fonológica, vocabulário e nível de leitura. RESULTADOS: Na avaliação pré-PFEL a média percentual de acertos na prova de letramento foi de 28,90%; todos os sujeitos apresentaram alteração no vocabulário; obtiveram escore médio de 24,65 no CONFIAS e a maioria das crianças avaliadas encontrava-se no nível logográfico de leitura. Pós-PFEL os sujeitos apresentaram média percentual de acertos na prova de letramento igual a 40,05%; mantiveram déficit no vocabulário; escore médio no CONFIAS de 34,62 e a maioria dos sujeitos permaneceu no nível logográfico. CONCLUSÃO: O programa desenvolvido nesse estudo mostrou-se eficaz, promovendo mudanças qualitativas relevantes no vocabulário, letramento, consciência fonológica e leitura, apesar de quantitativamente, os resultados não evidenciarem significância estatística.
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