O artigo apresenta resultados de pesquisa qualitativa realizada com jovens adultos - filhos de pais separados -, quando se procurou analisar como percebem as mudanças que ocorreram em suas vidas em decorrência do rompimento conjugal dos pais, especialmente em relação à convivência familiar. Com esse objetivo, foram realizadas 30 entrevistas individuais com pessoas das camadas médias da população, residentes no Rio de Janeiro, na faixa etária de 21 a 29 anos, filhos de pais separados. Esperada por alguns entrevistados, inexplicável para outros, a separação dos pais trouxe desdobramentos vistos como desagradáveis por alguns filhos. Dentre essas repercussões, destaca-se o fato de serem colocados no centro das desavenças, o afastamento do pai que saiu de casa, a preocupação com o genitor com quem ficaram residindo e a dificuldade para aceitar novos relacionamentos dos pais. Pela impossibilidade de se generalizar as conseqüências do divórcio para os membros da família, conclui-se que é de grande importância a avaliação dos desdobramentos da separação conjugal de forma diferenciada no que diz respeito aos pais e aos filhos.
ResumoO artigo apresenta pesquisa realizada com avós que cuidam de netos, discutindo temáticas como as modificações na família contemporânea, as relações intergeracionais e certas atribuições das avós nos tempos atuais. O objetivo principal da investigação foi compreender, por meio de grupos focais, como avós que tomam conta dos netos para que os pais trabalhem fora lidam com os encargos relativos ao cuidado das crianças. Foram organizados dois grupos, que reuniram doze participantes. A cada grupo foram oferecidas quatro reuniões de uma hora e trinta minutos. Constatou-se que nesse cenário as avós ocupam lugar central na vida de suas famílias, participando ativamente do cotidiano dos netos, proporcionando apoio afetivo e, por vezes, financeiro. Ao final do estudo destaca-se que o lugar social das avós como cuidadoras de seus netos expressa mudanças na configuração do grupo doméstico, quando a família extensa pode ser entendida como uma forma de organização na atualidade. Palavras-chave: Relacionamentos entre avós e netos; Família contemporânea; Relações intergeracionais.Being a grandmother in contemporary family: which way is that? AbstractThe article presents research conducted with grandmothers who care for grandchildren, discussing topics such as changes in the contemporary family, intergenerational relations and certain assignments of grandmothers nowadays. The main objective of this research was to understand, through focused groups, such grandmothers taking care of grandchildren, for parents to work out, dealing with this charges. Two groups were organized which brought together twelve members. For each group were offered four meetings of one hour an thirty minutes. It was found that in this scenario grandmothers occupy a central place in the lives of their families, participating actively in the daily lives of their grandchildren, providing emotional support and sometimes financial help. At the end of the study it highlights that social role of grandmothers as caregivers of their grandchildren, expressed changes in the home group, when the extended family can be understood as a form of organization in the present. Ser una abuela en la familia contemporánea: ¿qué camino es ése? ResumenEl artículo presenta una investigación realizada con las abuelas que cuidan a los nietos, discutiendo temas tales como los cambios en la familia contemporánea, las relaciones intergeneracionales y ciertas asignaciones de abuelas hoy en día. El objetivo principal de la investigación era comprender, a través de grupos focales, como las abuelas que cuidan de los nietos para que los padres trabajen fuera hacen frente a los cargos relacionados con el cuidado de los niños. Se realizaron dos grupos, que reunieron doce participantes. A cada grupo fueran ofrecidas cuatro reuniones de una hora y treinta minutos. Se encontró que en este escenario las abuelas ocupan un lugar central en la vida de sus familias, participando activamente de lo cotidiano de sus nietos, proporcionando apoyo emocional y a veces financiero. Al final el estudio d...
O artigo traz considerações sobre a denominada Psicologia jurídica, área que, na atualidade, vem gerando discussões em torno das distintas demandas que lhe são direcionadas. Visando a situar a Psicologia jurídica na conjuntura dos cinquenta anos da profissão no Brasil, apresentam-se breves trechos de sua história no âmbito nacional, algumas práticas desenvolvidas inicialmente por profissionais que optaram por atuar nesse campo e as discussões que essas práticas suscitaram na seara do Direito da infância e da juventude, do Direito de família e da execução penal. Por fim, discorre-se sobre o contexto que se descortina para a Psicologia jurídica no terceiro milênio, apontando-se as tensões e as complexidades que persistem. Concluise pela necessidade de uma postura de investigação ou de desconfiança, por parte dos psicólogos, não em relação aos seus clientes, mas no que diz respeito às solicitações que lhes são encaminhadas, para que assim possam construir, com ética, caminhos e práticas profissionais.
O artigo aborda, por meio de discussão teórica, o denominado Depoimento sem Dano, procedimento defendido por alguns para se obter testemunhos de crianças e de adolescentes. Trata-se da possibilidade de crianças e jovens, acomodados em salas especialmente projetadas com câmeras e microfones, serem inquiridos em processos judiciais por psicólogos ou assistentes sociais. No artigo são expostos argumentos apresentados por aqueles que defendem a implantação do Depoimento sem Dano em território nacional, como proposto em projeto de lei que tramita no Senado Federal, enfocando-se também motivos dos que contestam essa prática. São apresentadas, ainda, discussões empreendidas por profissionais de outros países, que analisam a execução de trabalhos similares. Conclui-se pela inadequação desta prática, especialmente quando vista como atribuição de psicólogos.
O artigo apresenta dados coletados em pesquisa participativa realizada por meio de grupos de reflexão com pais e mães separados. A investigação teve como objetivo avaliar dificuldades quanto ao exercício da parentalidade após a separação conjugal bem como a possibilidade do uso de grupos de reflexão em tais situações. Destacam-se, no artigo, vivências e queixas de pais e de mães que participaram de cada um dos dois grupos organizados no que diz respeito ao convívio com os filhos após a dissolução conjugal. Conclui-se que a divisão tradicional entre guardiães e visitantes acarreta dificuldades próprias a cada uma das categorias, o que pode ser bem compreendido quando os pais se reúnem para o debate sobre o tema.
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