Pursuing the broader political effects of the relationship between violence, mobility, and inequality, the article describes some of the grounded political-economies (re)producing social inequalities in Brazil and South Africa, and a discontinuous experience of the urban space. This fragmented spatial experience is produced by the simultaneous operation of a discursive apparatus projecting a split ideal of “city”, and grounded social mechanics, in the intersection of values and power relations. In Johannesburg, South Africa, we’ve described the creation of Maboneng, a “urban development project”, to highlight the role of social mobility and growing class aspirations as powerful political vehicles for neoliberal markets reissuing old apartheid socio-spatial divisions. In Rio de Janeiro, Brazil, we’ve explored the relationship between the State and its margins to understand the production of the milícia as a violent anti-modern capitalist venture, aiming to control the circulation of people, capital and political support in the city.
Neste artigo proponho uma reflexão sobre possíveis percepções a respeito da utilização de transportes públicos e representações de cidadania. E o faço a partir de etnografias realizadas em duas regiões metropolitanas distintas: Rio de Janeiro e Buenos Aires. Para este exercício, considerarei alguns processos nos quais, tendo em vista os contrastes suscitados, algumas representações me pareceram ser veiculadas. Ao utilizarem os serviços de transportes, os sujeitos, em uma dada sociedade, aparentam relacionar as dimensões de espaço e tempo, construindo e/ou conjugando formas específicas de classificação dos espaços sociais compartilhados. Ancoradas em arranjos sociais específicos, suas compreensões contextuais podem rebater em um enquadramento sensível, ensejando experiências políticas particulares. São vivências nas quais tais dimensões tendem a se configurar enquanto noções sobre liberdade e equidade. Transportes públicos e representações sobre mobilidade social: possíveis perc... Anuário Antropológico, II | 2013 Transportes públicos e representações sobre mobilidade social: possíveis perc...
p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify; font: 12.0px 'Times New Roman'; -webkit-text-stroke: #000000} span.s1 {font-kerning: none} A resenha se pauta pela leitura e interpretação do livro, buscando captar noções presentes no mesmo tais como desigualdade, conflito, precariedade, indagando como estas dimensões e representações ensejam ideologias e práticas políticas de exclusão de atores sociais considerados indesejados nas sociedades ocidentais.
O texto versa sobre os mercados dos ilegalismos, considerados estruturantes e distintivos das economias neocoloniais, periféricas, dependentes ou subdesenvolvidas ou, paradoxalmente, parte do “museu de grandes novidades” da racionalidade política contemporânea descrita enquanto neoliberal. Os autores discorrem sobre como estes, ao acolherem populações pobres, periféricas, migrantes ou refugiadas, se transformam em universo relacional cada vez mais complexo, tendo a dimensão da violência em permanente mutação, dependendo dos interesses e processos legitimadores do uso da força, ao mesmo tempo que compondo e desafiando a ficção moderna da estatalidade. Dessa maneira, ela ora se estabelece como tecnologia de administrar conflitos, ora em mercadoria que se veicula para equilíbrio ou desequilíbrio das relações de poder em tais contextos, podendo desbordar para outros domínios relacionais da sociedade.
Artigo RESUMONeste artigo propomos pensar questões sobre "Segurança Pública" a partir das políticas vinculadas à área, focalizando na forma em que a mesma é concebida como um campo de intervenção política. Buscamos relacionar essas concepções com a constituição da "Segurança Pública" como um campo de conhecimento, partindo da análise do que chamamos de lógicas corporativas, argumentando que elas tendem a favorecer certos particularismos em torno das formas como são concebidas as formas de administrar os conflitos, favorecendo a adoção de estratégias repressivas, de matriz militar ou do direito. Isso ocorre em um contexto no qual não se pode pensar em sistemas de integração de instituições, mas em formas competitivas de lidar com a informação e, dessa maneira, construindo saberes particulares sobre os fenômenos da criminalidade e da violência, redundando em formas igualmente particularizadas para lidar com os mesmos. Palavras-chave: Morte violenta; Favelas; Práticas policiais; Juventude. ABSTRACTIn this article we propose to think about "Public Safety" issues from the policies related to the area, focusing on the way in which it is conceived as a field of political interven-tion. We seek to relate these conceptions to the constitution of "Public Safety" as a field of knowledge, starting from the analysis of what we call corporative logics, arguing that they tend to favor certain particularisms around the ways in which the ways of man-agement conflicts are conceived, favoring the adoption of repressive strategies, military matrix or law. This occurs in a context in which one can not think of systems of integra-tion of institutions, but in competitive ways of dealing with information and, thus, building particular knowledge about the phenomena of crime and violence, resulting in equally particularized forms for deal with them.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.