The objective is to verify the effects of pesticides on the health of farmers in the southern region of Brazil, as well as the possible symptoms and cases of intoxication. This study has a quantitative, descriptive and exploratory approach, carried out in 12 agricultural locations in the municipality of Serra Catarinense. This research was approved by the research ethics committee and was applied through a structured questionnaire to 79 farmers who grow grains in the conventional cultivation system. The pesticide most used by farmers was glyphosate, followed by acephate. Of the individuals, 21.5% reported that they had suffered poisoning by pesticides by the respiratory route (58.8%). In addition, 28% had three symptoms of intoxication, demonstrating possible probable cases of intoxication. And 41% of workers reported headaches as a predominant symptom in applications with the use of pesticides, followed by dizziness/vertigo (16%).Farmers who use PPE during the preparation of the pesticide spray are neither chronic diseases (p<0.003) nor psychological problems (p<0.000). All four individuals who had cancer, all also eat while applying pesticides (p<0.049). The exposure to pesticides causes changes in the organism of those exposed, using them more vulnerable to health problems.
Introduction: Pesticides can trigger kidney disease. Objective: To describe the exposure to pesticides of patients with chronic kidney disease on dialysis. Methods: Quantitative and descriptive field research, with 90 patients with chronic kidney disease on dialysis in two hemodialysis units in the state of Santa Catarina, through the application of a structured questionnaire. Participants were divided into two groups: with and without exposure to pesticides. The questionnaire was applied in hemodialysis clinics during treatment. Laboratory test values were collected from clinical records. Data were analyzed using descriptive statistics and association using the chi-square test. For laboratory test data, a comparison of means was performed using the unpaired Student’s t-test between the groups. Results: The mean age of exposed participants was 58 years (±13.7; minimum = 23; maximum = 75) and that of non-exposed participants was 64 years old (±13.9; minimum = 35; maximum = 96). Of the 90 patients, 30% were exposed to pesticides. The mean exposure time was 6.7 ± 3.8 hours/day. There was a statistically significant association between the preparation of the mixture with pesticides and diabetes (p ≤ 0.048). There was no statistically significant difference between the results of laboratory tests in the exposed and non-exposed groups. Conclusion: This study shows that pesticides can be triggering factors for chronic kidney disease (CKD); however, we must expand research in this field to prove the relationship between exposure to pesticides and CKD.
Agrotóxicos organofosforados podem ocasionar intoxicação nos indivíduos expostos. O trabalho objetivou a elaboração de uma revisão integrativa sobre a intoxicação aguda humana por agrotóxicos organofosforados. A busca foi realizada nas bases de dados do Portal de Periódicos da CAPES e Scopus, utilizando a combinação “organophosphates”, “cholinesterase” e “acute intoxication”. Foram considerados artigos em inglês e português, publicados entre 2016 e 2021. Após a seleção através do título/resumo e leitura completa dos potencialmente elegíveis, foram selecionados 19 artigos. Os estudos relatam a importância da dosagem de colinesterases na avaliação de intoxicação aguda por organofosforados, contudo, a maioria realiza a dosagem sem o valor basal destas enzimas. Apesar do método de Ellman ser o mais comum para a quantificação, existem muitas variações metodológicas. Assim, é fundamental o estudo de novos marcadores e a otimização das metodologias existentes. Os sintomas de intoxicação são inespecíficos e podem estar relacionados ao ingrediente ativo de cada organofosforado. Fatores como estilo de vida, alterações metabólicas, baixa escolaridade, idade avançada, baixo uso de EPIs e uso inadequado de agrotóxicos também estão associados. O treinamento e conscientização de manipuladores de organofosforados, além de ações do poder público são essenciais, a fim de evitar problemas de saúde na população.
Resumo Introdução: O uso de agrotóxicos pode desencadear doença renal. Objetivo: Descrever a exposição a agrotóxicos de pacientes com doença renal crônica em tratamento dialítico. Métodos: Pesquisa de campo, quantitativa e descritiva, com 90 portadores de doença renal crônica em tratamento dialítico em duas unidades de hemodiálise no estado de Santa Catarina, por meio da aplicação de um questionário estruturado. Os participantes foram divididos em dois grupos: sem e com exposição a agrotóxicos. O questionário foi aplicado nas clínicas de hemodiálise durante o tratamento. Foram coletados valores de exames laboratoriais dos prontuários clínicos. Os dados foram analisados pela estatística descritiva e associação pelo teste qui-quadrado. Para os dados dos exames laboratoriais, foi realizada comparação de médias pelo teste t de Student não pareado entre os grupos. Resultados: A idade média dos participantes expostos foi de 58 anos (±13,7; mínimo = 23; máximo = 75) e a dos não expostos, de 64 anos (±13,9; mínimo = 35; máximo = 96). Dos 90 pacientes, 30% foram expostos a agrotóxicos. O tempo médio de exposição foi de 6,7 ± 3,8 horas/dia. Houve associação estatística significativa entre o preparo da calda com agrotóxicos e a presença de diabetes (p ≤ 0,048). Não houve diferença estatística significativa entre os resultados dos exames laboratoriais do grupo exposto e do não exposto. Conclusão Esta pesquisa evidencia que os agrotóxicos podem ser fatores desencadeadores da doença renal crônica (DRC), entretanto sugere-se ampliar pesquisas na área que possam comprovar a relação entre exposição a agrotóxicos e DRC.
O objetivo foi avaliar o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde por cirurgiões-dentistas que atuam no setor público e no setor privado. O estudo foi de campo, quantitativo e descritivo, com 48 profissionais do setor público e privado. A coleta de dados ocorreu entre os meses de dezembro de 2020 e março de 2021, pela aplicação de questionário com 40 questões, o qual foi divulgado nas redes sociais e aplicado via Formulários Google, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados foram submetidos à estatística descritiva e ao teste de associação entre as variáveis (qui-quadrado). Observou-se que 29,17% dos participantes não têm conhecimento sobre o descarte de Resíduos de Serviço de Saúde (RSS), 39,58% desconhecem os procedimentos de descarte sobre medicamentos vencidos e suas sobras; 47,92% desconhecem o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS); 45,83% desconhecem há quanto tempo este foi implementado; e 77,08% afirmaram falta de capacitação sobre gerenciamento de RSS, sendo a principal dificuldade apontada para o adequado gerenciamento de resíduos. É imprescindível fomentar práticas de educação permanente que contribuam na formação e na atuação profissional sobre gestão dos RSS e instigar a implementação e o funcionamento do plano municipal de gestão de resíduos.
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