Introduction: Pesticides can trigger kidney disease. Objective: To describe the exposure to pesticides of patients with chronic kidney disease on dialysis. Methods: Quantitative and descriptive field research, with 90 patients with chronic kidney disease on dialysis in two hemodialysis units in the state of Santa Catarina, through the application of a structured questionnaire. Participants were divided into two groups: with and without exposure to pesticides. The questionnaire was applied in hemodialysis clinics during treatment. Laboratory test values were collected from clinical records. Data were analyzed using descriptive statistics and association using the chi-square test. For laboratory test data, a comparison of means was performed using the unpaired Student’s t-test between the groups. Results: The mean age of exposed participants was 58 years (±13.7; minimum = 23; maximum = 75) and that of non-exposed participants was 64 years old (±13.9; minimum = 35; maximum = 96). Of the 90 patients, 30% were exposed to pesticides. The mean exposure time was 6.7 ± 3.8 hours/day. There was a statistically significant association between the preparation of the mixture with pesticides and diabetes (p ≤ 0.048). There was no statistically significant difference between the results of laboratory tests in the exposed and non-exposed groups. Conclusion: This study shows that pesticides can be triggering factors for chronic kidney disease (CKD); however, we must expand research in this field to prove the relationship between exposure to pesticides and CKD.
Em um cenário pandêmico devido ao surgimento de um novo vírus, gerou-se uma notável expectativa em torno da atuação dos profissionais da área da saúde como um dos pilares essenciais no combate ao COVID-19. No entanto, a saúde mental dos mesmos, na qual exercem a profissão sob altos níveis de pressão e estresse, apresenta-se prejudicada. Analisa-se o impacto na saúde mental dos profissionais da área da saúde que atuam na linha de frente no combate contra a COVID-19. Caracteriza-se por um estudo transversal de abordagem quali-quantitativa, no qual visou analisar a saúde mental de 100 indivíduos que se encontravam atuantes no serviço de saúde do município de Lages – SC, sendo aplicado um questionário elaborado pelas próprias autoras. Evidenciou-se que 86% (n=86) dos entrevistados já tiveram contato prévio com algum paciente suspeito ou confirmado por COVID-19 no ambiente de trabalho, sendo que mais da metade dos profissionais somam sentimentos como ansiedade, nervosismo, tensão e dificuldade para relaxar fora do campo profissional. Demonstrou-se que os profissionais da área da saúde, especialmente aqueles em contato com pacientes infectados ou suspeitos por COVID-19, apresentaram um impacto sobre a saúde mental durante a pandemia. Deste modo, salienta-se necessário elaborar novos estudos para identificar mais detalhadamente a sobrecarga psicológica sobreposta nestes profissionais, além de fomentar estratégias que visem a promoção da saúde mental dos mesmos.
No Brasil, há um elevada da prevalência de excesso de peso e obesidade infanto-juvenil. Em vista deste crescimento, o objetivo foi identificar o perfil nutricional dos adolescentes da Serra Catarinense. A metodologia foi um estudo, transversal, retrospectivo, quantitativo e descritivo a partir da avaliação dos prontuários dos pacientes atendidos no ambulatório de Hebiatria do Hospital Infantil de referência da Serra Catarinense do período de março de 2014 a fevereiro de 2018. Os indicadores utilizados foram: o índice de massa corporal (IMC), sexo, idade e via de parto utilizada ao nascimento. As análises foram realizadas através do Software estatístico Statistical Package for the Social Sciences SPSS®. Do total de prontuários analisados: 60,4% pacientes eram do sexo feminino, destes 41% apresentavam sobrepeso e 59% obesidade. Já no sexo masculino foi de 20% e 80% respectivamente. A faixa etária com maior número de indivíduos com problemas de peso é a dos 15 anos. Não foi encontrado relação significativa entre via de parto e problemas de peso, também não houve aumento do IMC com o aumento da idade. É essencial realizar novos estudos para identificar as causas e prevenir esta comorbidade.
Resumo Introdução: O uso de agrotóxicos pode desencadear doença renal. Objetivo: Descrever a exposição a agrotóxicos de pacientes com doença renal crônica em tratamento dialítico. Métodos: Pesquisa de campo, quantitativa e descritiva, com 90 portadores de doença renal crônica em tratamento dialítico em duas unidades de hemodiálise no estado de Santa Catarina, por meio da aplicação de um questionário estruturado. Os participantes foram divididos em dois grupos: sem e com exposição a agrotóxicos. O questionário foi aplicado nas clínicas de hemodiálise durante o tratamento. Foram coletados valores de exames laboratoriais dos prontuários clínicos. Os dados foram analisados pela estatística descritiva e associação pelo teste qui-quadrado. Para os dados dos exames laboratoriais, foi realizada comparação de médias pelo teste t de Student não pareado entre os grupos. Resultados: A idade média dos participantes expostos foi de 58 anos (±13,7; mínimo = 23; máximo = 75) e a dos não expostos, de 64 anos (±13,9; mínimo = 35; máximo = 96). Dos 90 pacientes, 30% foram expostos a agrotóxicos. O tempo médio de exposição foi de 6,7 ± 3,8 horas/dia. Houve associação estatística significativa entre o preparo da calda com agrotóxicos e a presença de diabetes (p ≤ 0,048). Não houve diferença estatística significativa entre os resultados dos exames laboratoriais do grupo exposto e do não exposto. Conclusão Esta pesquisa evidencia que os agrotóxicos podem ser fatores desencadeadores da doença renal crônica (DRC), entretanto sugere-se ampliar pesquisas na área que possam comprovar a relação entre exposição a agrotóxicos e DRC.
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