RESUMO Um dos principais problemas mundiais no setor da saúde está na desigualdade da distribuição de profissionais da área entre as capitais e o interior. A Organização Mundial da Saúde recomenda políticas de recrutamento e fixação desses profissionais para facilitar o acesso à saúde para essas populações. Estudos relativos à distribuição territorial do profissional fisioterapeuta ainda são pouco conhecidos. Neste estudo analisou-se a correlação espacial e a disponibilidade de profissionais fisioterapeutas no Brasil por população residente. Constitui-se em um estudo quantitativo, analítico e de caráter descritivo, feito por meio de análise dos dados secundários referentes ao número de profissionais fisioterapeutas com inscrição definitiva, por regiões do Brasil, disponibilizados pelos 16 Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional no período compreendidos entre maio a setembro de 2016; a partir de bases de dados do Censo 2010 do IBGE e de coordenadas geográficas no sistema virtual Google Maps. As análises espaciais foram realizadas por meio de georreferenciamento, a partir de um Banco de Dados de Geoprocessamento, e para a produção dos mapas temáticos utilizou-se o software ARCGIS 10.5. Foi verificada uma densidade muito alta de fisioterapeutas na região Sudeste e uma ausência desses profissionais em grande área da região Norte, com influência do desenvolvimento econômico na distribuição desses profissionais entre as regiões. Concluiu-se que nas pequenas cidades, principalmente no interior da região Norte, não há um quantitativo de profissionais fisioterapeutas conforme o recomendado, e nas regiões onde há um maior desenvolvimento econômico ocorre um maior número de profissionais disponíveis para o mercado de trabalho.
Objetivo: Demonstrar o desenvolvimento de um aplicativo sobre detecção precoce do autismo à luz das Diretrizes para Atenção à Reabilitação do Transtorno do Espectro Autista (TEA), descritas pelo Ministério da Saúde, para dar subsídios ao ensino de acadêmicos e profissionais de saúde e suas práticas educativas. Métodos: O aplicativo foi desenvolvido por meio de um trabalho interdisciplinar entre um terapeuta ocupacional, que forneceu o referencial teórico para o desenvolvimento do aplicativo, e um profissional da área de processamento de dados que programou o software.O sistema foi desenvolvido utilizando a ferramenta App Inventor. Resultados: O aplicativo foi construido com sucesso. Um aplicativo que permite receber, armazenar e analisar dados referentes aos indicadores precoces do autismo. Todos os sinais de alerta para o TEA foram organizados por faixa etária de zero a seis meses, seis a 12 meses, 12 a 18 meses, 18 a 24 meses e 24 a 36 meses. Para cada faixa etária foram descritos um conjunto de comportamentos. Conclusão: O aplicativo atua como instrumento de apoio no ensino em detecção precoce do autismo. Sua utilização possibilita a agilidade nos processos de tomada de decisão, no âmbito do ensino e dos serviços de saúde.
Objetivo: Descrever a experiência vivenciada por acadêmicos de fisioterapia, em um programa de ginástica laboral, durante a pandemia do Coronavírus. Métodos: Trata-se de um relato de experiência realizado por acadêmicos de fisioterapia da Universidade do Estado do Pará. As práticas do estágio foram desenvolvidas em dois órgãos públicos administrativos, localizados em Belém, Pará, Brasil. As atividades ocorreram em dois a três dias na semana intercalados para cada Empresa, no período matutino durante quatro semanas. A ginástica laboral tinha duração de 15 minutos e foi realizada em todos os setores das duas instituições. Resultados: primeiramente, ocorreu a apresentação dos discentes e a realização da educação em saúde, por meio de informações a cerca da Covid-19; posteriormente, os trabalhadores eram convidados a participar da ginástica laboral composta por aquecimento, treino de mobilidade articular, alongamento muscular e exercícios respiratórios leves. Conclusão: os profissionais e estudantes da área de saúde atuam na prevenção, promoção da saúde e bem-estar, mesmo diante de uma pandemia. A GL pode ser utilizada como alternativa de minimizar os efeitos negativos causados pela pandemia, pois proporciona melhora no bem estar físico e mental.
Objetivo: Analisar o conhecimento de residentes e acadêmicos de fisioterapia e terapia ocupacional na detecção precoce do autismo à luz das Diretrizes para Atenção à Reabilitação do Transtorno do Espectro Autista (TEA), descritas pelo Ministério da Saúde. Métodos: Realizou-se uma pesquisa quantitativa do tipo descritivo e exploratória. Com 97 participantes, dos quais 15 residentes de fisioterapia e terapia ocupacional do Programa Multiprofissional de Residência de Saúde Familiar da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e 82 acadêmicos, 50 do curso de fisioterapia e 32 do curso de terapia ocupacional. Todos os participantes foram submetidos a um teste sobre a detecção precoce do TEA. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva. A teoria clássica de teste foi utilizada para análise de dados. Resultados: A pontuação média para o teste com 20 questões foi de apenas 7.06. Quanto à distribuição de frequência dos resultados brutos apenas um participante obteve 15 questões certas, o que correspondeu à maior proporção de respostas corretas do teste. Conclusão: Identificou-se que os residentes e acadêmicos de fisioterapia e terapia ocupacional apresentam dificuldades quanto ao conhecimento sobre a detecção precoce do TEA, principalmente sobre os conteúdos dos indicadores comportamentais, avaliação diagnóstica, classificação e instrumentos de rastreio.
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