Resumo: Introdução: Em janeiro de 2020, a OMS reconheceu a pandemia do novo coronavírus no mundo, chegando os casos ao Brasil em fevereiro e ao Acre em março. Uma das respostas para enfrentamento da pandemia no estado foi o telemonitoramento dos casos suspeitos e confirmados de Covid-19, que se viabilizou a partir da parceria entre o Núcleo Telessaúde Acre, as Secretarias de Saúde e os cursos Medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac) e do Centro Universitário Uninorte. O objetivo do artigo é relatar a experiência do projeto de ensino de apoio ao telemonitoramento dos casos de covid-19 em Rio Branco. Relato de experiência: O telemonitoramento tem sido realizado por uma equipe composta de 210 alunos de Medicina dos últimos períodos do curso e por um grupo de oito professores. Atenta às necessidades de fortalecimento das ações de enfrentamento do novo coronavírus, a Pró-Reitoria de Graduação da Ufac lançou um edital para projetos de ensino que pudessem cumprir esse papel social por meio da sistematização de conhecimentos sobre o tema. Discussão: A partir daí, o projeto foi executado através de reuniões virtuais sistemáticas da equipe executora do telemonitoramento pela plataforma Zoom, com discussões dos casos acompanhados, de rodas de conversa com especialistas sobre temas clínicos específicos, apresentação de artigos, discussão de dados epidemiológicos e aulas expositivas sobre a Covid-19. Além disso, têm sido articulados trabalhos de conclusão de curso a partir dos dados trabalhados na estratégia. Conclusão: Apesar do desafio que é trabalhar a partir do ensino remoto, o projeto tem contribuído de maneira substancial para o aprofundamento dos conhecimentos sobre a pandemia de Covid-19 e para o acompanhamento dos casos em Rio Branco.
Resumo Introdução A Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) permite o tratamento de leucemias agudas no Acre. Objetivo Determinar o perfil clínico-epidemiológico e a sobrevida hospitalar de leucemias agudas tratadas na UNACON/Acre entre 2007 e 2014. Método É um estudo longitudinal e retrospectivo de pacientes com leucemias agudas entre 15/06/2007 e 31/12/2014, cujos prontuários médicos forneceram dados para a análise descritiva das variáveis e posterior análise de sobrevida acumulada em 1 ano e 2 anos (método Kaplan-Meier) e comparação das curvas de sobrevida (teste de log-rank). Resultados A sobrevida para leucemias mieloides agudas (LMA) foi de 30% e 32% em 1 e 2 anos, respectivamente, com pior sobrevida para pacientes masculinos, brancos, ≥ 20 anos de idade, leucometria < 20.000 células/mm3, desidrogenase lática ≥ 600 U/dl e subtipo diferente do M3. Para leucemias linfoides agudas (LLA), a sobrevida foi de 59% e 45% em 1 e 2 anos, respectivamente, com pior sobrevida para sexo feminino, ≥ 20 anos de idade e leucometria elevada. Em pacientes abaixo de 20 anos de idade com LLA, a melhor sobrevida foi observada na faixa etária de 2 a 9 anos. Conclusão Trata-se do primeiro estudo epidemiológico de sobrevida realizado no Acre para leucemias agudas com resultados coerentes com a literatura. Contudo, novas pesquisas deverão ser realizadas.
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