Introdução: O matriciamento é realizado por uma equipe multidisciplinar através do compartilhamento de informações e discussões de casos, utilizado principalmente nos aspectos de saúde mental. Objetivo: Descrever a importância do matriciamento como uma ferramenta na área da saúde. Método: Trata-se de uma revisão integrativa com levantamento bibliográfico realizado através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultado: Com base nos artigos escolhidos, observa-se que o matriciamento tem forte impacto positivo nos casos de saúde mental, principalmente se tratando do desenvolvido do paciente e em sua recuperação social, embora enfrente grandes dificuldades em sua implementação devido a baixa flexibilidade de envolvimento entre profissionais envolvidos. Conclusão: Desse modo, pode-se definir o apoio matricial como uma ferramenta muito importante para se garantir o cuidado longitudinal e com melhor efetividade, uma vez que engloba equipes multidisciplinares em um cuidado interdisciplinar. Matriciamento além de envolver a pessoa como um todo, também abrange o contexto proximal e distal afirmando melhoria na saúde mental dos pacientes, garantido com apoio dos profissionais da ESF na Atenção Básica
Introdução: O COVID-19 é uma doença respiratória infecciosa com predileção pelo sistema cardiopulmonar e vascular, porém causa sequelas de forma multissistêmica, envolvendo inclusive aspectos psicológicos do paciente. Como muitos indivíduos acabam precisando de cuidados em unidades de tratamento intensivo e esses pacientes têm relação com maior incidência de complicações (como disfunção muscular periférica e respiratória e comprometimento cardíaco), a retomada de suas funções rotineiras e a qualidade de vida mostram-se comprometidas, justificando a importância e necessidade de reabilitação com equipe multidisciplinar. Objetivo: Descrever o perfil clínico epidemiológico dos pacientes pós-COVID-19 e avaliar os efeitos da reabilitação cardiopulmonar na saúde destes pacientes. Método: Foram avaliados 63 pacientes que tiveram diagnóstico confirmado de COVID-19 encaminhados para a reabilitação cardiopulmonar. Os pacientes foram submetidos a avaliações por meio de questionário clínico epidemiológico e testes sendo estes: saúde cardiopulmonar (teste de caminhada de 6 min) e atividades de vida diária (Medida de Independência Funcional), antes e após o programa de reabilitação fisioterapêutica cardiopulmonar. O programa de reabilitação centrado no paciente e adaptada às necessidades individuais do paciente teve duração média de 12 seções equivalentes a 6 semanas de reabilitação. Resultados: Dos pacientes encaminhados para a reabilitação cardiopulmonar pós-COVID-19 a maioria eram do sexo feminino (53,97%). A média de idade dos pacientes foi de 61,6 anos, e as principais comorbidades prévias identificadas foram HAS (hipertensão arterial sistêmica), seguida de obesidade, tabagismo, doenças do sistema respiratório e com a diabete mellitus aparecendo em 5° lugar. A maioria dos pacientes em reabilitação que apresentaram comorbidades eram do sexo feminino. Em relação a gravidade da doença 50,79% dos pacientes em reabilitação necessitaram de internação hospitalar, e dentre estes 54,54% foram do sexo feminino. Quanto ao MIF, os pacientes demonstraram algum grau de independência na reavaliação, quando comparados ao momento da avaliação, principalmente nos aspectos cognitivos e motores. Por fim, os pacientes também foram avaliados quanto ao TC6, onde demonstraram melhoras nas médias de metros percorridos, quando comparados desempenhos na avaliação e reavaliação. Conclusão: A partir dos resultados apresentados, verificamos que os pacientes pós-COVID-19 que realizaram a reabilitação cardiopulmonar tiveram melhora na capacidade funcional cardiorrespiratória, respaldando a eficácia e a necessidade dessa terapêutica nos pacientes que foram mais comprometidos pela doença.
Introdução: A visita domiciliar (VD) é uma maneira do profissional de saúde estabelecer um vínculo maior com o paciente e entender suas particularidades. No caso da visita domiciliar puerperal, ou seja, quando ela é realizada no período pós-parto (40 dias após o parto) garante um acesso individualizado à saúde da mãe e do recém-nascido. Se ocorrerem no período idealizado, indicam benefícios, como desenvolvimento da parentalidade, prática de amamentação, detecção e acompanhamento de depressão pós parto e reduz a mortalidade neonatal e materna. Objetivo: Descrever a importância da visita domiciliar no período pós parto para a saúde da mãe e do recém-nascido. Método: Trata-se de uma revisão integrativa que teve como fonte de dados publicações disponíveis nas bases BVS e PubMed. Foram selecionados 5 estudos publicados no período entre 2011 e 2021. Resultados: A partir da análise dos 5 artigos selecionados, foi destacada a importância da visita domiciliar puerperal nas primeiras 48 horas após o nascimento do bebê. Além de outros fatores, como as dificuldades enfrentadas pela equipe sendo eles, barreira geográfica, alta hospitalar pouco notificada e desconhecimento das mães sobre os cuidados pessoais e com o bebê. Conclusão: A VD puerperal é de extrema importância para a saúde do binômio mãe e bebê, tendo em mente os benefícios que foram previamente citados.
Introdução: A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma das emergências cardiovasculares com elevada prevalência de morbidade e mortalidade. Todo profissional de saúde deve reconhecer os sinais e sintomas de uma PCR, prestar os primeiros cuidados (SBV) e manter-se atualizado sobre o assunto. Objetivo: Descrever o conhecimento dos acadêmicos da área da saúde no suporte básico de vida. Método: Trata-se de uma revisão de literatura de artigos extraídos das bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde LILACS, MEDLINE e SciELO. Foram utilizados os descritores (DeCS) "students”, "resuscitation", "knowledge"; e o MeSH, "students", "resuscitation", "practice", “attitude” e “knowledge” de forma isolada e combinada. A busca identificou 876 artigos dos quais apenas 82 apresentavam títulos que tinham proximidade com o tema da pesquisa. Foram selecionados 48 artigos para a leitura integral. A partir destes, 11 artigos foram analisados. Resultados: Os artigos apontam que o conhecimento dos alunos e suas habilidades teóricas e práticas foram insuficientes para realizar uma RCP aceitável e que habilidades podem ser aprimoradas através de treinamentos frequentes, melhorando a retenção de conhecimento e a confiança dos estudantes na prática de RCP. Ainda revelam que os treinamentos devem ser incluídos nas grades curriculares dos cursos da saúde e repetidos ao longo da graduação, mas não houve consenso sobre o tempo de repetição dos treinamentos de SBV. Conclusões: O conhecimento dos estudantes da área da saúde sobre SBV é insuficiente. Ressalta-se a importância do constante aprimoramento das habilidades teórico-prática em SBV ao longo da graduação nos cursos da área da saúde.
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