O acesso à divulgação científica em museus e centros de ciências para pessoas com e sem deficiência representa a democratização social e cultural desses espaços, para tanto, faz-se necessário ampliar a discussão acerca da acessibilidade e inclusão nesses ambientes. O objetivo deste artigo é verificar o público-alvo e as estratégias ou recursos de acessibilidade em museus e centros de ciências, no âmbito de pesquisas no formato de teses e dissertações defendidas entre 2010 a 2019 e depositadas no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, bem como conhecer a relação entre acessibilidade e inclusão estabelecida pelos autores dos trabalhos analisados. Realizou-se uma pesquisa qualitativa cuja busca no referido catálogo se deu a partir dos seguintes descritores: “Museu de Ciência”, “Museus de Ciências”, “Centros de Ciências”, separadamente, e os termos “Acessibilidade” AND “Museu”, “Acessibilidade” AND “Museus” e “Acessibilidade” AND “Centros de Ciências”. Ao todo, foram selecionados 12 trabalhos, sendo 8 dissertações e 4 teses. Por meio de uma análise de conteúdo, os dados tratados apontaram que a surdez, as deficiências visual e intelectual, assim como a deficiência de modo geral, foram foco da abordagem dos trabalhos. Foram utilizadas diversas estratégias de acessibilidade, tais como o uso de recursos multissensoriais que envolveram os sentidos visuais, auditivos, táteis, gustativos, entre outros. Pode-se inferir que os conceitos de acessibilidade e inclusão, apesar de apresentarem especificidades entre si, possuem uma relação de interdependência, pois surgem a partir do movimento político das pessoas com deficiência, que reivindica a eliminação das diversas barreiras que obstaculizam o acesso e a participação das pessoas com deficiência em todos os âmbitos sociais.
Este estudo trata da importância da sensibilização de profissionais da área de Saúde e Educação sobre o autismo. Apesar do aumento no número de diagnósticos do transtorno, ainda é identificado um alto nível de profissionais que desconsideram a heterogeneidade do espectro autista. Assim, buscou-se investigar a efetividade de uma palestra sobre o Transtorno do Espectro Autista, realizada no Hospital Zilda Arns, município de Curitiba, Paraná. Essa ação faz parte do projeto de extensão intitulado “Tríade família- escola-especialistas e o desenvolvimento da pessoa autista”, da Universidade do Vale do São Francisco, Campus Senhor do Bonfim, Bahia, que promove pesquisas e atividades de divulgação científica acerca do autismo. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário (pré e pós-teste) com 34 participantes da palestra. Recorreu-se a uma abordagem qualitativa, com categorias pré-estabelecidas, analisando os dados obtidos através da análise de conteúdo. De modo geral, os resultados indicam uma visão positiva do envolvimento de profissionais de diversas áreas na atividade e de seus relatos sobre os impactos da mesma na modificação de suas percepções sobre autismo. Observou-se a ausência de contato da maioria dos profissionais com pessoas com autismo e a necessidade de ações para informar e discutir sobre essa temática.
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