RESUMOApesar das pessoas com surdez serem classificadas com algum tipo de deficiência auditiva, há uma luta e reivindicação para que sejam compreendidas em sua singularidade cultural e linguística, o que lhes está assegurado por lei e não deve ser desconsiderado na assistência dada a essa população nos serviços de saúde pública. Desse modo, o presente trabalho tem por objetivo refletir sobre a assistencialização na atenção básica à saúde de pessoas com surdez, e que reflete no cenário atual de pandemia no Brasil. A metodologia consiste em um ensaio acadêmico embasado em literaturas importantes. Assim pois, existem barreiras comunicacionais e dificuldades no atendimento humanizado e global desses indivíduos na saúde pública. Logo, faz-se necessário uma reavaliação em políticas públicas em saúde que assistencializam a comunidade surda.
Este ensaio busca apresentar algumas reflexões sobre a perspectiva da proposta de Dayrell e Charlot, sobre a juventude e a escolarização, destacando a visão apocalíptica das discussões da culpabilidade mútua, entre escola e os jovens estudantes, sobre o fracasso do processo de escolarização. Para tanto, tomamos como suporte a análise imagética do filme “Escritores da Liberdade”, buscando compreender as falas das personagens por meio da concepção de juventudes. Os meios metodológicos que encontramos para promover essas reflexões e para fundamentar a análise do filme foi a revisão de literatura dialógica e sistêmica e a análise fílmica realizada em três fases distintas: assistir ao filme, seleção de trechos e por fim, a interpretação e análise dos trechos. Consideramos como hipótese para a análise realizada, que seria inadequado apontar um único culpado para os problemas da escola. No filme, foi possível perceber que muitos jovens quando mobilizados pela escola, buscam viver suas possibilidades e pensar em um projeto de futuro. Nesse sentido, corroboramos a afirmação de Charlot de que o fracasso escolar não existe, o que existe são estudantes em situação de fracasso.
RESUMOO presente artigo objetiva refletir sobre os impactos da pandemia da COVID-19 para as práticas da automutilação, a partir das contribuições da Psicologia Sócio-Histórica. Foi utilizada a metodologia de natureza teórica de ensaio acadêmico. A pesquisa justifica-se porque a atual pandemia tem impactado na saúde mental da população a nível mundial, desencadeando e\ou agravando quadros psicológicos preexistentes, dentre os quais a automutilação. A Psicologia Sócio-Histórica pode contribuir com estratégias de prevenção e enfrentamento da automutilação, ao enfocar a historicidade dessas práticas, contemplando os seus aspectos sociais, históricos, culturais e políticos, reconhecendo suas características de diversidade, singularidade e mudança ao longo do tempo e assume o compromisso com a proposição de políticas públicas que levem em consideração as opiniões das pessoas que se automutilam.
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