Canção para a menina maltratada -Não, não será com métrica nem com rima. Uma coisa sem nome violentou uma menina. Ação barata sem a prata do pensamento o ouro do sentimento o dia da empatia. Noite. Uma coisa. Não era o lobo nem o ogro nem a bruxa, era a fúria do real sem o carinho do símbolo. Stop, a poesia parou. Ou foi a humanidade? Stop nada, a menina sente e segue com métrica, rima, graça, vida. Onde está tua vitória, ignomínia? Uma prosa continua poética como era saltitante o bastante para não perder a poesia. A coisa (homem?) é punida como um lobo no conto de verdade. E imprime-se um nome na ignomínia. A menina liberta expressa ri e chora, volta a ser qualquer (única) menina. Pronta para a métrica pronta para a rima pronta para a vida (canto de cicatriz), pronta para o amor a dois, à espera, suave, escolhido.
ResumoVerificou-se em que medida variáveis cognitivas e afetivas/emocionais diferenciariam cuidadores notificados por abusos físicos (G1) de cuidadores sem esse histórico (G2). O Child Abuse Potential Inventory (CAP) foi utilizado para avaliar fatores de risco psicológicos em cuidadores. Um Questionário de Caracterização sócio-demográfica e outro econômico também foram empregados para equiparar os grupos. G1 apresentou um potencial de risco superior a G2, e maiores níveis de Angústia, Rigidez, Problemas com a Criança e Consigo, Problemas com os Outros, e um menor nível de Força do Ego. Essas variáveis se articulam para compor o risco de abuso físico, pois segundo o Modelo do Processamento da Informação Social, remeteriam a processos básicos cognitivos/afetivos subjacentes a percepções e avaliações/interpretações, associados ao comportamento parental abusivo. Palavras-chave: Maus-tratos, abuso físico, percepção, avaliação/interpretação, modelo do processamento da informação social. AbstractIt was verified to what extent cognitive and affective/emotional variables could distinguish caregivers accused of committing physical abuse (G1) from those without physical abuse records (G2). The Child Abuse Potential Inventory (CAP), which is an instrument designed to assess psychological risk factors in caregivers, was used. A questionnaire on socio-demographic characterization and another on economic classification were also employed to equate the groups. G1 presented a greater potential risk than G2, higher levels of Distress, Rigidity, Problems with the Child and with Themselves, Problems with Others, and a lower level of Ego Strength. These variables contribute with the composition of physical abuse risk, since, in agreement with the Social Information Processing Model, they would be related to cognitive and affective basic processes which are veiled to the perceptions and evaluation/interpretations, associated to abusive parental behavior. Keywords: Maltreatment, physical abuse, perception, evaluation/interpretation, social information processing model.A violência intrafamiliar, especialmente a praticada contra crianças, vem se tornando alvo de atenção na comunidade científica, tanto pela grande prevalência do fenômeno quanto pela gravidade de suas conseqüências. A World Health Organization (WHO) e a International Society for Prevention of Child Abuse and Neglect (ISPCAN, 2006) denominam esta forma de violência como "maus-tratos infantis" e indicam a existência de quatro principais tipos ou modalidades: abuso físico, abuso psicológico, negligência e abuso sexual, sendo foco deste estudo somente o abuso físico. De acordo com esses organismos, esse tipo pode ser definido como o "uso intencional da força física contra a criança que resulta, ou tem alta possibilidade de resultar em dano a sua saúde, sobrevivência, desenvolvimento e dignidade. Os atos agressivos incluem pancadas, surras, mordidas, estrangulamentos, queimaduras, envenenamentos e sufocamentos" (p. 10).Segundo Belsky (1993), a manifestação dos maus-tratos em c...
ResumoEste estudo verificou a transmissão geracional do abuso físico, investigando variáveis relacionadas às práticas educativas e de cuidados recebidas na infância e a qualidade de relacionamento com os pais em dois grupos, um formado por cuidadores notificados aos Conselhos Tutelares (G1) e outro sem histórico de violência contra os filhos (G2). Um percentual significativamente maior de G1 avaliou ter sofrido punição física na infância de forma mais grave e mais freqüente que G2, caracterizando abuso físico e/ou psicológico. Ademais, os participantes do G1 avaliaram sua relação com os responsáveis e o ambiente familiar no qual foram criados de modo mais negativo que G2. Os resultados permitiram descrever alguns mecanismos envolvidos na transmissão geracional da violência, oferecendo pistas para a prevenção. Palavras-chave: Relações Familiares; Disciplina da Criança; Abuso Infantil; Transmissão Geracional; Aprendizagem/Apego. AbstractThis study verified the generational transmission of physical abuse examining variables related to educative and care practices received during childhood and the relationship with the parents. Two groups were formed, one of parents notified by Child Protective Service Agencies for maltreatment (G1) and the other with no violence background against their children (G2), both were compared afterwards. An expressive percentage of G1 participants reported have received more severe physical punishment in the childhood and even more frequent than G2, which characterized the presence of psychological or physical abuse. Furthermore, G1 participants evaluated the relation with their parents and the family environment in which they were raised in a more negative way than G2 participants. The results enabled the illustration of some mechanisms involved in the generational transmission of violence, outlining some ways to prevent the problem.
Verificou-se se o estresse parental e o apoio social relacionar-se-iam ao abuso físico infantil, comparando-se G1 - cuidadores notificados por abusos, e G2 - não-agressores. Utilizou-se um Questionário de caracterização socio-demográfica e econômica e um sobre Apoio Social e o Índice de Estresse Parental. Obteve-se diferença significativa no escore geral de estresse e na dimensão Criança Difícil, com G1 vivenciando mais estresse. Ademais, G1 apresentou menor nível de apoio, no geral e nas dimensões Afetiva e de Interação Social Positiva. G1 também relatou menos satisfação com o bairro de residência e, em média, era mais jovem quando do nascimento do primeiro filho. Essas variáveis devem receber investimentos em programas de prevenção e de tratamento dirigidos a tal problemática.
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