OBJETIVO: Verificar o conforto acústico de alunos alfabetizados. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 82 crianças, de 8 a 10 anos, alunos do terceiro e do quarto ano do Ensino Fundamental, de quatro escolas municipais de Santa Maria. Dividiu-se a amostra em dois grupos - expostos e não expostos a níveis maiores que 80 dB(A). Para a seleção da amostra realizou-se inspeção visual do meato acústico externo, audiometria tonal e vocal e timpanometria. Para a pesquisa do conforto acústico foi aplicado um questionário baseado no modelo de escala somatória Likert, com a finalidade de avaliar as atitudes em relação ao conforto acústico. Foram executadas mensurações acústicas nas salas de aula, por meio de dosímetro. Os resultados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: O nível sonoro médio obtido por sala de aula variou de 51,9 dB(A) à 114 dB(A). Do total de 82 crianças, 20,7% estavam expostas a níveis mais elevados que 80 dB(A). O desconforto relatado pelas crianças apresentou um percentual de 46,3% dentre o grupo total. O maior percentual de desconforto (51,23%) foi verificado para a afirmativa que investiga se o barulho atrapalha a leitura e a escrita. Em relação à inteligibilidade de fala, prevaleceu a atitude de conforto. Quanto à dificuldade na leitura e escrita, foi verificado o maior percentual de desconforto indicado entre os respondentes. CONCLUSÃO: A sensação de desconforto predominou em ambos os grupos estudados.
Marijuana and crack/cocaine may cause diffuse disorders in the brainstem and compromise the transmission of auditory stimuli regardless of how long these substances are used for.
In assessing the reading and writing skills, children in the Study group exposed to high noise levels had poorer performance in the use of lexical and phonological routes, both in reading and in writing.
RESUMO Introdução:A compreensão da fala é um dos aspectos mensuráveis mais importantes da função auditiva humana. O zumbido prejudica a qualidade de vida, prejudicando a comunicação. Objetivo:Investigar possíveis alterações no Índice Percentual Não se observou diferença estatisticamente significante entre as variáveis faixa etária e zumbido, IPRF e zumbido, somente entre gênero e zumbido. Encontrou-se prevalência de zumbido no gênero feminino (56%), maior ocorrência de zumbido na faixa etária de 31 a 40 anos (41,67%) e menor ocorrência entre 41 a 50 anos (18,75%) e quanto ao IPRF, houve maior percentual de alterado em indivíduos portadores de zumbido (61,11%). Conclusão:O zumbido não interfere no IPRF e não há relação entre zumbido e idade, somente entre zumbido e gênero. Palavras-chave: audição, zumbido, inteligibilidade da fala, audiometria da fala, grupos etários, distribuição por sexo. SUMMARY Introduction:The understanding of speech is one of the most important measurable aspects of human auditory function. Tinnitus affects the quality of life, impairing communication. Objective:To investigate possible changes in the Percentage Index of Speech Recognition (SDT) in individuals with tinnitus have normal hearing and examining the relationship between tinnitus, gender and age. Methods:A retrospective study by analyzing the records of 82 individuals of both genders, aged 21-70 years, totaling 128 ears with normal hearing. The ears were analyzed separately, and divided into control group, no complaints of tinnitus and group study, with complaints of tinnitus. The variables gender and age groups and examined the influence of tinnitus in the SDT. It was considered normal, the percentage of 100% correct and changed, and the value between 88-96%. These criteria were adopted, since the percentage below 88% correct is found in individuals with sensorineural hearing loss. Results:There was no statistically significant difference between the variables age and tinnitus, and tinnitus SDT, only gender and tinnitus. The prevalence of tinnitus in females (56%), higher incidence of tinnitus in the age group 31-40 years (41.67%) and fewer from 41 to 50 years (18.75%) and on the SDT there was a greater percentage change in individuals with tinnitus (61.11%). Conclusion:The buzz does not interfere with SDT and there is no relationship between tinnitus and age, only between tinnitus and gender.
Objetivos analisar se o uso de drogas ilícitas pode interferir nos sistemas auditivos periférico e central. Métodos a amostra foi composta por 17 indivíduos distribuídos conforme o tipo de droga mais consumida: 10 indivíduos no grupo maconha (G1) e sete no grupo crack/cocaína (G2). Os grupos foram subdivididos segundo o tempo de uso de drogas: um a cinco, seis a 10 e mais que 15 anos. Foram avaliados por meio de anamnese, audiometria tonal liminar, imitânciometria, emissões otoacústicas transientes (EOAT) e efeito supressor das EOAT. Resultados comparando os limiares tonais do G1 e G2, observaram-se limiares elevados para o G2, com diferença estatisticamente significante no grupo de um a cinco anos para 250, 500, 6000 e 8000Hz na orelha direita e de seis a 10 anos para 4000 e 8000Hz na orelha esquerda. Para usuários por mais que 15 anos, observou-se limiares superiores a 25dBNA de 3000 a 8000Hz na orelha direita. Nas EOAT e efeito supressor das EOAT não houve diferença estatisticamente significante entre G1 e G2 e entre os tempos de uso das drogas. O G1 apresentou relação sinal/ruído das EOAT superior ao G2. O efeito supressor das EOAT esteve presente em 79% das orelhas avaliadas. Conclusão na amostra estudada, o crack/cocaína apresentou efeito mais deletério sobre o sistema auditivo do que a maconha. O maior tempo de uso de drogas influenciou nos resultados do G1. O uso de drogas ilícitas não provocou alterações no SOCM.
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