Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) ocorre quando o suprimento sanguíneo do cérebro é cessado ou ocorre um sangramento dentro ou ao redor do cérebro, resultando em danos cerebrais. A sequela causada por um acidente vascular encefálico irá depender da área que foi acometida, porém os sinais/sintomas comuns são hemiparesia, deficiência visual, afasia, dificuldade para ler e escrever. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, a qual possui como objetivo averiguar diferentes fontes bibliográficas que descrevam de maneira fundamental e conexa os efeitos da Realidade Virtual sobre a reabilitação desses indivíduos. Resultados: A partir da análise dos 10 artigos integrados na construção desta revisão, notou-se os efeitos potenciais à reabilitação de pacientes pós-AVE com o uso da Realidade Virtual associado à terapia convencional cinesiológica. Dessa maneira, os principais efeitos encontrados foram melhora no equilíbrio dinâmico e sentado, na função motora de membro superior e extremidades de membros inferiores, na qualidade de vida (QV), na marcha de pacientes hemiplégicos e na realização de tarefas cognitivas. Conclusão: A aplicação da realidade virtual (RV) como meio de tratamento de pacientes pós-AVE, tem-se mostrado um recurso benéfico para reabilitar funções cognitivas e motoras. Outrossim, a integração ativa e colaborativa dos pacientes com esse artifício lúdico somado a técnicas fisioterapêuticas tradicionais permitiu que os efeitos psicomotores tivessem ganhos significativos.
Objetivo: analisar a correlação entre a amplitude de movimento articular, força muscular e funcionalidade do membro superior ipsilateral a mama afetada no pós-cirúrgico de mulheres com diagnóstico de Câncer de mama. Metodologia: Estudo transversal dos dados obtidos no pós-cirúrgico de 22 mulheres em tratamento do câncer de mama no Hospital João de Barros Barreto em Belém-PA. Foi realizada avaliação dos dados sociodemográficos, características clínicas, prática de atividades físicas, força muscular, amplitude de movimento articular e funcionalidade dos membros superiores. Resultados: 60% da amostra apresentou faixa etária ≥ 40 anos de idade. A média da amplitude de movimento foi de 165.4º, 164.8º, 44º, 89.3º, 88.2º e a média da força muscular foi de 5.54 kg, 9.60 kg, 7.67 kg, 5.56 kg, 4.78 kg (para os movimentos de flexão, abdução, extensão, rotação interna e rotação externa, respectivamente). Os valores de R² ajustado e Teste F para funcionalidade foram de 0.594 e 16.4, respectivamente, em relação a força muscular de abdução e de amplitude de movimento para rotação externa. Conclusão: O estudo demonstrou que o melhor modelo de correlação para amplitude de movimento e força muscular de ombro em relação a funcionalidade correspondeu a diminuição da amplitude de movimento de rotação externa e de força muscular para abdução. Assim, o modelo pode prever um aumento de 59% da incapacidade dos membros superiores de pacientes com câncer de mama após o tratamento cirúrgico.
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