Percepção; Alimentação; Peso corporal; Criança; Estado Nutricional.
Correspondência entre a percepção materna e o estado nutricional de escolares Correspondence between maternal perception and students' nutritional status Resumo Introdução: A percepção materna do estado nutricional do filho (PM), quando discordante do estado nutricional diagnosticado (EN), pode propiciar distúrbios nutricionais. Objetivo: Avaliar a correspondência entre a PM e o EN de escolares, bem como os fatores associados. Métodos: Amostra de 518 escolares de 7 a 10 anos. Foram coletados dados antropométricos para diagnóstico do estado nutricional pelo índice de massa corporal (IMC) e dados socioeconômicos e percepção materna, por meio de entrevista com as mães. Foram aplicados os testes de Kappa ajustado pela prevalência (k) para verificar a concordância entre a PM e o EN, qui-quadrado e exato de Fisher para determinar as diferenças de proporções, e a regressão logística multinomial para ajuste entre as variáveis associadas. Resultado: Foram encontradas maior e menor concordâncias entre PM e EN para magreza e obesidade. Escolares do sexo masculino e aqueles cujas mães se preocupam com o peso têm mais chance de serem percebidos como "abaixo do peso". Conclusão: Foi encontrada concordância substancial entre o estado nutricional e a percepção materna.
Associação entre a percepção materna do estado nutricional do filho e a qualidade da dieta de escolares Association between maternal perception of children's nutritional status and quality of diet of schoolchildren Resumo Objetivo: analisar a associação entre a percepção materna do estado nutricional do filho e a qualidade da dieta de escolares. Métodos: Abordagem seccional, com 1.788 escolares (1.272 de região urbana e 516 de região rural). Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos e de alimentação. Utilizou-se o Índice ALES para avaliar a qualidade da dieta. O teste qui-quadrado foi utilizado para determinar as diferenças de proporções entre os grupos e o modelo de regressão logística para ajustar as variáveis associadas. Resultados: Os escolares apresentaram maiores percentuais de baixa qualidade da dieta tanto na região urbana (40,4%), como na rural (38,6%). Concordância da percepção materna com o diagnóstico nutricional infantil não influenciou a qualidade global da dieta. Raça/cor (preto/pardo), menor nível de classe socioeconômica (C e D+E) e escolaridade materna baixa (<3 anos de estudo) e intermediária (4-10 anos) aumentaram as chances de baixa qualidade da dieta do escolar. Conclusão: Não foi encontrada associação entre a alimentação infantil e a concordância da percepção materna com o diagnóstico do estado nutricional. Todavia, os determinantes socioeconômicos influenciaram diretamente na qualidade da dieta dos escolares. AbstractObjective: To assess the association between maternal perception of children's nutritional status and the quality of the diet of schoolchildren from urban and rural regions. Methods: A crosssectional approach, with 1,788 schoolchildren (1,272 urban and 516 rural). Sociodemographic, anthropometric and feeding data were obtained. We used the ALES Index to assess diet quality. The chi-square test was used to determine differences in proportions between groups and logistic regression model to adjust associated variables. Results: Schoolchildren had higher percentages of low diet quality in urban (40.4%) and in rural (38.6%). Agreement with maternal perception of infant nutritional diagnosis did not influence the overall quality of the diet. Race/skin color (black/brown), lower socioeconomic class (C and D + E) and low (<3 years of study) and intermediate (4-10 years) maternal educational level increased the odds of poor diet quality of schoolchildren. Conclusion: There was no association between the child's feeding and the concordance of the maternal perception with the child's nutritional status's diagnosis. However, the socioeconomic determinants directly influenced the quality of the diet of schoolchildren.
Nutritional status and prevalence of anemia in children under 36 monthsEstado nutricional y prevalencia de anemia en niños menores de 36 meses RESUMO Objetivos: Estimar a prevalência de anemia correlacionando com o estado nutricional de crianças menores de 36 meses. Métodos: Estudo observacional, transversal, retrospectivo e analítico, realizado com 374 crianças com idade inferior a 36 meses, de creches municipais de Vitória, ES. Foi realizada antropometria e coletadas amostras de sangue para dosagem de hemoglobina (Hb), ferro sérico (FeS) e ferritina sérica (FS). Para análise estatística utilizou-se o teste qui-quadrado e o teste exato de Fisher. Resultados: A prevalência de anemia nos pré-escolares foi de 10,9% (n=19). Níveis inadequados de ferritina estiveram presentes em 7,5% (n=13) das crianças e de ferro sérico em 27,6% (n=48). O estado nutricional da criança não mostrou associação estatisticamente significante com a anemia. Conclusão: A prevalência de anemia na população estudada caracteriza um problema leve de saúde pública, não sendo observada associação do estado nutricional a essa deficiência. Descritores
ResumoObjetivo: Identificar os principais fatores relacionados à qualidade de vida de crianças e adolescentes com fibrose cística. Métodos: Estudo transversal, com indivíduos com fibrose cística, entre 7 e 18 anos, de um Centro de Referência Estadual. A qualidade de vida foi avaliada com o Cystic Fibrosis Questionnaire. Testes usados na análise estatística: Mann-Whitney e Correlação de Spearman. Nível de significância adotado: 5%. Resultados: Na percepção dos pacientes, os domínios da qualidade de vida com piores médias foram imagem corporal (64,3±29,6) e peso (47,6±42,4). Na percepção dos responsáveis, peso também apresentou a pior média (52,8±43,7). O impacto dos tratamentos na qualidade de vida foi maiora partir dos 14 anos (p=0,012), e o impacto da alimentação foi maior entre menores de 14 anos (p=0,04). Indivíduos brancos apresentaram melhores escores do que negros/pardos no domínio imagem corporal (p=0,049). Houve correlação positiva moderada entre pIMC/I e o domínio respiratório e correlação positiva forte entre pIMC/I e imagem corporal. Conclusões: A correlação entre pIMC/I e imagem corporal sugere que o baixo-peso afeta negativamente a imagem corporal, o que merece atenção, pois imagem corporal e peso foram os domínios com piores pontuações na percepção dos pacientes, sendo que o peso também teve a pior pontuação na percepção dos responsáveis. Além disso, o baixo-peso aumentou o impacto dos sintomas respiratórios na qualidade de vida. O impacto dos tratamentos aumentou com a idade, enquanto o da alimentação diminuiu com a idade. Também se observou impacto da raça/cor no domínio imagem corporal da qualidade de vida.DOI: 10.12957/demetra.2018.32295
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