Instituições de Longa Permanência para Idosos devem ofertar alimentos que atendam às exigências das Boas Práticas de Manipulação de Alimentos para que não haja nenhum risco à saúde desta população. O objetivo deste trabalho foi implantar as Boas Práticas em uma Unidade de Alimentação e Nutrição de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos. Inicialmente, foi aplicada a Lista de Verificação em Boas Práticas de Manipulação de Alimentos da Portaria no 78 de 30 de janeiro de 2009, e logo após foram realizados procedimentos para a sua implantação; por conseguinte, a lista foi reaplicada in loco. Os dados coletados foram tabulados com auxílio do programa Microsoft Office Excel® 2013 e a figura formulada por meio do programa GraphPad Prism versão 5.0. Após a aplicação inicial da lista a unidade avaliada apresentou 41,27% de adequação. Na reaplicação, após implantação das ferramentas de controle de Boas Práticas, o percentual de adequação encontrado foi de 56%. Este acréscimo de 14,73% entre as duas aplicações da lista de verificação fez com que a classificação da unidade elevasse para a categoria Regular. Ressalta-se a importância da implantação das Boas Práticas em serviços de alimentação, a fim de garantir a segurança alimentar aos idosos institucionalizados.
O estudo objetivou avaliar os parâmetros antropométricos com a predição de risco de mortalidade por meio da escala SAPS III em idosos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva. Estudo transversal, realizado no período de abril a setembro de 2020. Coletaram-se informações dos prontuários e aferidas medidas antropométricas. Participaram 81 idosos, com média de idade de 73,0±7,9 anos. Observou-se relação fraca e inversa entre IMC e CP com o SAPS III (p = 0,036) e (p = 0,018), respectivamente.
Introdução: A expectativa média de vida dos brasileiros aumentou e observa-se um crescimento no número de idosos com doença renal crônica. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de idosos com doença renal crônica em hemodiálise. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com idosos que realizavam hemodiálise em uma clínica renal de referência na região central do Rio Grande do Sul. Para mensurar os indicadores de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), aplicou-se o questionário Kidney Disease Quality Of Life – Short Form. O instrumento é formado por oito dimensões que avaliam a saúde geral do indivíduo e 12 dimensões específicas sobre a doença renal, sendo que os domínios variam de 0 a 100 pontos. Para a análise das pontuações no teste foi empregado o programa disponibilizado pelo KDQOL-SFTM Working Group e dividida em duas categorias: Melhor QVRS (≥50 pontos) e Baixa QVRS (< 50 pontos). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria. Resultados: Participaram do estudo 122 idosos com média de idade de 70,31±6,92 anos e a maioria do sexo masculino (59,00%). A QVRS foi melhor percebida nos subdomínios: função cognitiva (85,03±18,94), suporte social (84,84±25,44) e qualidade da interação social (83,20 ± 18,00). Já, a menor percepção da QVRS foi nos subdomínios: sobrecarga da doença renal (36,42 ± 22,07), funcionamento físico (42,75 ± 28,84) e saúde geral (44,26 ± 18,54). Conclusão: Foi possível observar que a hemodiálise exerce influência para baixa qualidade de vida dos idosos nas categorias avaliadas.
Pacientes idosos em hemodiálise estão sujeitos às modificações alimentares, antropométricos e bioquímicas que são provocadas pela própria doença renal, pelo tratamento hemodialítico e pelo processo de envelhecimento. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a relação dos parâmetros nutricionais entre homens e mulheres idosos em tratamento hemodialítico. Em estudo transversal realizado em Santa Maria, RS, foram considerados elegíveis, para a pesquisa, idosos com idade a partir de 60 anos, de ambos os sexos, diagnosticados com doença renal crônica, que realizavam hemodiálise três vezes na semana, e em tratamento há pelo menos três meses. Como parâmetros nutricionais, foram considerados os dados antropométricos, dietéticos e exames bioquímicos. Para a comparação entre os sexos masculino e feminino, das variáveis paramétricas foi utilizado o Teste t de Student bicaudal para amostras independentes. Os resultados encontrados indicam relação do sexo com o índice de massa corporal, quilocalorias, proteína, carboidrato, fósforo, potássio, vitamina D e Kt/V. A partir disso pode-se concluir que os achados deste estudo reforçam a importância da avaliação nutricional no contexto do tratamento de renais crônicos em hemodiálise, visando uma boa adesão à dieta e adequação à diálise.
Objetivo: avaliar o estado nutricional e condições clínicas de pacientes com lesão por pressão no período intra-hospitalar, em um hospital de ensino do interior do estado do Rio Grande do Sul. Metodologia: estudo com delineamento transversal, com pacientes hospitalizados de idade igual ou superior a 18 anos que apresentam lesão por pressão. Foram coletados dos prontuários eletrônicos dos pacientes entre os meses de abril a agosto de 2020, dadosdemográficos, como idade e sexo, presença de institucionalização, informações clínicas, como motivo da internação, patologias de base, local da lesão por pressão, e variáveis de interesse para a avaliação do estado nutricional como peso e altura, gerando o índice de massa corporal, circunferência do braço, circunferência da panturrilha e perda de peso. Resultados: a amostra de pacientes com lesão por pressão foi predominantemente de idosos (80,49%), do sexofeminino, com lesão por pressão na região sacrococcígea, com uma a duas patologias prévias, seguido de três a quatro, com destaque às doenças cardiovasculares, incluindo diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica. O motivo da internação mais prevalente foram as doenças renais. Para os adultos, o estado nutricional prevalente foi sobrepeso/obesidade, obtido pelo índice de massa corporal. Nos pacientes idosos, prevaleceu a desnutrição em todas as formas de avaliação, e com perda de peso. Conclusão: no perfil clínico e nutricional dos pacientes com lesão por pressão, em sua maioria idosos, se detectou maior prevalência de duas a quatro comorbidades e estado nutricional fora da eutrofia (pelo índice de massa corporal), com destaque para desnutrição.
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