Objetivo: Descrever a assistência recebida por parturientes que fizeram uso de tecnologias não invasivas de cuidado no processo de parto e nascimento. Métodos: Estudo transversal, do tipo documental. Participaram 381 gestantes que tiveram seu parto realizado no período de junho a dezembro de 2020. A coleta de dados ocorreu em abril de 2021, por meio de um questionário construído a partir da ficha de indicadores obstétricos do serviço. Para análise dos dados empregou-se a estatística descritiva. Resultados: A idade das gestantes variou de 13 a 42 anos, no qual 56,2% foram consideradas multíparas e 42,3% nulíparas. Dentre as tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica, destacaram-se a deambulação (80,8%) e a liberdade de posição (80,8%). Conclusão: A utilização destas tecnologias se configura como uma importante ferramenta para o manejo do alívio da dor durante o trabalho de parto, autonomia da mulher e qualidade na assistência. Assim, poderá ser implementada de forma conjunta com outras estratégias, visando ampliar a humanização na assistência ao parto.
Pacientes idosos em hemodiálise estão sujeitos às modificações alimentares, antropométricos e bioquímicas que são provocadas pela própria doença renal, pelo tratamento hemodialítico e pelo processo de envelhecimento. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a relação dos parâmetros nutricionais entre homens e mulheres idosos em tratamento hemodialítico. Em estudo transversal realizado em Santa Maria, RS, foram considerados elegíveis, para a pesquisa, idosos com idade a partir de 60 anos, de ambos os sexos, diagnosticados com doença renal crônica, que realizavam hemodiálise três vezes na semana, e em tratamento há pelo menos três meses. Como parâmetros nutricionais, foram considerados os dados antropométricos, dietéticos e exames bioquímicos. Para a comparação entre os sexos masculino e feminino, das variáveis paramétricas foi utilizado o Teste t de Student bicaudal para amostras independentes. Os resultados encontrados indicam relação do sexo com o índice de massa corporal, quilocalorias, proteína, carboidrato, fósforo, potássio, vitamina D e Kt/V. A partir disso pode-se concluir que os achados deste estudo reforçam a importância da avaliação nutricional no contexto do tratamento de renais crônicos em hemodiálise, visando uma boa adesão à dieta e adequação à diálise.
Objetivou-se neste estudo avaliar a associação do marcador inflamatório (PCRus) com o consumo de energia, frutas, legumes e verduras em idosos. A pesquisa é do tipo quantitativa descritiva e transversal, realizada no munícipio de Palmeira das Missões, Brasil, com idosos com mais de 60 anos, totalizando uma amostra de 43 idosos. As informações sociodemográficas foram obtidas por meio de entrevista, realizada no domicílio de cada idoso onde foram orientados a comparecer em jejum de 12 horas, em data e horário definidos, em um laboratório de análises clínicas do município, para coleta de sangue e dos dados antropométricos. O presente estudo apresentou maior frequência para nenhum consumo diário de frutas (51,2%) e de legumes e verduras (58,1%), consumo de frutas, legumes e verduras (FLV) diário abaixo de 3 porções (88,4%) e Proteína C reativa ultrassensível maior que 0,3 mg/dL (51,2 %). Em relação aos dados sociodemográficos, segundo os valores da PCRus, encontrou-se a associação estatisticamente significativa destes com viver sem companheiro (p=0,033). O consumo de energia apresentou-se baixo, bem como a média do consumo de frutas foi inferior a uma porção por dia (0,58 porção/dia) e de legumes e hortaliças (0,51 porção/dia). O mesmo baixo consumo foi verificado quando agrupados em FLV que foi inferior a 3 porções ao dia com uma média de 1,12 porções/dia. A maioria dos idosos apresentava os valores do marcador inflamatório PCRus acima de 0,3 mg/dL. Houve relação estatisticamente significativa entre o PCRus somente com a situação conjugal de viver sem companheiro.
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