Objetivo: investigar índices de ocorrência de coinfecção Staphylococcus aureus e SARSCoV-2 e discutir o uso de antimicrobianos durante a pandemia COVID-19. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com busca de artigos na base de dados médicos internacional PubMed, com a produção de um fluxograma que inclui identificação, seleção e inclusão dos dados. Resultados: Os dados de coinfecção com S. aureus em pacientes COVID-19 são ainda escassos, todavia atentampara uma taxa de coinfecção baixa. Embora os índices estatísticos sejam baixos, quando esse tipo de coinfecção se faz presente, resulta em agravamento da COVID-19 elevando a chance de letalidade. Suspeitas de coinfecções levam ao uso de antibióticos, muitas vezes de forma empírica, o que pode favorecer o aumento da seleção de bactérias resistentes, sendo este último ponto um problema grave de saúde pública mundial. Considerações finais: A partir da situação atual, é imperativo aconselhar o uso racional de antimicrobianos, mediante critérios clínico-epidemiológicos, rastreio laboratorial e teste de sensibilidade aos antimicrobianos. Tais parâmetros asseguram o correto tratamento, controlam a seleção de cepas multirresistentes e auxiliam na segurança do paciente.
Marine environment exploration has increased in the search for new compounds that may be attractive to the industrial field, especially for the development of drugs. Brown marine algae are part of this environment and, because of their production of secondary metabolites, they have become a possible source of bioactive compounds that have important biological actions such as anticoagulant, antioxidant and antiproliferative. However, there are still obstacles to complete knowledge about their structures and activities. This review provides key information about the isolation, composition, and structure and antiproliferative activity in vitro and in vitro of compounds derived from different brown algae.
Objetivo: Analisar a ocorrência de Cryptosporidium spp. em águas residuais no Brasil, bem como a prevalência em grupos de risco, na última década. Método: Trata-se de revisão integrativa, empregando os descritores DeCs: Cryptosporidiosis, Brazil, Adult, Children, Water, Food, Prevalence e Epidemiology, na base de dados PubMed, com recorte temporal entre janeiro de 2010 a setembro de 2021. Resultados: 26 artigos foram inicialmente encontrados na base de dados PubMed, dentre esses, 11 foram incluídos seguindo critérios PRISMA, e 15 foram excluídos por não se adequarem ao escopo proposto para o presente trabalho. Discussão: A análise dos estudos evidenciou altas taxas de criptosporidiose em crianças socioeconomicamente desfavorecidas e em pacientes imunodeprimidos. Ademais, os estudos em estações de tratamento evidenciaram baixa prevalência de Cryptosporidium spp. nas águas destinadas a reuso. Considerações finais: A constatação de elevada prevalência de Cryptosporidium spp. em populações de baixa renda reitera a problemática da criptosporidiose enquanto doença tropical negligenciada. A falta de dados de qualidade microbiana para água de reuso e de utilização direta por áreas rurais ainda inviabiliza inquéritos neste contexto. Por fim, há limitados estudos que tratem de inquéritos epidemiológicos da criptosporidiose no Brasil, dificultando um recorte próximo da realidade acerca da prevalência desta parasitose.
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