O presente trabalho é o resultado de uma investigação que ocorreu a partir de uma análise em um livro de registro de entrada de mercadorias, sendo ele referente ao comércio do bisavô paterno do primeiro autor – José Francisco Meireles, este, por um longo período foi dono e gerenciou um comércio no interior do município de Canguçu, município localizado na região Sul do estado do Rio Grande do Sul. O livro corresponde ao período de 1967 a 1971. O objetivo geral do estudo consiste em analisar os registros encontrados no livro, refletindo sobre os usos da escrita e da Matemática por pessoas com pouco estudo, como era o caso do bisavô do primeiro autor, tendo cursado somente até a segunda série primária. Considerando a descrição dos registros contidos no livro e cálculos matemáticos desenvolvidos, esses revelam que estamos inseridos nas culturas do escrito independente de termos tido acesso à educação formal.
Este artigo analisa o trabalho com o livro-imagem "Lá vem o homem do saco", de autoria de Regina Rennó, realizado com crianças de um 5º ano de uma escola no campo do município de Canguçu, no estado do Rio Grande do Sul. Os dados aqui problematizados foram coletados em uma pesquisa mais ampla sobre práticas de leitura literária e permitem questionar e refletir sobre os possíveis efeitos das atividades com este tipo de livro em sala de aula. Os resultados indicam que essas práticas proporcionam variadas leituras a partir de uma mesma obra literária, quando essa não é conduzida por textos e é constituída apenas por imagens. Além disso, a narrativa do livro mobilizou nos alunos seus conhecimentos sociais, culturais e familiares no ato de interpretação da história, refletindo, assim, na produção de seus textos. O estudo indica ainda a importância da imagem na formação das crianças e a necessidade de estimular o contato com livros-imagem na escola, proporcionando assim novas e diferenciadas experiências estéticas.
Neste texto o objetivo é identificar, descrever e verificar como manuais pedagógicos referentes à alfabetização, publicados entre as décadas de 60 e 70, do século XX, abordavam o denominado período preparatório da alfabetização. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa do tipo historiográfica, pautada na análise documental, no qual pretende-se contribuir com as discussões acerca da História da Educação, principalmente no campo da História da Alfabetização. Foram consultados quatro manuais pedagógicos, sendo que em todos havia alguma referência ao período preparatório e são, portanto, aqui descritos. O material consultado serviu como fonte de estudo a fim de compreender o era o período preparatório e a sua disseminação na formação docente à sua época.
Este trabalho é parte de uma pesquisa em andamento a nível de Doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas, orientada pela Profª. Drª. Eliane Peres. O estudo insere-se no campo da História da Educação, tendo como objetivo geral investigar em cadernos de planejamento de professoras dos anos iniciais, a partir da década de 1960, o trabalho com a leitura literária suas mudanças, ausências e permanências. Neste texto, pretendo apresentar as fontes de pesquisa/documentos históricos- cadernos de planejamentos de professoras – todos destinados ao que hoje denominamos anos iniciais, totalizam 225, provenientes do acervo: Cadernos de planejamento (diários de classe) de professoras, pertencente ao grupo de pesquisa da História da Alfabetização, Leitura e Escrita e dos Livros Escolares – HISALES. Tais cadernos, contêm planejamentos manuscritos nos quais são registradas as atividades cotidianas previstas pela professora, feitos previamente às aulas, ou seja, são os planejamentos diários para rotina em sala de aula. A motivação para a escolha deste tema de pesquisa justifica-se, sobretudo, pelo fato de que nos planejamentos de professoras contém a intenção do que poderia ser desenvolvido na prática com os alunos aos quais se destinam. Por isso, acredito que através do levantamento de dados nesses documentos seja possível analisar de que maneira a leitura literária se inseria nos planejamentos ao longo das décadas de 1960 até 2010.
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