A era da pós-verdade caracteriza-se por uma conjuntura sociocultural em que fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos a crenças do indivíduo, encorajando a noção de que impressões pessoais são constitutivas da realidade. Essa crise epistemológica é um cenário fértil ao surgimento de notícias falsas, fenômeno que afetou também a comunidade científica, que tem sofrido com o surgimento e expansão de discursos pseudocientíficos e anti-científicos nas redes sociais, visando a minar a credibilidade pública de instituições envolvidas na produção de conhecimento. Chamou atenção a adoção de tal postura não apenas por parte do público em geral, mas também de políticos e membros do governo brasileiro, que disseminaram conteúdo falso para justificar determinadas medidas políticas. O trabalho aborda o problema a partir do método indutivo, por meio da pesquisa de revisão bibliográfica. Propõe-se a literacia digital como meio de combate às fake news, efetivação da cidadania e, especificamente, permeabilização da comunidade externa ao conhecimento produzido no meio científico.
Además de los esfuerzos deliberados por distorsionar o desinformar, los errores involuntarios detectadospor el público —y la sospecha de que pueda haber otros no identificados— han reforzado una posturaescéptica entre el público sobre la supuesta veracidad de la noticia. En la era de la llamada posverdad,no es exagerado decir que la principal preocupación de las ciencias sociales tras el debate público seve totalmente obstaculizada por la difusión de noticias falsas y el supuesto inicio del colapso de lasdemocracias liberales, ha sido una sensación colectiva de conmoción, indignación. y desesperación antela creciente prevalencia de noticias falsas. Este artículo se centra en el fenómeno de las fake news, susefectos en el contexto de las disputas políticas y los marcos regulatorios como supuesta solución. Sepretende demostrar que la alfabetización digital aparece como la solución más adecuada para mitigar esteproblema, sin afectar la libertad de expresión en el ámbito discursivo público.
Bem comum e cidadania numa era emotivista: A política identitária como vetor da crise e renovação do debate público Este artigo analisa os conceitos de cidadania e bem comum, a partir da crise do debate público ocasionada, entre outras causas, por uma deturpação da política de identidade, no contexto do emotivismo moral moderno. Para tanto, o trabalho adota a metodologia da revisão bibliográfica para proceder a uma análise teórica de conceitos centrais da filosofia prática contemporânea, abrangendo referências diversificadas, como MacIntyre, Mark Lilla, Taylor, Finnis, Sandel e Kymlicka. Após apresentar o diagnóstico de MacIntyre sobre o éthos emotivista moderno, como fator da insolubilidade de controvérsias morais e a crítica de Lilla à despolitização que o atomismo identitário ocasionou, o artigo estuda as condições da reabilitação teórica dos conceitos de cidadania e bem comum, a partir de uma ética comunitarista da razão prática, de matriz aristotélica, em que a amizade cívica é relevante para equacionar as diferenças numa unidade política maior. A conclusão é a de que as políticas identitárias podem ser salvaguardadas se redimensionadas pelo conceito de bem comum, superando as contradições emotivistas do debate público.
La especulación sobre un orden metafísico irreductible a la experiencia individual es universal a la condición humana, manifestándose principalmente en creencias religiosas. Los panoramas teórico-filosóficos estructurados por John Finnis y Amartya Sen son útiles para comprender este fenómeno y discernir su espacio apropiado en las comunidades humanas. El Estado de derecho asume un papel clave en la gestión de este bien básico y, por lo tanto, debe preservar las condiciones de su florecimiento, para lo cual una postura secular que reconozca la relevancia social de las diferentes visiones religiosas para la consecución del bien común de los seres humanos.
O presente estudo, baseado em uma tétrade filosófica como parâmetro teórico, visa a investigar o desafio éticodo acolhimento de refugiados e analisar os fundamentos e complexidades que envolvem a hospitalidade, com opropósito de dimensionar alternativas filosóficas viáveis para a consolidação da solidariedade a partir da releiturado conceito de pessoa humana e a convivência multicultural. Para isso, é feito um exame comparativo dos conceitosde cosmopolitismo em Kant, alteridade em Lévinas e Buber, hospitalidade em Derrida e multiculturalismoem Taylor, a fim de demonstrar as limitações de cada perspectiva e estabelecer o instituto do refúgio como umaexigência de humanidade. Com isso, buscamos, nessas novas bases teóricas e filosóficas, a justificativa de processosnormativos para a regulação de modelos de cidadania que transcendam os parâmetros nacionais, para umaacomodação plural das diásporas contemporâneas.
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