Este artigo visa estender a noção de estrutura do sujeito – entendida como efeito de um encontro contingencial, marcado pela ruptura e fadado à repetição – para o campo dos autismos. Apresenta-se uma investigação do processo que leva à constituição do falante, associada à hipótese de que o autismo evidencia fortes indícios de um processo de subjetivação particular. Tal proposição incide sob a direção do tratamento, como um modo de abordar os sujeitos autistas com uma presença de demanda calculada
Resumo As altas taxas de ideações, tentativas e mortes por suicídio entre a comunidade de pessoas autistas é um tema que vem sendo investigado com frequência e profundidade. No interior de determinado segmento da ciência, que instrumentaliza a lógica neoliberal de gestão do sofrimento, se faz destacar o fenômeno do suicídio no âmbito do autismo, na mesma medida em que o lugar reservado ao sujeito autista se torna ausente de sua prática discursiva. Nesse contexto, este trabalho buscou produzir um levantamento bibliográfico sobre o tema em questão, com o objetivo de evidenciar as principais linhas de força atuantes nesta dimensão específica de sofrimento em pessoas autistas. Quando o enfoque da análise recaiu sobre as formas de expressão desses sujeitos em sofrimento, tornou-se incontornável assumir que o ato suicida faz ressaltar as marcas do ser, da falta-a-ser e da angústia frente ao real - atributos de uma experiência singular de sofrimento que o discurso da ciência tenta eliminar.
Ao meu caro orientador João Luiz, meus mais sinceros agradecimentos. Agradeço, primeiramente, pela abertura com a qual recebeu a proposta deste trabalho. E, em segundo lugar, pela paciência e parceria que ofereceu durante todo o percurso. Sua sagacidade e lucidez me foram imprescindíveis para a constante ressignificação que fui obtendo, no processo, a respeito do meu objeto de estudo e da dimensão do que é viver uma experiência de orientação.À minha mãe, Aparecida, e ao meu pai, Romano, por sempre me incentivarem e ajudarem a manter acesa a chama do meu entusiasmo e dedicação aos estudos.À minha irmã, Larissa, pela coragem inspiradora que possui.À professora Elzilaine, pela parceria durante os anos da graduação e da pós-graduação.Uma pessoa que me inspira muito por sua paciência, gentileza e elegância, sempre muito distintas.Aos professores com quem tive um contato muito produtivo nos anos de graduação e pós-graduação, que me forneceram ótimos insights e leituras preciosas são eles: Anamaria Neves, Silvia Cintra e Renata Wirthmann.Aos colegas que compõe nosso grupo de pesquisa, os mais recentes, Bruno, Luiz, Sara, Isabela, Sofia, Leidiane, Jaqueline, Bruna, e também aos que tive a oportunidade de acompanhar um pouco do percurso, Luma, Camila, Roberta e Rita, agradeço pelo cuidado com que, muitas vezes, me ajudaram a avançar em meu percurso.
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