O presente trabalho tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado do curso de Especialização em Supervisão Educacional da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), para promover a utilização da biblioteca escolar de uma unidade educacional da rede estadual no município de Teresina (PI). Em um diagnóstico constatou-se que a biblioteca da escola não efetiva as suas finalidades e objetivos. A motivação para tal, segundo os discursos proferidos pela gestora e supervisora decorre da ausência de um profissional no espaço da biblioteca escolar. Nosso projeto interventivo foi desenvolvido com o intuito de desmitificar esta concepção a partir da conscientização dos docentes e de toda a equipe pedagógica da escola a partir de atividades que permitissem uma reflexão sobre a importância deste espaço e principalmente a partir da organização mediante a classificação em cores que possibilita a organização e usabilidade do acervo de forma prática, sem necessariamente ter uma pessoa para viabilizar o empréstimo das obras.
O trabalho centra-se em apresentar o panorama da pesquisa em biblioterapia no Brasil. O corpus do estudo foi constituído a partir das informações contidas nos territórios da Base Referencial de Artigos de Periódicos em Ciência da Informação (BRAPCI) e na Plataforma Lattes, delimitando como recorte temporal os anos de (1975-2017). Nesse sentido, temos como objetivo geral: Mapear a produção científica brasileira em biblioterapia, tendo por base a BRAPCI. Elecando ainda como objetivos específicos: 1) Identificar o comportamento da produção em biblioterapia ao longo do tempo; 2) Levantar o perfil dos pesquisadores; 3) Mapear as instituições com grupos de pesquisa no tema ou linhas que tem como escopo o estudo da biblioterapia; 4) Demonstar a área geográfica dos pesquiadores e os periódicos que mais publicam artigos relacionados ao tema. Nesse sentido, tem-se como metodologia, a abordagem quanti-qualitativa com perspectiva descritiva, tendo a partir análise contéudo a estruturação das categorias de análise. Os resultados demonstram que apesar de um número considerável de pesquisadores, a pesquisa em biblioterapia se demonstra tímida quando comparada a outras áreas dentro do contexto da Biblioteconomia e Ciência da Informação. Nó entanto, em crescimento constante ao longo dos anos. Nisso, tem-se destaque dois grupos de Pesquisas: o Laboratório de Estudos em Biblioterapia, Bibliotecas Escolares e Leitura e o Grupo de Estudos em Biblioteconomia e Ciência da Informação (GEPEBIC).
RESUMO:Introdução: Ao longo do tempo, o termo leitura vem sendo conceituado de forma polissêmica e seu significado depende do enfoque a ser compreendido. No estudo, tem-se como foco a perspectiva conciliadora. Nesta, texto e leitor estão em constante interação. Assim, ler é interagir com o texto, produzir significados. Partindo desta acepção, é que buscamos em nosso estudo uma interlocução com a técnica da biblioterapia, compreendida como uma terapia por meio de livros. Objetivo: Ressignificar o processo de adoecimento de uma paciente oncológica infantil por meio da biblioterapia, de modo a desfocalizar a doença com a inserção do lúdico por meio da literatura infanto-juvenil. Metodologia: A pesquisa tem o caráter qualitativo, sendo classificada quanto aos procedimentos como Pesquisa-Intervenção. Possuindo características descritivas e associada ao método cartográfico. Tendo como protagonista, uma criança do sexo feminino (11 anos), diagnosticada com uma neoplasia pélvica de caráter maligno, em estágio avançado. Utilizou-se ainda, o desenho como promotor de diálogo entre os profissionais envolvidos na intervenção e a paciente. Resultados: A leitura proposta permitiu nossa interlocutora não só vivenciar sua história a seu modo, como também ressignificá-la. Conclusões: Podemos finalizar assim, colocando em foco que já não somos os mesmos, e sim outros de nós. Provocados por alterizações produzidas em cada encontro realizado.Lucas Veras de Andrade, Ana Caroline Viana de Melo Um diálogo entre a vida real e a literatura infanto-juvenil: uma experiência de leitura na perspectiva da produção de sentidos
Este trabalho tem como proposta demonstrar a apropriação do conhecimento espírita por algumas áreas do conhecimento. Para este propósito, nos utilizamos como recorte quatro categorias de análise, demarcadas através da tabela de classificação de conhecimento, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), sendo estas: Linguística, Letras e Artes; Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas e Ciências da Saúde, demembrando-se nas sub-áreas: Literatura, Cinema, Biblioteconomia, Sociologia, Psicologia e Medicina. Considerando que a literatura espírita transita sobre as mais diversas áreas, verificou-se a necessidade de analisar como esse tema é abordado nas áreas de conhecimento escolhidas. A partir do desenvolvimento da doutrina espírita, várias obras foram escritas e o tema passa a ser comentado nas mais diversas áreas de conhecimento, reforçando seu caráter intelectual. Para tanto, foi realizada pesquisa de caráter bibliográfico e revisão de literatura, através da leitura de livros, artigos, pesquisa em sites, dissertações e outras fontes ligadas à proposta do estudo. Ao finalizarmos, percebemos a influência do conhecimento espírita para suporte a outras áreas no que tange as reflexões sobre a espiritualidade voltadas para um olhar científico, subsidiando-as de respaldo para validação dos trabalhos. Nessa perspectiva concluímos que o conhecimento espírita é transversal, podendo ser utilizado para amparar cientificamente uma vasta variedade de estudos, auxiliando na composição de trabalhos que demandem a compreensão a partir do campo espiritual e sobre o olhar espírita.
Relata-se uma intervenção no contexto de uma biblioteca escolar de uma escola municipal de Teresina (PI) que teve o intuito de torná-la um espaço de ação ativa. No percurso interventivo a análise teve como parâmetros os aspectos: arquitetônicos que no decorrer do processo foi denominado de organizacional, biblioteconômicos e pedagógico. Destes apenas o primeiro se mostrou satisfatório para o desenvolvimento de atividades fins do ambiente do qual discutimos. O segundo pela ausência de um profissional no espaço apresentou fragilidade na recuperação da informação devido à inexistência de um sistema de classificação e sinalização. O pedagógico a nosso ver é o que mais inviabilizava o desenvolvimento de atividades, uma vez que a biblioteca nesse sentido não se configurava articulada com o projeto educacional da instituição em análise. Com a intervenção os aspectos mencionados foram reconfigurados e ações nesse sentido foram sugeridas, no entanto não estaremos certo dos resultados, pois para consolidar estes a escola precisa concretizar as ações pensadas e descritas no relato. A dúvida restará, no entanto, demos o passo inicial delineando estratégias para ressignificar um ambiente estático como demonstrado no diagnóstico, tranformando-o em um espaço atrativo para as crianças a partir da classificação em cores e uma nova reconfiguração espacial do ambiente. Dessa forma, esperamos que o processo interventivo contribua para a melhoria educacional da escola na medida em que possibilitamos condições mínimas para a formação de leitores.
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