Este texto busca tecer reflexões em torno de práticas sociais mediadas pelo digital em rede retratadas no episódio intitulado Queda Livre da série Black Mirror. A proposta é discutir a relação entre interconectividade, popularidade e visibilidade na era da comunicação ubíqua com a intenção de ressignificar nossa própria experiência humana, que vem sendo cada vez mais mediada pelos processos comunicacionais digitais. Buscar inspiração na ficção de Black Mirror pode se constituir como um caminho potente para refletirmos sobre nossa humanização numa era marcada pela intensa produção e compartilhamento de dados entre usuárias/os geograficamente dispersas/os. Para além do caráter ficcional da série e das situações expressas no episódio, há ali um alerta para os extremos a que o uso dos dispositivos digitais pode nos levar, fazendo-nos refletir sobre a importância de se colocar em prática uma educação que amplie nossa visão sobre o potencial da interconectividade e seus desdobramentos. Que esses novos fenômenos ciberculturais nos permitam tecer reflexões profícuas para uma melhor compreensão das práticas sociais contemporâneas, pelas relações que vimos estabelecendo com as redes sociais, com a emergência da comunicação ubíqua e com a ressignificacão de novas experiências sociais que emergem atravessadas pelo digital em rede na vida cotidiana.
Com a emergência das possibilidades interativas engendradas pelo digital, deixamos de ser meros receptores de informação e passamos a ter a oportunidade também de produzir e compartilhar conteúdos diversos para outras/os internautas. Este novo contexto nos inspira a repensar o cenário político contemporâneo e os usos das tecnologias digitais, cuja especificidade na produção e no compartilhamento de dados informacionais rompe com a centralidade da mídia de massa. Diante disso, o presente artigo tem como objetivo investigar o ciberativismo de mulheres na rede social, focalizando os debates que emergiram em torno do movimento #ELENÃO, que envolveu a participação de milhões de internautas de todos os cantos do Brasil em setembro de 2018 em questionamento à campanha política do presidenciável Jair Bolsonaro. Esse movimento de (re)existência orquestrado por mulheres na rede traz implicações para o campo da educação, principalmente quando reconhecemos o Facebook enquanto um importante espaço de mobilização social.
ResumoNeste artigo procuramos discutir os efeitos da instauração da cultura da performatividade (BALL, 2004) nas escolas da rede municipal de ensino na cidade do Rio de Janeiro, a partir da implementação do Projeto "Salto de Qualidade na Educação Carioca". Trata-se de um projeto de intervenção que envolve múltiplas ações desenvolvidas ao longo de 2009 e que tem como objetivo a melhoria da qualidade do ensino oferecido às crianças. Com base na teoria do discurso (LACLAU; MOUFFE, 2004) procuramos problematizar os sentidos atribuídos à qualidade. A análise foi desenvolvida a partir das declarações dos gestores da administração municipal, que através da mídia impressa procuram impor os sentidos que atribuem à educação de qualidade. Analisamos também os relatos colhidos em entrevistas em uma escola da rede envolvida no projeto. Palavras-chave: Performatividade. Cultura escolar. Teoria do Discurso. A jump for performativity: meanings A jump for performativity: meanings A jump for performativity: meanings A jump for performativity: meanings A jump for performativity: meanings attributed to the quality of education attributed to the quality of education attributed to the quality of education attributed to the quality of education attributed to the quality of education Abstract Abstract Abstract Abstract AbstractIn this article we seek to argue the effects of introducing the culture of performativity (BALL, 2004)
Este artigo trará experiências formacionais e pedagógicas de professoras-pesquisadoras na pandemia que, apesar de suas diferentes atuações, encontram-se no desenvolver de suas pesquisas dentro cenário da pandemia da COVID-19, buscando criar ‘sentidossignificações’ outros com seus ‘praticantespensantes’ nesse processo. Vivendo em uma cultura contemporânea mediada pelas tecnologias digitais em rede - a cibercultura - e sua relação com a cidade e o ciberespaço, compreendemos a importância das práticas educativas no contexto de uma educação online e nas implicações que nos movem e se movem durante as práticas de ‘aprendizagemensino’ e as experiências vividas dentro das instituições de ensino. Entendendo as contribuições de Paulo Freire, no que tange ao 'inédito viável’ e as rupturas com uma educação bancária, para dar espaço a uma educação libertadora, trazemos nossas práticas com alunos de graduação do curso de Pedagogia da UERJ e alunos do Ensino Fundamental I de uma escola pública localizada no Complexo da Maré - RJ, entrelaçando nossas pesquisas no sentido de nos movimentarmos em direção a uma maneira de ‘fazerpensar’ nossas práticas educativas de forma humanizada, sensível, empática e distante da dicotomia aluno-professor.
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