Este artigo traz uma abordagem sobre o télos da Ecologia Humana no Brasil e sua interface com as Populações Tradicionais, tendo como objetivo relatar a relevância das pesquisas acadêmicas para a vida destes povos no país, trazendo como foco a Ecologia Humana Brasileira e as consideráveis contribuições desta ciência/paradigma e dos seus estudos para a vida dos diversos Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs). A pesquisa foi desenvolvida a partir de uma revisão bibliográfica em periódicos científicos, livros, entre outras fontes científicas, buscando assim um apanhado teórico que desse suporte amplo e conciso ao tema de estudo. Doravante, o conteúdo encontrado trouxe como resultados um breve histórico da Ecologia Humana no mundo e seu desenvolvimento no Brasil contemporâneo. Tendo como base os pilares: interface: natureza-ser humano (cultura-meio ambiente); interdisciplinaridade e emancipação humana, demostrando a conexão existente entre a Ecologia Humana Brasileira e as Comunidades Tradicionais, concluindo que estes estudos tem tido significativas contribuições para a vida destes povos que vivem historicamente na invisibilidade e exclusão social podendo ser assim estas pesquisas importante instrumento para o fortalecimento das lutas destes povos, ajudando-os assim a sair da invisibilidade e exclusão social.
Implementadas num processo de dualidade histórica, as políticas públicas voltadas para o desenvolvimento rural no Brasil, se concentram em grande parte no atendimento às demandas do latifúndio e em contrapartida, negligenciam ações efetivamente direcionadas aos agricultores familiares. A partir de 2003 este cenário se altera com a instituição de políticas públicas para o campo orientadas sob uma perspectiva territorial, porém a mesma dualidade se mantém. Com o objetivo de compreender o contexto de construção das políticas públicas para o desenvolvimento territorial rural no Brasil, posterior à Constituição Federal de 1988, enfocando os processos de organização e participação social, realizou-se um estudo bibliográfico, cujos artigos foram acessados no Scielo e Google Acadêmico, disponíveis em língua portuguesa, localizados a partir de palavras-chave: territórios; desenvolvimento rural; políticas públicas agrárias. Como resultado, constatou-se que há uma diversidade de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento territorial rural no Brasil, no entanto não atendem plenamente aos/as beneficiários/as, o que compromete sua efetivação. Além disso, mesmo trazendo em sua concepção, formulação e execução a ideia de participação social, as dificuldades de financiamento e a atuação técnica dos agentes do Estado na mobilização e difusão das políticas públicas, somada ao não exercício da cidadania por expressiva parte da população, revelam os limites neste campo. Portanto, é importante redimensionar a função das associações e cooperativas para além da captação de recursos, investindo no processo de formação sociopolítica, de modo a instrumentalizar os sujeitos ao exercício pleno da cidadania, numa perspectiva de superação dos diversos processos de exclusão, são os caminhos para maior alcance das políticas públicas, em favor do desenvolvimento territorial rural. PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento rural. Políticas públicas. Participação social. 1. INTRODUÇÃO Ao longo da história do Brasil, a organização social em torno da agricultura é dividida por um lado, entre o patronato, representado pelo latifúndio, e mais recentemente pelo agronegócio; e por outro, pelos camponeses, representados pelas pequenas propriedades, denominados como agricultores familiares. Esta dualidade, também está presente na concepção e desenvolvimento das políticas públicas agrícolas pelo Estado brasileiro, cujos tratamentos têm sido desiguais, com favorecimento destacado ao patronato agrícola, gerando tensões sociais. Somente após a promulgação da Constituição Federal de 1988, a partir das incansáveis lutas dos camponeses é que o Estado, como estratégia de responder às pressões realizadas pelos
Este trabalho objetiva compreender o debate trazido pela obra “Jurema” de autoria de Grünewald (2020), com vistas a discutir acerca da polissemia que envolve a história e os significados da Jurema em seus aspectos culturais, espirituais e sociais. A leitura da obra se deu por indicação da disciplina Estudos Avançados em Ecologia Humana, cursada no segundo semestre do ano de 2021 no Programa de Doutorado em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental da Universidade do Estado da Bahia – Uneb. Após a leitura recorreu-se a construção de uma resenha crítica, visando compreender o rico universo da Jurema. Após a leitura chegou-se à conclusão de que o estudo da Jurema (Mimosa tenuiflora) é um fenômeno cultural que tem suas raízes na história do Brasil, e que, ainda hoje, possui grande relevância para diversos grupos étnicos e religiosos no país. Desde os tempos pré-coloniais, os povos indígenas já utilizavam a Jurema em rituais e práticas terapêuticas, o que se ampliou com a chegada dos colonizadores e a mistura de elementos culturais africanos e europeus. A partir disso, a Jurema se transformou em uma prática religiosa e cultural que envolve indígenas, quilombolas, brancos e caboclos, e que se tornou uma das expressões mais marcantes da formação cultural do Brasil.
The digital transformation in agriculture is underway and has increasingly attracted several segments that perceive the potential of technologies to leverage agricultural production, through the use of technological resources that enable rural planning, cost reduction allied to the preservation of resources. natural resources, such as precision agriculture. This article aims to identify the contributions of technological training in sustainable agriculture made possible with the use of information and communication technologies [ICTs] in the Brazilian context and its implications for the economic and social development of the territories. The perceived problem is that the lack of adoption of ICTs by social and economic agents delays the process of territorial development. Based on the hypothesis that the use of ICTs in technological training in sustainable agriculture can contribute to the economic and social development of the territories, a literature review of articles published in journals was carried out, from 2017 to May 2022. The main observed results highlight that the use of ICTs requires greater engagement of social and economic agents from different territories, in order to guarantee the implementation of public policies that expand connectivity and the training of actors.
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