Arquiteto e urbanista, mestre em Desenho Urbano e Paisagem pela UFSC e professor assistente do curso de arquitetura e urbanismo na Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: guiamy@hotmail.com Arquiteta e urbanista, professora substituta do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: gelazarotto@yahoo.com.br RESUMO O artigo apresenta os procedimentos metodológicos utilizados na disciplina Projeto de Paisagismo II ministradas no sexto semestre do curso de arquitetura e urbanismo da UFSM. Baseado nos objetivos da disciplina, conhecer e aplicar as variáveis intervenientes na atividade de projetar e ou intervir na paisagem natural e ou construída na contemplação de espaços destinados à praça e /ou via peatonal urbana, a metodologia utilizada busca ressaltar a importância dos espaços abertos públicos na cidade, fundamentais para qualidade de vida urbana. A disciplina trabalha com todas as etapas básicas de um processo projetual paisagístico, e busca a complementação de outros exercícios que possibilitem despertar nos alunos sensibilidade, responsabilidade, senso comunitário e participação solidária para com a paisagem urbana, todos conceitos que devem ser sempre desenvolvidos nas disciplinas de formação acadêmica dos cursos de arquitetura e urbanismo. As etapas permitem aos alunos passar por todas as fases projetuais: do estranhamento do tema até o amadurecimento, possibilitando absorver todas as informações possíveis, considerando a praça como um organismo vivo interagindo com a cidade. Esse despertar para os espaços públicos da cidade é fundamental para nossa formação como arquitetos e urbanistas e, enquanto acadêmicos, possibilita a integração com a comunidade. Para tanto os alunos na disciplina desenvolvem em grupo todos os levantamentos e análises, contemplando um programa de necessidades e desenvolvendo os estudos e detalhamentos necessários para a elaboração do anteprojeto que é apresentado à comunidade em uma exposição, demonstrando o nosso papel em relação a paisagem urbana da cidade.
As intervenções antrópicas na paisagem devem ser baseadas nos aspectos biofísicos e nos condicionantes socioculturais, funcionais e estéticos de uma região. No planejamento do ambiente deve-se considerar, de maneira integrada, o solo, a água, as plantas, os animais e a população concernida. Com isso, melhora-se a habitabilidade da cidade e a identidade de sua paisagem. O objetivo central do artigo é examinar os instrumentos de análise e interpretação da paisagem, verificando como estes podem auxiliar na elaboração de diretrizes para o planejamento dos espaços livres, possibilitando o desenvolvimento de projetos de urbanismo, arquitetura e paisagismo, coerente com as necessidades e potencialidades de cada região, garantindo a sustentabilidade da mesma. A partir do exame da paisagem urbana, pretendese demonstrar alguns recursos gráficos de representação para serem utilizados na leitura e percepção da paisagem.Palavras-chave: Análise da paisagem, interpretação da paisagem, recursos gráficos de representação.
Este artigo reflete sobre o ensino de projeto de espaços livres de lazer e recreação urbanos. Com discussões sobre a criação e o entendimento de espaços livres desde as décadas de 1930 e 1940, e com a institucionalização, a partir de 1994, da disciplina de paisagismo e projeto da paisagem nos cursos de Arquitetura e Urbanismo brasileiros, os espaços livres urbanos ganham a importância equivalente a que, até então, era somente atribuída ao espaço edificado. Assim, abre-se espaço para análise da constituição das disciplinas de projeto na grade curricular de cursos de Arquitetura e Urbanismo na Região Sul do Brasil, para entender a presença de projetos de espaços livres de lazer urbano.
RESUMO O ecoturismo nos oferece a oportunidade de garantir a conservação dos ecossistemas naturais e a qualificação de um ambiente, respeitando a natureza de um patrimônio natural ou de um ambiente com potencialidades ambientais e paisagísticas. O presente estudo tem como objetivo expor alguns conceitos e diretrizes relacionadas ao ecoturismo, de maneira a auxiliar todos os envolvidos, diretos ou indiretamente, no processo de concepção e manutenção das Áreas de Preservação Ambiental. A análise faz uma abordagem sobre a articulação de seus objetivos principais com suas estratégias projetuais. No projeto dessa modalidade alternativa de turismo, cabe, aos autores dos projetos paisagísticos, a aplicação de metodologias para o diagnóstico e interpretação da paisagem, a utilização da sensibilidade criativa aliada às técnicas alternativas e o conhecimento de materiais para a implantação de estruturas físicas e paisagísiticas, possibilitando, aos usuários ecoturísticos e à comunidade local, o despertar da conscientização ambiental e a conservação e preservação do patrimônio natural e cultural de uma determinada região. Palavras-chave: Ecoturismo, diretrizes projetuais paisagísticas, sustentabilidade ambiental.
Resumo Este artigo tem como objetivo analisar a percepção e a frequência de uso do Cais Mauá, uma área portuária desativada, por parte de três grupos de usuários da cidade de Porto Alegre, identificando os aspectos positivos e negativos percebidos por esses grupos. Ainda, é investigada a relação entre a percepção desses usuários, as diretrizes de intervenção para a orla elaboradas pela Prefeitura de Porto Alegre e pelos pesquisadores, e o projeto de revitalização proposto para esse setor da orla do Guaíba. A coleta de dados consistiu na aplicação de questionários via internet aos três grupos de usuários, nomeadamente arquitetos, não arquitetos com formação universitária e aqueles sem formação universitária. Os resultados possibilitam verificar a importância dessa área urbana no contexto da cidade, confirmando a relevância da percepção dos usuários da cidade na elaboração de diretrizes e no desenvolvimento de projetos de intervenção urbana.
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