Este artigo é resultado de um estudo historiográfico da produção e circulação dos livros escolares de Thomaz Galhardo (1852-1904). Professor de instrução primária, que fez da sua trajetória uma ação política no cenário público educacional paulista no final do Império e nas primeiras décadas da República, Thomaz Galhardo fez parte de uma nova geração de autores de livros didáticos, originários do ensino primário, que passaram a produzir séries graduadas de livros de leitura. Destacou-se no mercado editorial pela produção desse tipo de literatura escolar, principalmente, como autor da tão conhecida Cartilha da Infância, editada de 1888 a 1991, pertencente à série Na escola e no lar. Além da Cartilha, a série graduada é composta pela Segundo Livro de Leitura para a Infância e Terceiro Livro de Leitura para a Infância. Estas obras são objeto de análise deste artigo, situando-as no contexto de produção e circulação de livros escolares entre os séculos XIX e XX. Com base no arcabouço teórico e metodológico de Alain Choppin, procuramos inventariar o processo editorial das obras de Thomaz Galhardo, atentando para as peculiaridades do mercado de livros didáticos do período.Este artigo é resultado de um estudo historiográfico da produção e circulação dos livros escolares de Thomaz Galhardo (1852-1904). Professor de instrução primária, que fez da sua trajetória uma ação política no cenário público educacional paulista no final do Império e nas primeiras décadas da República, Thomaz Galhardo fez parte de uma nova geração de autores de livros didáticos, originários do ensino primário, que passaram a produzir séries graduadas de livros de leitura. Destacou-se no mercado editorial pela produção desse tipo de literatura escolar, principalmente, como autor da tão conhecida Cartilha da Infância, editada de 1888 a 1991, pertencente à série Na escola e no lar. Além da Cartilha, a série graduada é composta pela Segundo Livro de Leitura para a Infância e Terceiro Livro de Leitura para a Infância. Estas obras são objeto de análise deste artigo, situando-as no contexto de produção e circulação de livros escolares entre os séculos XIX e XX. Com base no arcabouço teórico e metodológico de Alain Choppin, procuramos inventariar o processo editorial das obras de Thomaz Galhardo, atentando para as peculiaridades do mercado de livros didáticos do período.
O artigo se propõe a analisar a Cartilha da infância de Thomaz Galhardo, atentando para os aspectos de produção, edição, circulação e método de alfabetização proposto neste livro que foi editado do século XIX até o final do século XX, atingindo mais de cem anos de edição. A análise é resultado de uma pesquisa sobre a história das edições escolares, na qual reconstituímos a trajetória de uma cartilha de longa duração, escrita por um professor primário paulista que fez parte de uma geração de autores de livros didáticos do período que se tornou conhecido pelo sucesso editorial dessa obra, responsável pela alfabetização de várias gerações de brasileiros. Essa cartilha revela a permanência de uma tradição escolar sustentada pela escolha do autor pelo método silábico para o ensino da leitura e da escrita.
Resumo: Este artigo analisa a produção literária infantil e juvenil do escritor Reginaldo Prandi, que aborda a mitologia iorubá e a cultura iorubá-descendente no Brasil, com o propósito de apresentar suas possibilidades de uso como literatura e material didático na escola. Com base na seleção de seis obras do autor, procura-se situar esta produção no conjunto dos seus escritos, com vistas a examinar as representações de infância e criança expressas nessas narrativas. O ensaio articula temas como identidade étnica, diáspora africana, educação antirracista e decolonial, como contribuição à reflexão sobre a importância das culturas africanas e afrodescendentes na Educação Básica.
Este artigo se propõe a analisar o projeto editorial da série graduada de leitura Na escola e no lar, do professor Thomaz Galhardo, a partir das categorias conceituais de Roger Chartier de representações e práticas. Tais categorias permitem problematizar o papel daquele que escreve uma obra e daquele que edita, demonstrando as estratégias de produção dessa série que se tornou uma marca reconhecida no mercado de livros escolares.
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