Este artigo tem como objetivo discutir o modo como o conceito de Comunidade de Prática está sendo utilizado nas pesquisas voltadas para a formação do professor que ensina Matemática. Para isso definiu-se uma pesquisa do tipo qualitativa realizada a partir de um levantamento bibliográficos em periódicos nacionais e em Programas de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática do Brasil. Os dados coletados foram analisados a partir de eixos de análise. Os resultados indicam que as Comunidade de Prática sustentam a formação docente a partir de três eixos: I: Desenvolvimento profissional e a identidade profissional; II: Aprendizagem de metodologias de ensino e III: Aprendizagem do conteúdo específico.

Este artigo tem por objetivo analisar o potencial dos Produtos Educacionais (PE) desenvolvidos por pedagogos em um curso de Mestrado Profissional de um Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática. Tomou-se como base documentos da área de ensino emitidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O período de análise dos PE foi de 2017 a 2020. Tal estudo é de abordagem qualitativa, documental e bibliográfica, permeado por uma análise descritiva e interpretativa. Diante de um montante de seis PE, elegeu-se duas categorias de análise: i) quanto à caracterização didático-pedagógica dos PE e ii) quanto à divulgação e acessos dos PE. Nos PE analisados, percebeu-se que as etapas de pré-produção e produção são atendidas conforme orientações oficiais. Contudo, quanto à etapa de pós-produção (impacto dos PE), faz-se necessário maior atenção dos acadêmicos, dos programas de Pós-Graduação e da CAPES.

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