As rotinas organizacionais se revelam um importante mecanismo na dinâmica de uma organização. O seu estudo tem passado por diferentes visões ao longo do tempo, visto que eram entendidas inicialmente como meros mecanismos de estabilidade e confiabilidade, passando a serem vistas como instrumentos indutores de inovação e mudança. Essa evolução de entendimento ainda ocorre e faz-se necessário entender como o estudo de rotinas organizacionais pode contribuir para o desenvolvimento organizacional. Este estudo tem como objetivo apresentar uma análise bibliométrica sobre rotinas organizacionais, caracterizando o panorama de pesquisa mais recente sobre o tema. Foram pesquisados artigos publicados sobre rotinas organizacionais nas bases de dados Scielo, Scopus e Web of Science para o período de 2015 a 2019, tendo sido analisados e classificados em termos de periódicos, países de origem, palavras-chave, número de citações, temas associados e tipo de estudo. Os resultados apontam que os estudos mais recentes compartilham a visão moderna de que as rotinas organizacionais são hoje um elemento da dinâmica organizacional, permitindo o processo de mudança. A análise bibliométrica, além de apresentar um método confiável e replicável para análise de um determinado campo de estudo, identificou uma escassez de pesquisa sobre o tema no Brasil, indicando que há uma lacuna entre o conhecimento científico produzido nacionalmente e no exterior. A pesquisa indicou, ainda, diversos temas associados como dinâmica das rotinas, inovação, mudança, aprendizagem, capacidades dinâmicas e estabilidade, permitindo a gestores que apliquem em suas organizações novas abordagens para as rotinas organizacionais.
Bauer et al. (2012: v), o trabalho de Pierson estava mais orientado para a análise do fenómeno de retração das políticas -mais concretamente para a redução e contração do estado social num tempo de austeridade -não se ocupando efetivamente do processo de desmantelamento da política.O modelo teórico apresentado por Bauer et al. no livro Dismantling Public Policy. Preferences, Strategies and Effectspropõe-se enquadrar a análise do desmantelamento de políticas, visando contribuir para a evolução do campo de análise da mudança de políticas -tradicionalmente direcionado para o estudo dos processos que conduzem à expansão e à continuidade das políticas. O seu objetivo é encontrar respostas para um conjunto de questões: (i) Porque os decisores políticos optam pelo desmantelamento de uma política, atendendo a que esse desmantelamento pode originar mudanças potencialmente dolorosas para pelo menos alguns grupos sociais? (ii) O tipo de estratégia de desmantelamento de políticas adotado pelos decisores é condicionado pelas preferências de outros atores, pelas oportunidades e constrangimentos institucionais e por fatores situacionais específicos? (iii) Porque os decisores, enquanto atores racionais, cujo objetivo último é assegurar a sua própria reeleição, se comprometem de forma deliberada e consciente com um processo potencialmente impopular como é o desmantelamento
Este artigo se propõe a compreender como se relacionam os aspectos ostensivo, performativo e artefatos numa rotina organizacional realizada em uma IFES. A pesquisa adotou abordagem qualitativa e realizou um estudo de caso único. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, observação não participante e análise de documentos. Na análise dos dados formaram-se categorias de acordo com o método da comparação constante apresentado por Merriam. Os resultados evidenciam que a rotina é realizada por setores que executam diferentes etapas e embora parte das etapas seja pautada na inserção de dados em sistemas de informação, identificou-se que os participantes acrescentam pequenas variações como planilhas de controle. Em relação ao alinhamento entre os aspectos, nota-se que ocorre entre os aspectos performativo-artefatos e não ocorre no ostensivo-artefatos e performativo-ostensivo.
O presente artigo resulta de uma análise crítica sobre os resultados das Provas de Aferição e dos Exames de Matemática e de Português do 9º ano do Ensino Básico. A nossa análise incidiu sobre os aspectos que parecem explicar os resultados dos alunos, nos anos de 2003, de 2004 e de 2005, correspondendo, os dois primeiros anos, aos resultados das Provas de Aferição, e o último ano à primeira chamada dos exames de 9º ano. O estudo comparativo destes testes assentou na interpretação dos critérios de avaliação utilizados na cotação das respostas, no tipo de conteúdos testados e no tipo de itens apresentados aos alunos. Tanto esta interpretação como o estudo de caso de uma escola mostra que os indicadores estatísticos disponibilizados pelo Gabinete de Avaliação Educacional não permitem tirar ilações fiáveis e úteis sobre o desempenho dos alunos. As conclusões apontam graves erros na construção destes instrumentos de avaliação em termos da validade e da fiabilidade dos mesmos. Na verdade, os resultados dos alunos, nas várias provas, não são comparáveis e não oferecem bons indicadores do desempenho dos alunos.
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