Introduction:The revolving door phenomenon is characterized by repeated and frequent psychiatric readmissions. Objective: We aim to investigate sociodemographic, clinic, and follow-up characteristics in health services associated to psychiatric admissions and readmissions of inpatients in a general hospital of Porto Alegre. Methods: It is a cross-sectional study with a sample of 96 participants. Results: More than half of the sample (53.1%) were female, 51% were single, and the average age was 44.3 years old. From clinic data, 36% (n = 35) of the users were in their first admission, and 36% (n = 35) met the criteria for frequent readmission. The results show that users with frequent readmissions significantly mentioned fewer people on whom they could rely. Alternatively, users in first admission lived with a significant larger number of people than the rest of the sample and had, with less frequency, bond with health services other than hospitals, using hospitals as an entrance door to mental health care. Regarding follow-up in the network, 34.4% of the sample did not visit often NPC services before admission, and only 4.1% used psychosocial rehabilitation services. Conclusion: We highlight the importance of hospitals as an articulation point in the network, and as strategic to connect with NPC services. In spite of international literature investigation and registration of the frequent psychiatric readmission phenomenon, we notice it is a field that needs greater investigation in Brazil.
A Reforma Psiquiátrica tem como princípio fundamental o cuidado em liberdade e prevê a internação breve em hospital geral apenas quando esgotados os recursos extra-hospitalares. No entanto, as múltiplas reinternações em unidades psiquiátricas ainda são comuns no cotidiano hospitalar. O foco desse estudo está no que acontece para além dos portões do hospital, analisando elementos da vida comunitária dos portadores de sofrimento psíquico e se essas experiências se relacionam de alguma forma com a frequente necessidade de hospitalização. Para tanto, buscou-se investigar a percepção sobre apoio comunitário em usuários com alto número de internações, comparando com a de usuários de primeira internação, na unidade psiquiátrica de um hospital geral de Porto Alegre. Os resultados mostraram que a comunidade é uma potente fonte de ajuda em situações de crise, porém, usuários com múltiplas internações têm essas redes enfraquecidas e um afastamento maior da Atenção Básica, em relação aos usuários de primeira internação. Dessa forma, a família se torna a principal fonte de apoio, o que gera sobrecarga, e o hospital ganha um status diferenciado na vida desses usuários, considerado a única alternativa em situações de crise.
AtuAção dA psicologiA em um centro de terApiA intensivA dedicAdo pArA covid-19: relAto de experiênciA
A mobilidade é componente essencial da vida nas cidades. Os perfis e as condições de deslocamento são afetados por múltiplas variáveis e têm sido percebidos como pauta importante na promoção da saúde. Uma pesquisa realizada em três capitais brasileiras entre 2016 e 2019 revelou dados importantes que colocam a raça como elemento central da discussão de mobilidade intragênero. As diferenças encontradas nos padrões de deslocamento de mulheres de diferentes raças, em interlocução com os relatos de duas mulheres pretas entrevistadas, operam como disparador de uma discussão sobre as “escolhas” de mobilidade, propondo uma problematização do modelo de "mobilidade saudável" pautado na lógica eurocentrada. Espera-se contribuir para os debates sobre mobilidade urbana e gênero na perspectiva decolonial, apontando para a necessidade de políticas urbanas atentas às particularidades das práticas de mobilidade da mulher preta, reconhecendo as potencialidades das suas formas de transitar, ressaltando a importância de valorizar e favorecer suas experiências.
“Mobilidade urbana saudável” é o conceito que trata da forma como a estrutura física das cidades afeta a mobilidade da população e como esta se relaciona com a saúde e o bem-estar coletivos. O artigo busca compartilhar a experiência da realização de uma pesquisa sobre mobilidade urbana saudável na Região Cruzeiro em Porto Alegre (RS) e as vivências e reflexões suscitadas durante a coleta de dados. Para tornar viável a coleta em grande escala no território, através de questionários sobre o tema, se fez necessária a parceria dos pesquisadores com a população local, relação que provocou tensionamentos e adaptações. O texto traz uma descrição analítica das etapas que possibilitaram a coleta no local, utilizando anotações de diário de campo e o relatório de pesquisa como fontes de informação. A partir das reflexões geradas, ressalta-se a importância da participação comunitária em associação com a pesquisa acadêmica na busca de transformações sociais, ainda que, para tanto, barreiras simbólicas precisem ser superadas. Espera-se que este relato permita compartilhar os aprendizados obtidos, que trazem à tona limitações de mobilidade enfrentadas por moradores de bairros marginalizados e o desafio de transpor a segregação social e espacial nos grandes centros urbanos.
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