Para a Terapia Comportamental, é necessário conhecer a função do comportamento quando se pretende planejar intervenções individualizadas, eficientes, e com resultados de longo prazo. O presente trabalho buscou identificar a função dos comportamentos obsessivo-compulsivos de um adolescente a partir de estratégias de avaliação funcional indireta, avaliando a ocorrência desses comportamentos diante dos contextos “social”, de “demandas”, “lazer” e na condição “sozinho”, conforme o modelo de Análise Funcional proposto por Iwata, Dorsey, Slifer, Bauman, & Richman (1994). Os resultados indicaram que, além do possível reforçamento negativo sensorial produzido pelos comportamentos obsessivos compulsivos, a liberação de consequências sociais e a retirada de demandas seriam condições importantes na manutenção do TOC. Os resultados podem tanto indicar um controle múltiplo das contingências envolvidas na manutenção das respostas avaliadas, quanto uma fragilidade do procedimento em diferenciar as contingências relevantes. Testes experimentais adicionais e a avaliação de intervenções funcionalmente orientadas seriam indicadas para confirmação das hipóteses levantadas.
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