Compreender o processo de enfrentamento do câncer e as consequências psicossociais dessa patologia no cotidiano das crianças. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura acerca dos aspectos psicológicos de pacientes pediátricos acometidos pelo câncer. Utilizou-se a estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora. Ademais, realizou-se o cruzamento dos descritores "impacto psicossocial"; "pacientes pediátricos", "diagnosticados com câncer"; "tratamento oncológico", nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saude (BVS); Scientific Eletronic Library Online (SCIELO); Google Scolar e EbscoHost. Resultados e Discussão: O diagnóstico e o tratamento oncológico são fatores prejudiciais no desenvolvimento infantil. Os sintomas inespecíficos e a escassez de informação retardam o reconhecimento da patologia. Assim, as crianças iniciam o tratamento em estágios avançados e são submetidas a procedimentos invasivos, o que justifica o grande impacto psicológico delas e de seus familiares. Evidenciou-se alterações no relacionamento e na rotina dos membros da família, menor sociabilidade, maior busca por espiritualidade, atraso escolar, minimização da independência já adquirida pela criança, gastos financeiros exacerbados e o surgimento de sentimentos como medo, angústia e ansiedade. Conclusão: As pesquisas selecionadas reafirmam os impactos negativos na saúde mental infantil. Portanto, é imprescindível fomentar a realização de pesquisas científicas referentes à neoplasia pediátrica e o fornecimento de informações para os cuidadores desses pacientes, com o objetivo de minimizar a passividade atribuída às crianças em tratamento.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma desordem do neurodesenvolvimento. O diagnóstico precoce é uma ferramenta minimizadora de prejuízos, porém, alguns indivíduos são diagnosticados na idade adulta e há uma escassez de trabalhos dirigidos à essa faixa etária. Objetivos: Compreender e analisar os motivos que levam ao diagnóstico tardio do TEA e quais são os impactos funcionais e psicossociais ocasionados aos pacientes adultos que recebem esse diagnóstico. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa acerca dos impactos do diagnóstico tardio do TEA em adultos. Utilizou-se a estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora. Ademais, realizou-se o cruzamento dos descritores “Diagnóstico Tardio”; “Transtorno do Espectro Autista” e “Impacto Psicossocial” nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e PubMed. Resultados e Discussão: A partir dos 12 estudos selecionados nota-se que, por ser associado à infância, existem poucas pesquisas sobre o TEA direcionados à população adulta. Assim, muitas pessoas passam grande parte da vida com os sintomas do transtorno, mas sem receber o diagnóstico. Isso desencadeia prejuízos e impossibilita o indivíduo de buscar intervenções para melhoria de sua qualidade de vida. Conclusão: Após essa revisão ressalta-se a importância do diagnóstico precoce do TEA e da criação de novos estudos acerca do tema, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida da população adulta portadora do transtorno, bem como o alívio dos sintomas que, muitas vezes, se agravam devido à falta de tratamentos específicos.
No abstract
Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que tem como agente etiológico o Treponema Pallidum. A doença é um grave problema de saúde pública no Brasil devido à sua alta incidência em gestantes e a sua consequente transmissão para crianças em grande parte dos casos não tratados. Objetivo: abordar aspectos epidemiológicos relevantes ao estudo da sífilis congênita no estado de Minas Gerais, destacando o panorama epidemiológico entre os anos de 2010 e 2020. Metodologia: estudo quantitativo, descritivo, do tipo transversal. Por meio de dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação – SINAN- DATASUS, foram relacionados fatores, como taxa de incidência, idade da criança, diagnóstico final, óbitos, realização do pré-natal, momento do diagnóstico e esquema de tratamento. Para a construção das tabelas, foi utilizado o cálculo da incidência. Resultados: Os resultados evidenciaram que a grande maioria dos casos de sífilis não tratados em gestantes tem como consequência a sífilis congênita. Conclusão: Os dados permitem estabelecer relação entre o tratamento adequado da sífilis em gestantes e a prevenção da transmissão vertical. Portanto, a realização habitual do pré-natal, é capaz de minimizar possíveis complicações relacionadas a este agravo.
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