Objetivos: O estudo avalia o conhecimento acerca dos riscos do uso do anticoncepcional hormonal (ACO), por acadêmicas da área da saúde de uma Universidade de Minas Gerais. Métodos: Foi realizado através de questionários de uma amostra de 211 acadêmicas, no período de agosto a Outubro/2016. As variáveis consideradas foram os tipos de contraceptivos utilizados nas relações sexuais, a compreensão sobre os riscos ao usar ACO e sua respectiva recomendação. Resultados: Há um predomínio de acadêmicas menores de 25 anos e sexualmente ativas dos cursos avaliados. Sobre o conhecimento dos riscos do ACO a maioria das participantes respondeu corretamente sobre a ação do ACO ser inibida pelo uso do antibiótico, no entanto, isso não ocorreu sobre o ACO aumentar o risco de causar acidente vascular cerebral e sobre proteger contra doenças sexualmente transmissíveis. A maioria dessas acadêmicas mostrou ter conhecimento sobre o mecanismo de ação, efeito colateral, contraindicação e indicações do ACO, mas houve uma significativa parcela que não se incluiu nisso. Conclusão: Revelou-se que mesmo lidando com pessoas com maior instrução, ainda existem questões deficitárias relacionadas aos riscos do uso do ACO. Concluindo que ainda é necessária a implantação de políticas educacionais no âmbito da sexualidade.
Objetivo: Verificar os grupos de sintomas e consequências da tensão pré-menstrual (TPM) em acadêmicas. Métodos: Entre fevereiro e março de 2017, através de questionários individuais, os sintomas e consequências da TPM foram levantados em uma amostra de 404 universitárias, com 18 a 45 anos, de diferentes cursos de graduação. Resultados: Todas as entrevistadas apresentaram algum tipo de sinal ou sintoma de TPM. Os grupos de maior incidência para os “sintomas físicos” foram: mamas inchadas e doloridas (61,4%), desejo por alimentos (59,9%), fome (54,4%), dor de cabeça (45,5%), inchaço em alguma parte do corpo (38,1%), sensação de ganho de peso (34,4%), aumento do desejo sexual (31,9%), dor nas costas (28,5%), e sensação de peso no abdome (25,2%); “sintomas psicológicos”: irritabilidade (81,4%), impaciência (62,6%), vontade de chorar (60,8%), ansiedade (55,2%) e tristeza (50,9%); “consequências” (ambientes fora de casa): responde de forma hostil às pessoas (53,2%), afronta mais as pessoas (36,1%), quietude (34,4%) e gera clima de tensão (27,0%); e “consequências” (ambiente familiar): briga mais com familiares (68,1%) e cria intrigas com/entre eles (43,1%). Conclusão: Todas as estudantes apresentam alterações de comportamento no período de TPM, podendo isto influenciar em suas rotinas diárias.
A eficiência da taxa de dividendo em prever o movimento futuro das ações ou do dividendo sempre foi muito discutida, tanto no meio acadêmico como nos mercados financeiros. Analistas de investimentos defendem que a taxa de dividendo pode ser usada como estratégia para obtenção de retornos anormais; por outro lado, pesquisadores ainda têm uma visão bem contraditória a respeito do poder de previsão e da eficiência dessa estratégia. Desse modo, este trabalho busca analisar se a taxa de dividendo tem a capacidade de prever o retorno, a variação do dividendo futuro ou ambos. Foram analisados dados semestrais, em moeda original e corrigidos pela inflação, no período de 1994 a 2010, sendo a carteira do Ibovespa utilizada como proxy do mercado. Os resultados demonstraram que a taxa de dividendo é eficiente em prever a variação do dividendo por ação da carteira do Índice Bovespa. Em relação ao retorno, os resultados não foram significativos na previsão.Palavras-chave: Taxa de dividendo; Retorno ativo; Crescimento dividendo; Previsão de longo prazo e curto prazo; Vetor auto-regressivo. ABSTRACTThe efficiency of the dividend yield in predicting future changes in stock prices or dividends has always been discussed both in academic circles and financial markets. On the one hand, investment analysts argue that a dividend yield strategy can provide abnormal returns. On the other hand, researchers are still skeptical on this strategy's predictive power and efficiency. Thus, this paper aims to analyze whether dividend yield predicts stock returns, dividend changes, or both. Semiannual data, in original currency and corrected for inflation, was analyzed for the period from 1994 to 2010, and the Ibovespa was used as a market proxy. The results have shown that the dividend yield is efficient in predicting changes in dividends per share in the Bovespa Index stocks. Nevertheless, when tested for its predicting power for stock returns, the results were not statistically significant.
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