Objectives: To analyze the prevalence at birth and the spatial and temporal distribution of congenital anomalies (CAs) among live births in the state of Maranhão in 2001 to 2016. To describe demographic, gestational and neonatal variables of interest. Methods: Ecological, population-based study, using secondary data from the Live Birth Information System (SINASC). Annual prevalence of total and per-group CAs was calculated. Spatial analyzes were based on the Local Indicators of Spatial Association (LISA) and the Moran I Index, and interactive maps were generated. Demographic, gestational and neonatal variables of interest available from SINASC were described in the group of newborns with CAs. Results: 1,831,830 live births, 6,110 with CAs (33.4/10,000) were included. Higher frequencies occurred in more recent years. Spatial clusters have been observed in specific years. The prevalence of newborns with CAs was different between categories of variables considered as risk factors for this outcome. Conclusion: The prevalence at birth of total CAs was lower than expected for major human defects (3%). The temporal peak of records in 2015/2016 is probably related to the increase in CAs caused by gestational infection by the Zika virus. The spatial clusters were probably due to variations at random due to the small number of births as they are not repeated in other years. Studies like this are the basis for the establishment of CA surveillance programs.
Analisar as características epidemiológicas, similaridades e diferenças da influenza A(H1N1)pdm09 e da COVID-19 no estado do Pará, Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, com dados sobre casos e óbitos de influenza A(H1N1)pdm09 coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, referentes ao período de junho de 2009 a maio de 2010, e de COVID-19, na Secretaria de Saúde do Estado do Pará, referentes ao período de março a julho de 2020, com a última data da coleta realizada em 10 de julho de 2020. RESULTADOS: Até o momento da coleta dos dados, o Pará apresentava 124.934 casos confirmados para COVID-19, enquanto a influenza pandêmica apresentou 783. Indivíduos entre 30 e 39 anos (24,95%) foram os mais afetados pela COVID-19, com taxa de óbito maior em idosos (74,00%), enquanto o vírus Influenza A(H1N1)pdm09 atingiu mais crianças e jovens de 10 a 19 anos de idade (31,42%), com maior mortalidade entre 20 e 29 anos (26,83%). Por fim, a COVID-19 teve uma distribuição de casos mais dispersa no estado comparada à pandemia de influenza A(H1N1)pdm09. CONCLUSÃO: Tais achados destacam que o cenário relatado sobre a pandemia de influenza A(H1N1)pdm09 no Pará reflete a necessidade de modificação no planejamento estratégico que deve ser implementado frente à pandemia de COVID-19, em vista do acometimento em públicos distintos e suas diferenças fisiopatológicas.
Introdução:No mundo, estima-se que cerca de 1,8 milhões de gestantes estejam infectadas por sífilis, apesar de apenas 10% desse valor sejam diagnosticados e devidamente tratados. Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo descrever a evolução temporal da incidência dos casos e das taxas de mortalidade por sífilis congênita (SC) em menores de 1 ano, bem como comparar o impacto dessa mortalidade por regiões do Brasil, entre 2009 e 2018. Métodos:Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, com dados do Sistema de Informação e Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Resultados:A incidência de SC em indivíduos menores de 1 ano apresentou um acréscimo de 328,57% nas taxas notificadas entre 2009 (2,1/1.000) e 2018 (9/1.000). A média anual de incidência (β 1 ) por SC foi de 0,80 (IC95% 0,75-0,86; p=00006), com um coeficiente de determinação (R 2 ) igual a 0,99%. A variação média da taxa de mortalidade por SC (β 1 ) foi 0,006/1.000 (IC95% 0,005-0,008; p=0,00004, R 2 = 0,93%). A região Sudeste apresentou a maior proporção de mortalidade pela doença entre menores de 1 ano por SC, com 43,14% dos óbitos.Conclusão: Foi observada uma correlação positiva da incidência e da mortalidade por SC entre menores de 1 ano no Brasil ao longo dos anos analisados, sendo perceptível elevadas taxas entre as cincos regiões geográficas, sugerindo a necessidade de maior atenção à triagem no pré-natal e melhorias na capacitação dos serviços de saúde.
Globally, between 2–4% of live births present Birth Defects (BDs) each year. The highest rates of mortality and morbidity caused by BDs are in low and middle-income countries. In Brazil, they are the second cause of infant mortality. Therefore, the aim of this study is to report the spatial distribution of the incidence of BDs at birth and infant mortality rate due to BDs (IMR-BDs) with the Human Development Index (HDI), and the cases of infant hospitalizations in Brazil. Data were extracted from an anonymous public database, and geospatial analysis was performed using the Global Moran Index statistic. We applied the Kruskal-Willis test and the Dunn test for multiple comparisons between regions and states. We found over 11.4 million births, out of which 99,653 had BDs (incidence: 87.05/10,000 live births); 30,357 infant deaths from BDs were recorded (26.52/10,000 live births). The analysis of the spatial correlation between BDs and the HDI-2010 values for each region/state revealed a statistically significant association in two scenarios: incidence of BDs and IMR-BDs vs. HDI-2010 (p = 0.005). There was an average of 22,710 infant hospitalizations due to BDs, and the average cost for infant hospitalizations was USD $ 30,372.24. The data call attention for the need to establish services and surveillance for prevention and to improve the goals of reducing IMR-BDs and costs with child hospitalizations due to BDs. Detection of BDs at a spatiotemporal level and their geographic distributions are used to support public administrators in managing affected children.
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