Este estudo teve como objetivo apresentar, discutir e refletir sobre a formação da Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência (RCPD) e seus desafios. Foi realizada uma Revisão Integrativa, elegendo-se artigos publicados nas bases de dados da LILACS, do SciELO, do Pub Med e do Google Books. Foram incluídas 11 publicações de Instituições Públicas e 25 artigos na amostra final. Os dados foram analisados e sistematizados em 3 segmentos: a Rede de Assistência à Saúde: elementos constitutivos e organizacionais; a RCPD e as propostas de ação, desafios e fragilidades. Fatores como a capacitação permanente dos profissionais de saúde, a integração com as Instituições de Educação Superior e a organização dos serviços são necessárias para que através da subjetividade do acolhimento humanizado ocorra a transformação das ações em fatores impactantes no cotidiano da vida e na produção do processo de saúde desses indivíduos. Em que pese os avanços assegurados pela legislação, o cotidiano dos serviços de saúde ainda não reflete esses diretos. A fragmentação da rede de assistência ao paciente com deficiência não tem proporcionado a assistência resolutiva e equânime prevista, quer por falta de capacitação da equipe de saúde, quer por baixo poder de gestão dos serviços e até o baixo financiamento previsto para essa área. Fica evidente a necessidade da ampliação e qualificação do acesso à saúde a essa população vulnerável, a partir da resolutividade implementada na rede de assistência.
Introdução:No mundo, estima-se que cerca de 1,8 milhões de gestantes estejam infectadas por sífilis, apesar de apenas 10% desse valor sejam diagnosticados e devidamente tratados. Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo descrever a evolução temporal da incidência dos casos e das taxas de mortalidade por sífilis congênita (SC) em menores de 1 ano, bem como comparar o impacto dessa mortalidade por regiões do Brasil, entre 2009 e 2018. Métodos:Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, com dados do Sistema de Informação e Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Resultados:A incidência de SC em indivíduos menores de 1 ano apresentou um acréscimo de 328,57% nas taxas notificadas entre 2009 (2,1/1.000) e 2018 (9/1.000). A média anual de incidência (β 1 ) por SC foi de 0,80 (IC95% 0,75-0,86; p=00006), com um coeficiente de determinação (R 2 ) igual a 0,99%. A variação média da taxa de mortalidade por SC (β 1 ) foi 0,006/1.000 (IC95% 0,005-0,008; p=0,00004, R 2 = 0,93%). A região Sudeste apresentou a maior proporção de mortalidade pela doença entre menores de 1 ano por SC, com 43,14% dos óbitos.Conclusão: Foi observada uma correlação positiva da incidência e da mortalidade por SC entre menores de 1 ano no Brasil ao longo dos anos analisados, sendo perceptível elevadas taxas entre as cincos regiões geográficas, sugerindo a necessidade de maior atenção à triagem no pré-natal e melhorias na capacitação dos serviços de saúde.
Analisar as características epidemiológicas, similaridades e diferenças da influenza A(H1N1)pdm09 e da COVID-19 no estado do Pará, Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, com dados sobre casos e óbitos de influenza A(H1N1)pdm09 coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, referentes ao período de junho de 2009 a maio de 2010, e de COVID-19, na Secretaria de Saúde do Estado do Pará, referentes ao período de março a julho de 2020, com a última data da coleta realizada em 10 de julho de 2020. RESULTADOS: Até o momento da coleta dos dados, o Pará apresentava 124.934 casos confirmados para COVID-19, enquanto a influenza pandêmica apresentou 783. Indivíduos entre 30 e 39 anos (24,95%) foram os mais afetados pela COVID-19, com taxa de óbito maior em idosos (74,00%), enquanto o vírus Influenza A(H1N1)pdm09 atingiu mais crianças e jovens de 10 a 19 anos de idade (31,42%), com maior mortalidade entre 20 e 29 anos (26,83%). Por fim, a COVID-19 teve uma distribuição de casos mais dispersa no estado comparada à pandemia de influenza A(H1N1)pdm09. CONCLUSÃO: Tais achados destacam que o cenário relatado sobre a pandemia de influenza A(H1N1)pdm09 no Pará reflete a necessidade de modificação no planejamento estratégico que deve ser implementado frente à pandemia de COVID-19, em vista do acometimento em públicos distintos e suas diferenças fisiopatológicas.
Os autoresEste trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons -Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.O conteúdo abordado nos artigos, seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores.
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