Identificando a revista Movimento como uma instituição vinculada à história da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, nesse artigo buscamos compreender como ocorreu o processo da sua produção/repercussão, a partir do momento em que se especializou como um periódico da educação física em interface com as ciências Humanas e sociais (2003-2010). As respostas vinculadas a esse objetivo foram obtidas a partir de análises de entrevistas semi-estruturadas realizadas com editores e ex-editores do periódico, assim como com pessoas em destaque no contexto da acadêmico/científico da Educação Física Brasileira; também foram analisados documentos vinculados à produção periódica em geral à revista Movimento em particular. Pode-se concluir que o processo de especialização da revista se vinculou à tensão existente no campo acadêmico/científico da Educação Física Brasileira. O sentido deste periódico não é redutível à socialização do conhecimento, mas engloba, também, um sentido de representatividade e de avaliação/classificação no campo, com profundos vínculos com a pós-graduação, com quem tem uma imbricação visceral. Isto fez parte de um processo que se impulsiona no momento de sua especialização e outros esforços vinculados às lógicas do campo científico. A revista Movimento é, assim, produto e resultado do seu desenvolvimento e do desenvolvimento da subárea das socioculturais, onde se consolida como um capital.
Este trabalho busca compreender ‘como’ e ‘por que’ uma criança específica se mantém em uma equipe de Ginástica Artística que visa o alto rendimento. A partir de observações sistemáticas durante 9 meses na rotina de treinos da ginasta e da realização de 1 entrevista semiestruturada com a mesma, foi possível identificar 4 aspectos sobre a maneira como esta vivenciava os treinos: 1) experimentação dos limites e das possibilidades dos movimentos do seu ‘corpo de ginasta’; 2) participação ‘não passiva’ nos treinos, marcada por tensões; 3) construção de vínculos de amizades; 4) experiências para além da prática esportiva. Com base nos resultados do estudo, questionamos algumas críticas presentes na Educação Física sobre o esporte de alto rendimento na infância.
RESumoO objetivo deste estudo foi compreender as formas com que as crianças da Educação Infantil se apropriavam das brincadeiras propostas pelo professor de Educação Física e como construíam maneiras de brincar. Foram realizadas observações sistemáticas nas aulas de Educação Física em uma creche da cidade de Porto Alegre/RS e produzidos 23 diários de campo. Foi possível perceber que as brincadeiras propostas em aula eram reinventadas pelas crianças com a intenção de torná-las mais atrativas. Uma brincadeira atrativa era aquela em que as crianças ganhavam destaque, eram desafiadas e obtinham sucesso. Compreender as motivações, as formas de apropriações e os significados que as crianças dão para as brincadeiras, pode diminuir a distância simbólica entre o adulto (professor) e a criança (aluno). Palavras-chave:Crianças; Brincadeiras; Significados 1 Mestranda em Ciências do Movimento humano. UFRGS,
O MMA, artes marciais mistas, é um esporte relativamente pouco estudado na Educação Física brasileira. Portanto, esse estudo pretende compreender de que formas as relações entre os atores de uma academia de MMA são construídas e como essas mesmas relações constroem etiquetas para lutar. A partir de uma incursão etnográfica foi possível identificar a existência de relações de interdependência entre os sujeitos da equipe: o “mestre” e os “irmãos de treino”. Essas relações foram sustentadas por laços afetivos e um conjunto de etiquetas que permitiram que a equipe se identificasse como uma “família”. Dentre as etiquetas que constituíram a “família”, destacam-se os diferentes usos e sentidos atribuídos à violência.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.