As lesões cervicais não cariosas (LCNCs) são caracterizadas pela perda da estrutura dentária localizada na região próxima a junção cemento-esmalte. O bruxismo do sono é uma parafunção caracterizada pelo contato não-funcional dos dentes durante o sono, manifestada pelo apertar ou ranger dos mesmos. Considerando que uma das possíveis etiologias das LCNCs é a sobrecarga oclusal, torna-se importante a compreensão da relação entre a prevalência destas lesões e os fatores de sobrecarga presentes no meio oral. Objetivo: Avaliar a prevalência de LCNCs do tipo abfração e sua relação com o diagnóstico positivo de bruxismo do sono em uma amostra de pacientes da IMED e CEOM. Metodologia: Este foi um estudo clínico do tipo transversal, onde foi realizada avaliação observacional em uma amostra de 25 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 20 e 62 anos. O diagnóstico de bruxismo do sono foi realizado através de um questionário e exame clínico intra-oral. O diagnóstico de abfração foi realizado por meio de exame clínico intra-bucal com auxílio de sonda exploradora e milimetrada. Foram utilizados o teste exato de Fisher e Mann-Whitney para analise estatística (α=0,05). Resultados: a prevalência de lesões de abração na amostra total de dentes foi de 5,64%, sendo significativamente maior em pacientes bruxômas (8,83%) do que em pacientes sem bruxismo (1,38%) (p=0,017). A presença de bruxismo foi associada à presença de abfrações (p=0,012). Conclusão: o diagnóstico positivo do bruxismo do sono é um fator de risco, aumentando consideravelmente a chance de o paciente apresentar LCNCs do tipo abfração.
A restauração de um dente mantendo sua naturalidade sob quaisquer circunstân-cias é uma tarefa difícil, devido às complexas características ópticas que influenciam neste processo. Fenômenos ópticos como a cor do dente, sua translucidez, opacidade, opalescência, fluorescência, fonte luminosa ambiente e seus relativos efeitos de metamerismo, têm um papel importantíssimo na maneira como percebemos um dente e, consequentemente, o processo de mimetização realizado durante o tratamento restaurador. O sucesso nos resultados estéticos depende da integração de alguns fatores que se tornam críticos para tal: conhecimento de princípios básicos sobre a percepção das cores, percepção inerente a cada indivíduo, fonte de luz utilizada durante a avaliação da cor, características estruturais de superfície dos dentes e dos materiais restauradores utilizados, registro destas informações e a comunicação com o laboratório quando forem realizadas restaurações indiretas. Neste contexto, tendo como objetivo final o desenvolvimento de uma percepção mais apurada das características estéticas da dentição natural, este artigo buscou revisar a literatura com o intuito de auxiliar o clínico a adquirir o entendimento de princípios relacionados à cor, luz e as propriedades ópticas que são inerentes aos dentes,cerâmicas e resinas compostas. IntroduçãoNa odontologia contemporânea, não mais apenas a função é considerada fundamental, mas também a aparência dos dentes. Esta aparência depende de fatores culturais e de preferências individuais, pois a percepção que alguém tem de uma experiência visual específica, pode ser agradável ou desagradável; assim como o que é considerado "bonito" em uma cultura pode ser "feio" em outra. Os olhos e a boca são as referências mais comuns quando se fala em aparência ou atração facial, e quando um indivíduo fala ou se aproxima de outra pessoa, a região oral representa um papel importante (1).Diz-se que o sorriso é uma das habilidades comunicativas mais importantes de uma pessoa. Com isso em mente, o objetivo final da odontologia estética tornou-se criar um sorriso bonito, com os dentes possuindo uma proporção agradável entre si, assim como um alinhamento dentário em harmonia com a gengiva, lábios e a face do paciente (2).Entretanto, segundo Vichi et al. (2011), criar restaurações com uma aparência natural é um dos aspectos mais desafiadores da odontologia e a reprodução da cor dos dentes naturais nas restaurações é uma tarefa difícil, devido às complexas características ópticas da dentição natural. O sucesso desta criação necessita da integração de alguns fatores críticos: o conhecimento de alguns princípios básicos sobre a percepção das cores, a própria percepção que cada indivíduo tem das cores, a fonte de luz utilizada durante a avaliação da cor e, principalmente, as características estruturais e de superfície dos dentes e dos materiais restauradores utilizados. Deste modo, os clínicos que o buscam devem adquirir o entendimento
Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar visualmente a possível influência de um substrato escurecido no resultado estético de coroas com infraestruturas de dissilicato de lítio ou zircônia. Metodologia: O delineamento foi observacional, transversal e descritivo. Para o experimento, foi selecionado um paciente com necessidade de coroas totais no 11 e 21, onde um dos dois elementos deveria ser escurecido. Uma coroa de dissilicato de lítio foi confeccionada sobre o substrato sem alteração de cor. Para o elemento escurecido foram confeccionadas uma coroa de dissilicato de lítio e uma de zircônia, criando-se duas situações clínicas. Sem conhecimento de qual material foi usado, os avaliadores responderam a um questionário que comparava o resultado estético das coroas de dissilicato de lítio ou zircônia com a coroa de dissilicato de lítio sobre o substrato normal, assim como as duas situações clínicas entre si. No total, 20 cirurgiões-dentistas participaram como avaliadores. Os avaliadores julgaram as restaurações como excelentes, aceitáveis ou inaceitáveis e, após, foi realizada uma análise descritiva das avaliações. Resultados: Os resultados demonstraram que houve diferença estética entre as restaurações de dissilicato de lítio e de zircônia, sendo que o dissilicato de lítio não conseguiu bloquear a cor do substrato, mesmo sendo utilizada uma pastilha opaca (MO). Conclusão: Concluiu-se que em casos de substrato escurecido está indicada a utilização de uma infraestrutura com opacidade suficiente, como a zircônia, podendo ocorrer diferenças visualmente perceptíveis e inaceitáveis caso seja utilizado um material translúcido como o dissilicato de lítio.
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