ResumoA tecnologia digital é uma grande promessa para o ensino de Química na escola, acredita-se que a implementação dessas tecnologias produz melhoria na educação. No entanto, pouco se sabe sobre a articulação coordenada dos aplicativos para smartphone propostos para este fim e as demais representações semióticas tradicionais da Ciência e efeitos sobre a aprendizagem dos alunos. É importante acrescentar que a escola ainda não conseguiu integrar todas as mudanças da sociedade com a rápida evolução das tecnologias, afastando-se dos jovens inseridos nessa evolução. Ao professor se exige um esforço para a readaptação a essa integração, o papel desse educador deverá ser ativo e responsável no enquadramento pedagógico das tecnologias, para que possa tornar-se um meio de renovação do ensino e não apenas um mero reforço de práticas tradicionais. Atualmente, na área da Educação Química, nota-se que a informatização e os aplicativos tão acessíveis a qualquer classe da população, podem proporcionar situações de aprendizagem que acabavam restritas, pelo alto custo. Nesse contexto e, com o objetivo de conhecer os aplicativos para a Educação Química e o crescimento de sua oferta para incentivar sua adoção na educação, são trazidos, nesse artigo, os resultados de uma pesquisa sobre aplicativos para Android ® relacionados à área, realizada a partir da busca de aplicativos em repositórios livres tais como Free and Open Source Software -FOSS ® e Google Play ® disponíveis em um período de 2012 a 2016, apresentando a evolução do número de aplicativos disponíveis, os temas mais recorrentes e indicando aplicativos para a Educação Química. Palavras IntroduçãoTecnologia e educação sempre tiveram uma relação morosa, sobretudo em se tratando de sala de aula. Embora o modelo de escola tenha pouco se alterado com o passar dos anos, a cultura digital é uma realidade entre alunos e professores -o que tem desafiado a tradição. Com a disseminação dos smartphones, escolas, governos e demais instituições se voltam para potencializar essa tecnologia na melhoria do ensino e da aprendizagem. A posse destes dispositivos móveis multifuncionais pelos estudantes tem crescido exponencialmente nos últimos anos (DIXIT et al., 2011) ao passo que formas de fazer uso de smartphones na educação básica e superior têm sido exploradas, tomando como base o interesse e inovação no uso de tecnologias móveis para a aprendizagem.Observando esse avanço tecnológico que ocorre em alta velocidade, emerge a necessidade de refinamento nas competências para utilização de ferramentas digitais e acesso ao mundo virtual. O desenvolvimento dessas competências e habilidades associadas à tecnologia é importante na integração das ideias, das experiências adquiridas durante séculos, uma vez que se produzem equipamentos com grande capacidade produtiva e com baixo custo, necessitando, portanto, de mão de obra qualificada, para manusear esses equipamentos.Dentre os impactos provocados pela evolução tecnológica encontra-se o ensino nas escolas, que está diretamente relacionado aos jo...
O artigo apresenta um panorama geral sobre Ensino de Ciência na abordagem de Alfabetização Científica e uma análise minuciosa sobre os dados da avaliação do nível de Alfabetização Científica de trinta alunos. Para fins analíticos, os participantes da pesquisa foram divididos em dois grupos, sendo o primeiro com quinze alunos do terceiro ano do ensino médio; e o segundo grupo com quinze alunos do curso de ensino superior séries iniciais na disciplina de Química Geral. O instrumento utilizado para realizar essa avaliação foi o Teste de Alfabetização Científica Básica (TACB), criado e validado por Laugksch e Spargo (1996). Os resultados desse estudo contribuem para uma reflexão acerca de que a Alfabetização Científica ainda está ocorrendo ao longo da formação inicial e continuada de professores além da proposta curricular da disciplina de ensino de ciências.
A aprendizagem é um processo complexo que depende de fatores orgânicos e comportamentais. Dessa forma, conhecer a origem dos distúrbios de aprendizagem que comprometeram a assimilação do conhecimento é importante. Neste trabalho será enfatizada a discussão sobre a dislexia, um distúrbio de aprendizagem a qual acarreta dificuldades no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita. Os alunos disléxicos apresentam peculiaridades no processo de ensino e o professor deve promover práticas pedagógicas adequadas para que esses tenham equidade no processo de ensino. Percebendo a importância da disciplina de Física Moderna no currículo de Física no Ensino Médio, propõe-se neste trabalho uma atividade experimental, confeccionada com materiais de baixo custo, cuja abordagem será o efeito fotoelétrico. Ao trabalhar o experimento, o professor pode incentivar os alunos com dislexia a investigarem o que ocorre no decorrer de sua execução e, por meio de perguntas, levá-los a expressar as suas ideias prévias na tentativa de explicarem o seu funcionamento. PALAVRAS-CHAVE:Física. Dislexia. Experimento. Efeito fotoelétrico.
O presente artigo traz os resultados de um levantamento bibliográfico de artigos publicados na área de ensino de Química, mais especificamente os que se dedicam à Química Quântica. A metodologia empregada foi de natureza qualitativa, procurando pela identificação e coleta das publicações sobre este assunto na base de dados Web of Science, com emprego da expressão de busca “química quântica” e “ensino”. Como resultado, obteve-se um total de 13 artigos. Do processo analítico, concluiu-se que há uma lacuna no ensino de Química Quântica na Educação Básica, pois as divulgações acessadas trazem resultados sobre pesquisas desenvolvidas no Ensino Superior e na Pós-Graduação, assim como cursos livres, em detrimento aos direcionados à Educação Básica. Outra observação da análise é que dos 13 artigos, 11 fizeram uso de tecnologias computacionais, aplicativos, simulador ou algo do gênero para melhoria do ensino e da aprendizagem.
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